Praia e ciúmes exagerado

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Oi oi :)

Espero que gostem, boa leitura!




É tão gostosinho quando você deita no peito quentinho e perfumado de alguém e vocês ficam conversando sobre coisas aleatórias enquanto a mão da pessoa fica fazendo carinho em seus cabelos até vocês dormirem. E melhor ainda é acordar e poder admirar o quão linda é a expressão serena que ela tem dormindo. Então seus olhinhos inchados se abrem devagar e um sorriso cansado aparece em sua boca só por te ver ali, a encarando como se não fosse uma das coisas mais assustadoras que poderia existir. Aí ela te deseja bom dia com aquela voz arrastada que te deixa completamente anestesiado e, para completar, beija a ponta do seu nariz e te espreme em um abraço confortável por longos minutos, aonde não precisa dizer nada, porque só a companhia um para o outro já é o suficiente.

Eu estava muito mal-acostumado e dormir longe de Namjoon parecia a coisa mais difícil de se fazer, mesmo que, há três meses, nós nem ao menos nos dávamos bom dia. Quer dizer, eu dava, mas ele me ignorava.

Ele era terrível comigo, nem sei por que me apaixonei por ele.

Namjoon me apertou um pouco mais, como se lesse meus pensamentos e eu sorri, revirando os olhos ao ver como meu coração bobinho tinha disparado só por isso. Acho que eu sabia sim o motivo de ter me apaixonado por ele.

— Que horas você acha que a minha mãe vai vir nos incomodar? – Ele perguntou após mais alguns minutos em silêncio em que ficamos apenas nos fazendo carinhos e eu ri soprado, enfiando o rosto em seu pescoço e respirando fundo várias vezes para ficar bêbado pelo o seu perfume tão maravilhoso.

Ele era muito cheiroso, puta que pariu.

— Que horas são? – Minha voz saiu abafada e ele se remexeu, provavelmente pegando seu celular de cima do bidê ao seu lado, já voltando na mesma posição segundos depois.

— Oito e Quarenta. – Respondeu, se alinhando melhor em mim e eu proferi um palavrão.

— Tão cedo... – Resmunguei e ele riu baixinho. — Ela vai demorar um pouco mais. Quando der nove horas ela bate na porta. – Apostei, tendo que virar o rosto já que estava com ele pressionado no travesseiro há muito tempo e estava começando a ficar sem ar. — Acho que ela gosta quando ficamos assim. – Levei meu indicador até o contorno de seu rosto e comecei a trilhar linhas imaginarias, o que fez ele sorrir e fechar os olhos.

— É, ela gosta... – Respondeu, rindo baixinho mais uma vez. — Toda noite vem me perguntar como foi o meu dia e como estamos.

Me levantei, apoiando meus cotovelos no colchão para poder olhar em seu rosto. Ele o tombou para o lado e continuou com aquele sorriso filha da puta de quando sabe que atiçou a minha curiosidade.

— Isso é sério? – Ergui as sobrancelhas e ele assentiu, levando a mão até o final da minha coluna, começando um carinho ali. — Por que ela faz isso? – Minhas bochechas coraram mesmo que não houvesse motivo para fazer isso nesse momento.

— Por que você é a primeira pessoa que eu namoro? – Não pude reprimi o sorriso ao ver como ele considerava nossa relação, mesmo que tivesse falado como se fosse óbvio e eu fosse um desligado. — E também porque você ganhou toda a minha família. Até as gêmeas preferem você do que a mim. – Fez um bico e eu gargalhei.

— Você é meio duro com elas. – Eu defendi as meninas e ele me olhou indignado.

— Eu não sou não! – Teimou, ofendido, e eu ri mais uma vez.

Olhares e Promessas - NamseokOnde histórias criam vida. Descubra agora