Parabéns sereia, você não decepciona

466 37 1
                                    

Ele abre caminho para mim e eu saio descendo para procurar Alek, ando pelo navio quase todo, mas o encontro no deposito das armas, está sentado em um vulcão fumando alguma coisa, provavelmente alguma erva.

- Oi – digo me aproximando, ele me olha mas vira o rosto e não me responde, mas eu sou persistente.

- Posso sentar com você - digo me colocando bem nos meios das suas pernas.

- O que quer? - Ele me afasta.

- Você me fez uma pergunta, fiquei com peso na consciência e quero te dar a resposta – digo alisando suas cochas.

- Não quero mais saber – ele fala e se levanta virando as costas para mim, mas seguro seu braço e ele me olha com surpresa, primeira que vez que vi expressão no rosto desse homem.

- Você vai me deixar sozinha aqui, me deixou sozinha no quarto hoje de manhã, isso me deixou muito triste – digo me jogando em seus braços, coloco suas mãos na minha cintura e ele me aperta, esta lutando conta mas eu vou ganhar essa aposta.

- Eu não ligo para você bruxa, seu feitiço não vai funcionar comigo, Nevra é fraco, eu jamais cairia no seu papinho – ele fala ainda comigo em seus braços, seu rosto está próximo ao meu, ele fala de maneira ofegante, ele já cedeu.

- Tem certeza, e se eu fizer isso – digo beijando seu pescoço e ele me aperta contra seu corpo.

- Pare – ele fala rouco.

- Estamos só começando - levo minhas mãos a sua nuca e chego perto de seus lábios, eles já estão entre abertos prontos para serem beijados.

- Marj... – ele fala, mas eu o interrompo com um beijo, ele tenciona o corpo, mas logo se entrega a mim.

Ele me levanta e me coloca em seu colo, me senta no canhão e transamos ali mesmo.

Ele esta ofegante sentado em baixo de mim, ele não chega nem aos pés de Nevra, mas foi bom ter ganho de uma maneira tão fácil.

- É por isso que me chamam de sereia, só que diferente dos outros, eu não vou mata-lo, mas só por que seu capitão mandou, por que eu tenho motivos de sobra, estuprador.

Eu me levanto e ele sorri, ele se ligou que foi uma aposta, coloco minhas roupas e saio do deposito.

Saio pela porta que dá acesso ao deque e Nevra esta no leme me olhando, subo as escadas e passo por ele, sento em uma cadeira do seu lado e vemos Alek sair ainda ofegante arrumando a roupa. Nevra da uma gargalhada e me olha.

- Parabéns sereia, você não decepciona – ele fala me olhando, não aprece chateado por ter perdido.

- Pode me chamar de comandantes – digo colocando os pés na madeira do barco.

- Como quiser – ele volta a olhar para o horizonte.

- Aceito – digo e ele faz uma cara de confuso.

- O que?

- Casar com você - digo sorrindo e ele sorri para mim também.

- Não te pedi.

- Quando pedir, a resposta é sim – me levanto e passo as mãos em suas cotas, ele me olha descer as escadas e eu vou para o quarto, preciso de um banho para tirar esse cheiro de estuprador de mim.

Assim que desço as escadas vejo o magrelo conspirador me encarando, ele tem alguma coisa, preciso falar isso hoje com o Nevra, toda a tripulação esta diferente, preciso saber o que aconteceu. 

Fases da LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora