Capítulo 21

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_ser um idiota faz parte do seu charme.






Assim que Ártemis pois os pés no apartamento de Elliott, ela sabia que tinha algo errado.

Temendo não por sua vida, mas pela do amigo, a platinada entrou em um rompante na sala, pronta para encarar qualquer coisa, menos o que encontrou.

O corpo de Elliott estava preso a uma das cadeiras de dentistas, e havia sangue por toda parte.

Sem dar tempo para sua mente racionalizar aquilo e entrar em completo desespero, Art foi até o amigo, tirando os objetos que foram usados para tortura-ló, de seu corpo.

-  Por favor esteja vivo, por favor, por favor, por favor. - como se pudesse escutar a súplica da amiga, o peito de Elliott subiu e desceu em um respiração fraca. Eles o tinham deixado vivo para morrer lentamente e com o máximo de sofrimento possível.

Se Zero tivesse chegado alguns minutos atrás, ela teria encontrado os dois suecos que acreditavam, erroneamente, estarem vingando a morte do irmão mais novo. E se tivesse chegado alguns minutos depois, teria encontrado apenas o corpo sem vida de Elliott.

Tremula a velha garota colocou as duas mãos no rosto do amigo e fechou os olhos em concentração. Uma suave luz arroxeada surgiu nas palmas das mãos de Art.

Os ferimentos de Elliott começaram a se fechar ao mesmo tempo que surgiam no corpo de Zero. A platinada se esforçou ao máximo para não gritar com a dor insuportável.

Quando finalmente seus poderes curaram o homem por completo Ártemis foi ao chão, completamente exausta e profundamente ferida. Ela não curava ferimentos tão graves desde que salvará a vida da detetive amiga de Diego.

Elliott agora dormia na cadeira, ignorante de sua quase morte e da garota caída no chão ao seu lado. Art tentou resistir a inconsciência, no fundo tinha medo, pois sabia que tinha a possibilidade de nunca mais acordar, a imagem de Cinco veio a sua mente e ela não conseguiu mais resistir.

Os olhos castanhos se fecharam.





☂️☂️☂️


Diego foi o primeiro irmão a voltar para o apartamento de Mortys, tinha esperanças de Ártemis estar lá.

Precisava falar com a irmã, precisava se desculpar. Ele sabia que merecia aquele soco de Cinco, quis retirar todas as suas palavras assim que as disse, mas era teimoso de mais para admitir que estava errado.

Foi com esse pensamento que entrou no apartamento do amigo de Ártemis, Diego entrou pela entrada da loja de televisores, era a mais fácil de arrombar,  pois a única que realmente tinha a chave daquele lugar era sua irmã.

                  Öga For Öga

Foram as palavras as quais Número Dois foi brindado ao entrar. Diego não sabia se em sangue ou tinta vermelha, e sinceramente ele não queria realmente saber.

- ART?! - chamou incerto o latino, e derrepente ele já não mais torcia para a irmã estar ali.

Diego correu em disparada pela escadas. Ao chegar ao topo não foi muito difícil entender o que havia acontecido ali.

Número Dois rapidamente se abaixou até a irmã, foi com grande alívio que ele sentiu a fraca pulsação da mais velha, mas a grande quantidade de sangue que sujava as roupas de Art era o que o assustava mais.

When I'm Sixty FourOnde histórias criam vida. Descubra agora