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"- E você faz assim com as mãos, olhe bem.

Observei atento o doce rolar em suas mãos tomando forma, ela o jogou no prato cobrindo com o leite em pó ali.

- Viu? Ficou uma gracinha.

Ela apertou o meu nariz de leve me deixando sujo de farinha e eu ri.

- Para mãe, eu já entendi.

Senti suas mãos rodearem a minha cintura me tirando do chão, ela me colocou sobre a cadeira e sorri ao me sentir mais alto.

- Lavou bem as mãos?

- Sim!

- Então toma, pode fazer agora.

Coloquei as mãos em forma de concha e sorri com as cócegas do doce ao cair sobre elas.

- Agora é só moldar.

Eu fui mexendo minhas mãozinhas bem devagar para moldar o doce, era tão delicado que tinha medo de apertá-lo forte demais.

- A tia Scarlet vai gostar dos nossos doces?

- Claro que vai amor, o Félix também. Eles vão ficar surpresos com você cozinhando tão bem.

Ela me abraçou pela cintura e fiz cara feia por estar sendo atrapalhado.

- Ei mãe, me solta...

- Quer que eu te solte?

Arregalei os olhos ao ouvir uma voz grossa proferir aquilo. Olhei para as minhas mãos e não havia mais doce nenhum, senti meu coração acelerar e olhei ao redor.

Um quarto percentualmente escuro.

Percebi que estava deitado sobre uma cama e tentei me levantar, mas fui impedido por alguma coisa em cima de mim.

- Huh?

- Eu paguei por uma hora, não pense que pode dar no pé antes disso seu filho da mãe.

Me assustei caindo pra trás ao ver o grande homem em cima de mim, estávamos ambos nus e ele me encarava sedento, analisando cada medida do meu corpo.

Fechei meus olhos fortemente ao ver sua mão se aproximar de mim por baixo do fino lençol branco."

- PARE!

Levantei bruscamente me desvencilhando do lençol branco sobre mim e o joguei na parede do outro lado do quarto.

- Adrien..?

Olhei para a azulada ao meu lado apenas de sutiã coçando os seus olhos suavemente. Por um momento esqueci de qualquer coisa que pudesse me incomodar nesse mundo.

- Desculpa, por ter te acordado.

Eu deitei novamente ao seu lado acariciando seus cabelos escuros.

- Por que tiraste o nosso lençol daquele jeito?

Eu afastei minha mão a colocando no pescoço.

- É... Calor?

Ela apenas suspirou se aconchegando em mim, a forma que estava sonolenta me dava uma enorme vontade de abraçá-la.

- Teve algum pesadelo..? Sabe que pode contar comigo sempre...

Eu coloquei minha mão sobre um dos seus peitos sem ouvir direito o que ela dizia.

- Pode contar comigo sempre... Não guarde as coisas só pra você...

Ela dizia com os olhos fechados e eu continuei apalpando o seu seio sem dar ouvidos. Espero que não tenha sido nada de importante.

Uทrєαcнαвℓє II: FrαgмєทτσsOnde histórias criam vida. Descubra agora