Sentimentos que todos nós temos.

11: O encanto acaba e a Verdade prevalece!

Olá a todos!
Meu nome é Jéssica e irei contar sobre acontecimentos de minha vida que me fizeram falar aqui para vocês sobre alguns sentimentos meus.
A vida toda minha mãe, dona Catarina, queria que eu me casasse com homens mais velhos. Todo namorado que eu arrumava minha mãe era contra.
Um certo dia minha irmã chegou para mim reclamando que Luana estava falando mal dela para Marcon, seu namorado. Eu, como sempre, prestativa, não pensei duas vezes em defender minha irmã.
Eu nunca tinha visto Marcon antes, mesmo assim em um dia de festa na escola da cidade eu fui tirar satisfação com Marcon. Acabei me apaixonando por Marcon a primeira vez que o vi. E para minha irmã não desconfiar, guardei esse segredo só para mim. Só que eu não sabia que Marcon também tinha se apaixonado por mim.
Com o passar do tempo eu comecei a ter mais contato com ele e tínhamos um amigo em comum, o Guilherme, que percebeu que Marcon estava gostando de mim e armou para que ficássemos juntos. Para mim foi a melhor noite da minha vida, estava tão feliz que nem vi a hora passar. Só percebi que já era tarde, quando vi minha irmã Luana chegar fazendo o maior barraco. Quando ela me viu abraçada com Marcon aí que Luana correu e contou para nossa mãe.
Nesse dia minha mãe e minha irmã trancaram a porta e me deixaram passar a noite no quintal.
A partir daí eu decidi procurar o meu pai e pedi abrigo para ele, mesmo meu pai não tendo me registrado. Mesmo assim busquei abrigo para a pessoa que poderia ajudar. Com o tempo minha mãe viu que realmente eu gostava de Marcon. Ela veio atrás de mim e pediu para voltar pra casa, que ela e Luana tinha conversado e aceitavam o meu namoro com Marcon.

E eu namorei com Marcon por 10 meses, mesmo assim minha irmã sentia ciúmes de Marcon. Com o passar do tempo Marcon e eu nos separamos por causas de mentiras e fofocas inventadas tanto da parte da minha irmã quando da parte dos amigos de Marcon, que davam em cima de mim e eu não correspondia.
Com o passar do tempo ele veio a falecer, infelizmente. Eu continuei apaixonada por ele por um bom tempo ainda. Mas superei!

Passou mais um bom tempo e eu comecei a vender perfumes.
E um dia de Sábado fui em um bairro vizinho ao que eu morava na casa de Mayara, uma amiga, vender os perfumes. Só que eu conhecia outras pessoas lá também e saí vendendo os produtos.
Passei a ir mais vezes lá até que um dia conheci Reginaldo. As pessoas que me conheciam falaram comigo "vocês dois formam um lindo casal."
Antes eu já tinha recebido outras pedidos de namoro, inclusive de um amigo de Marcon, só que não aceitei.
E passaram semanas e eu fui entregar os produtos e receber o dinheiro das pessoas que tinha comprado na minha mão, só que eu não esperava que teria um recepção totalmente diferente das outras vezes que fui lá. A mãe de Reginaldo me recebeu com rosas na mão e a prima dele falava "dá uma chance ao Reginaldo, ele vai te fazer feliz!". Sempre pensando nos outros e não pensando em mim, comecei a conversar com Reginaldo e a sair com ele, para conversarmos e nos conhecermos melhor. Mal sabia eu que a vida viraria um cárcere privado e uma vida de torturas.
Continuei a sair com Reginaldo e um certo dia ele me pediu em casamento. Sempre pensando nos outros aceitei e levei Reginaldo para conhecer minha mãe. Marcamos o dia certo, aí ele foi, com sua mãe, na minha casa para minha mãe conhecê-lo. Quando minha mãe o viu ficou muito feliz por que era o genro dos sonhos dela, o homem mais velho que ela sempre pediu para a filha escolher e mal sabia dona Catarina que estava entregando a sua filha para um homem sem caráter.
Namoramos por mais uns meses e planejamos em comprar as coisas de casa. Estava toda feliz que iria me casar, por que nunca tinha casado e é o sonho de toda mulher se casar e ter a sua família.
No começo o casamento foi uma benção, eram muitos amigos, cúmplices e Reginaldo sempre romântico e carinhoso comigo. Com o passar dos anos Reginaldo mudou muito, começou a ter ciúmes, aquele tipo de ciúme doentio.
Reginaldo saía pra trabalhar 4:30 da manhã e ele falava que eu estava colocando outro homem na nossa cama e sempre falava que iria me matar e que se alguém soubesse das coisas que já estava fazendo comigo até a minha família iria pagar. Eu, sempre inocente, só sabia chorar. Um dia eu acordei passando mal e fui para casa da minha mãe e não falei nada. Nem sabia, mas estava grávida do meu primeiro filho. Eu vomitava muito e só queria ficar deitada. Minha mãe preocupada comigo ligou para Reginaldo e perguntou para ele o que que eu tinha, mas Reginaldo não sabia explicar. Me levaram ao médico. Lá descobriram que eu estava grávida.
O único momento que não apanhei mais foi quando estava grávida e pedi para ir para casa da minha mãe e ficar lá.
Com o passar dos dias pedi a separação a Reginaldo e contei tudo para minha mãe. Acabei aceitando fazer um negócio que jamais, em hipótese nenhuma, uma mulher pode fazer, que é o aborto, por que a criança não pediu pra nascer, independente de quem seja o pai.