Are you with me? (cancelada)

Capitulo 42.

Finn
(19:20)
Nós descemos até a cozinha para pegar algo para comer porque estávamos com um pouco de fome.
Vi que não tinha nada de bom naquela cada estão peguei uma maçã e Millie também, estávamos na bancada. Eu estava olhando para baixo. Eu tentei evitar que a gente se aproximasse de novo mas foi impossível. Meus sentimentos por ela falaram mais alto, e já deveria saber que isso ia acontecer.
Mas como eu pude ser tão idiota? Eu descumpri uma promessa e fiquei com alguém que eu não gostava, para tentar esquecer um pouco da Millie mas eu consegui tudo, menos esquecer ela. Até porque estamos juntos agora.
Mas como eu vou ficar com Millie com minha consciência pesando por ter beijado a Myla?

flashback on

-Finn? - Myla me encontra na rua

-My..Myla?

-Tá tudo bem? - ela percebe que estava chateado

-Sim. Tá tudo certo... - tento andar mas ela me para

-É por causa da Millie, né?

-Não é nada.

-Pode falar a verdade para mim. Eu te conheço faz uns meses já...

-Tudo bem, é por causa da Millie mas eu não to afim de falar sobre isso. - digo e sou surpreendido por um abraço dela

-Olha, eu não sei o que aconteceu entre vocês mas eu tenho certeza que daqui a pouco vai estar tudo bem. - ela me olha - vem cá. - vamos até um banco em uma praça. - desde que eu cheguei na escola eu me interessei por você, sabe? Mas sua amizade com a Millie era uma coisa tão forte e verdadeira que eu sabia que praticamente não tinha chances. E eu confesso que fiquei meio confusa quando vocês pararam de conversar porque, por favor, quem não ficaria. Naqueles primeiros dias eu achava que era minha chance de ficar com você. Mas você parecia mais triste do que nunca, assim como ela. E eu não queria ficar com um garoto que eu sabia que estava passando por um momento difícil por conta de outra menina. Então resolvi esperar, e olha onde estamos agora.

-Obrigada pelas suas palavras, Myla.

-Magina, eu não gosto de te ver triste.

Flashback off

E foi simplesmente aí que ela me beijou. Foi tão bizarro, foi tão rápido. Ela simplesmente me encontrou na rua e me beijou. E a pergunta é:
Por que eu deixei isso acontecer?
O que eu estava pensando?
As vezes eu só queria que eu não tivesse nascido, sabe?
Como é que eu vou falar isso para a Millie? Eu não posso esconder, uma hora ela vai descobrir.

-Alôôô Finn!! - Millie me chama

-Oi, me chamou?

-Pela décima sétima vez, sim.

-Desculpa...

-No que estava pensando? - ela pergunta e eu fico um tempo em silêncio

Millie

-Mills, eu precisava te contar uma coisa. - ele diz sério

-Que... que coisa? - pergunto preocupada 

-Bom, é que... - ele fica em silêncio e respira fundo 

-Ei, o que houve? - seguro a mão dele - Fala comigo. - passo minha mão pelas suas bochechas

-Eu fiz uma coisa muito errada. Uma coisa que eu não deveria ter feito e faz algumas semanas já que isso está me destruindo a cada dia.

-O que?

-Olha, teve um dia que nós discutimos e eu fiquei muito mal, tipo, mesmo, muito chateado. E depois da aula eu estava andando na rua, para tentar espairecer um pouco. - ele para de falar

-Finnie, você sabe que pode contar comigo!

-Eu não sei se você vai querer contar comigo depois de ouvir o que eu tenho para falar.

-Nossa... você está me deixando preocupada.

-Naquele dia eu encontrei a Myla andando na rua também. Na verdade ela me encontrou lá. E.... - ele respira fundo - ela viu que eu estava mal e conversou comigo. - Finn para de falar de novo

-Pode continuar...

-Olha, antes de eu te falar o que aconteceu. Eu quero te dizer que eu te amo muito e eu nunca faria nada de propósito para machucar seus sentimentos. Você foi a pessoa mais importante para mim nesses últimos meses. - Ele fala e sinto meu corpo gelar.

-Finn... o que aconteceu no dia? - pergunto aflita.

-A gente se beijou.

Ok, um soco na cara doeria menos do que isso. Sim, eu sei que não estávamos mais nos falando e não estávamos juntos mas sério? A Myla? Eu tenho direito de ficar chateada.

-É sério? - sinto meus olhos pesarem.

-Na verdade foi ela quem me beijou. Eu não esperava, eu estava em um momento ruim na hora. Acredite, foi horrível. E antes que venha me falar um monte de coisa, quero que saiba que todas as horas do meu dia as lembranças desse dia invadem minha mente e eu tenho vontade de sumir, eu penso em você toda vez. Entendo completamente se não quiser me perdoar, eu também não me perdoaria.

-Uau. - digo depois de um tempo em silêncio

-Por favor me desculpa eu não queria...

-Tá tudo bem. - o interrompo - só me deixa ficar sozinha por um tempo por favor. - digo e subo as escadas do seu quarto.

Me deito na cama do Finn. Deixando minhas lágrimas tomarem conta do meu rosto. Afundo a minha cabeça no travesseiro e dou um grito, tentando fazer com que a dor saia de dentro de mim. Eu sinceramente cansei de sofrer por Finn. Cansei muito.
Mas alguém me explica o que eu faço se ainda o amo demais?
Bem que Sadie sabia que tinha algo a mais nessa história. Eu deveria ter parado para pensar antes de ter entrado na sala de aula aquele dia.
Se bem que eu não posso ficar tão chateada, nós não éramos nada aquela época e eu tinha acabado com a aposta em uma briga nossa....

flashback on

-Uhum, então você pensou em mim quando a Myla entrou na escola? Ou só pensou em você e em seu ciúminho?

-Um, eu tinha e ainda tenho muito motivo para ter ciúmes dessa periguete, muito mesmo...

-M...

-E você sabe disso - ela me interrompe - sabe muito bem! - ela respira fundo e limpa algumas lagrimas que escorriam - dois... - ela ja começa com uma voz de choro - Se você quer tanto assim, ok, eu acabo com essa promessa! - ela já começa a chorar mais - Pega a Myla, beija ela, faz amor com ela, aliás, não só com ela, se quiser beijar todas as meninas da escola, beije!Eu não tenho mais nada a ver com isso, ou melhor, nunca tive né. Você sempre teve essa fama de pegador da escola e eu nunca me importei, NUNCA!Agora, eu sou obrigada a "beijar" um menino que você sabe que eu não gosto, nunca gostei e pronto, você já vira esse babaca que me trata como se a gente fosse inimigo.

Flashback off

-Millie? - ouço a voz de Finn do outro lado do quarto