O Reino dos Vampiros

Um Novo Rei, Um Novo Reinado

Estou reunido com os Generais e Comandantes do exército real. Enzo está do meu lado. São 5 generais e 9 comandantes. Gillius não é um comandante comum, ele é o comandante supremo, cargo inventado pelo próprio rei Otolon, elevando a patente de Gillius o mais alto possível. 

Corro o olho pela sala, vampiros de armaduras rodeiam a mesma fortes e robustos, aparentemente alguns deles bastante velhos. Explico a eles a situação dos lobisomens e sobre a nomeação de Enzo. 

- Mas este cargo foi prometido à Louis! - disse o que aparentava ser o mais jovens dele. Sua voz é tão firme e ele se referiu a mim com tanta coragem e exclamação que cheguei até ter uma certa admiração pelo rapaz. 

- É neste tom que você costuma tratar seus superiores? - pergunto, olhando agora exclusivamente para o vampiro. - Qual é o seu nome e sua patente.

- Me chamo Eliaah, meu rei e sou General Master. 

- Não é mais. - digo com frieza, ainda encarando Eliaah, estudo seus movimentos à espera de alguma negação, mas ele nada faz. - Estou lhe rebaixando para General Júnior, eu o quero ao meu lado, assim como Enzo. 

- Ao seu desejo, Majestade, mas realmente será um desperdício  se... 

- Cale-se! Eu lhe respondi, não estou interessado em conversar. Gillius, fale-me um pouco mais sobre este.

Gillius ficou de pé, e só então que reparei os outros presentes na sala. Eles estavam calados, quase petrificados e com os olhos arregalados, assustados. Por quê? 

- Majestade este é o tão conhecido Conde Empalador.

- Ah, sim. - volto novamente a olhar para o Conde. Sei da história dele. Um nobre, portador de grande fortuna e exército, porém decidiu congelar sua fortuna no banco e doar o exército para o reino em troca de uma patente. Tem amor pelo oque faz e luta como ninguém. Dizem que ele consegue derrubar cerca de 15 vampiros. É incrível, uma lenda, mas eu já dei minha ordem e não pretendo desfazê-la. 

- Pois bem, será bom então tê-lo ao meu lado, Conde. Senhores, preparem cem mil soldados, partiremos depois de amanhã para a pegarmos os malditos lobisomens. 

- Mas meu rei, o inverno acaba... hoje. 

- Ah, sim. Tinha me esquecido disso. Teremos que atacar durante a noite, a não ser que chova. - penso no bruxo, vou testá-lo. 

- Preparem então os soldados para partirem depois de amanhã, durante a noite. 

A reunião acabou. No caminho de volta para o palácio, Enzo me abordou sobre como eu havia tratado o Conde.

- Giovanni, ele é o mais conhecido e temido soldado do reino, ele é o grande empalador. Não poderia tratá-lo assim. 

- Eu sou o rei, Enzo. O trato como eu bem entender. 

- Ao que me parece, com todo respeito é claro, o poder está lhe subindo a cabeça.

Não o respondi. Chegando no palácio, mandei que Trevo me trouxesse um estilista e um me apareceu de quase imediato. Foi traçado a minha armadura, e é claro que eu vou para a guerra. Não serei um daqueles reis que apenas manda seus súditos fazer. Eu gosto de estar junto com o exército, mostrando que sou igual a eles e não totalmente superior. Todos sangramos, todos podendo morrer. O desenho da armadura fora enviado ao criador e então tirei o resto da noite para descansar. Dormi o dia e a tarde toda.