Um Novo Rei, Um Novo Reinado - Parte 2

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O vento sopra forte, o céu está carregado, prestes a chover. Estou montado em meu cavalo. Enzo se encontra montado ao meu lado direito e o Conde Empalador do meu lado esquerdo. Atrás de nós está Gillius e mais cem mil soldados. Cinco mil montados à cavalos e os demais a pé. A minha armadura ficara exatamente como foi desenhada para ser. É toda negra, com exceção de um ''W'' desenhado ao peito em cor roxa. Uso uma capa também roxa, feita de veludo. Não é um roxo normal, é um roxo limpo, quase inexplicável é a beleza de tal tom. 

- Sorte a nossa a chuva estar a caminho, meu rei. - disse Enzo, segurando com firmeza a rédea, tentando controlar seu cavalo. A chuva foi obra de Anakin, a pedido meu. Chamei o bruxo e perguntei se ele poderia fazer chover, pois seria melhor e mais vantajoso atacar os lobisomens durante o dia, pois aposto que os lobisomens pensam que usamos o dia para descansar. Realmente usamos, mas isso é uma tática, eles nunca esperariam por um ataque diurno. 

Avisto um vulto se aproximando de nós em alta velocidade. Deve ser o espião, sim é ele. 

- Vossa Graça. - ele fez uma longa reverência e em seguida voltou a falar:

- Todas as bombas foram armadas nos pontos vulneráveis, como o senhor ordenou. Assim que ativarmos toda a terra cederá. 

- E estamos longe o suficiente? Estamos seguros da explosão que virá? 

- Sim, meu rei. 

- Certo. Volte para o reino e fique em segurança. Você e os outros espiões enviados nesta missão receberão as mais altas honrarias do rei. Conde, informe a Gillius que as bombas devem ser acionadas e volte para cá. Quero-o ao meu lado. - o espião faz outra reverência e some, correndo na mesma velocidade em que vinha. O Conde empalador virou com seu cavalo, seguindo á galope em direção à tenda dos comandantes e generais. Volta alguns minutos depois, e é necessários mais alguns outros minutos para que as bombas comecem a explodir.

O solo em que estamos começa a tremer, e olhando mais para frente, podemos ver o chão despencando, afundando. Pontos negros começam a sair do solo, são eles, os lobisomens. Levanto minha mão ao alto com os punhos fechados. Ouço batidas de botas, certamente isso é um sinal de que os soldados bateram continência, prontos para a minha ordem.

- ATACAR! - levanto meu indicador ao alto e em seguida aponto para onde os lobisomens estavam a sair. Cascos de cavalos, gritos de guerras, tinir das espadas sendo tiradas de sua bainha são as coisas que pude ouvir. Dou um tapa na bunda de meu cavalo, ele se ergue sobre duas pernas e corre para frente, cavalgando rumo aos lobisomens. Vultos nos passam, são os vampiros que não estão montados. A velocidade um vampiro é muito superior ao do cavalo. 

Os gritos começam, os lobisomens perceberam o ataque e estão se transformando, outros estão pegando também espadas, machados e escudos. Espadas tilintam, lobisomens são mortos. Vampiros são mordidos. A mordida de um lobisomem é fatal para um vampiro e vice versa. Chego à confusão, retiro minha espada da bainha e a levo em direção a cabeça de um lobisomem qualquer. Ao colidir com a minha espada recém afiada, a cabeça do lobisomem se parte ao meio. 

- Ora, eles estão ficando com toda a diversão! - digo, olhando mais adiante a luta  que  3 vampiros estava a travar com alguns lobisomens. Pulo de meu cavalo seguindo até tais, no meio do caminho ataco outro lobisomem, matando-o. 

- Deixem alguns para mim, seus ingratos! - os vampiros riram. Esse pequeno grupo de lobisomens não estavam transformados, estes usavam as espadas e machados. Lutavam bem. Sigo até um vampiro caído, pego a sua espada e me posiciono, em posição de ataque. Duas espadas em mãos, o vento sobra com força, fazendo com que minha capa dance no ar. Solto um grito de prazer e corro em alta velocidade à dois lobisomens, cortando-os ao meio. De imediato ataco outro, em um golpe de cruz. Ele defende, pode ser injusto eu usar duas espadas, mas um bom guerreiro poderia me derrotar, é claro. Ou não. Enquanto o lobisomem ergue para me atacar por cima, eu furo sua barriga, cortando suas entranhas e subindo até o crânio. Seu corpo estava quase dividido ao meio. Ouço um uivo, sigo com minha cabeça em direção ao som e me deparo com um lobisomem no ar, provavelmente acabara de dar um pulo, estava com sua coba aberta à poucos centímetro do meu corpo. Vou ser mordido!

Uma lança atravessa o crânio do lobisomem, lançando-o para o lado. Me viro e vejo o Conde Empalador. Ele tinha atirado a lança, ele me salvou. 

A batalha durou por três horas, a chuva veio, mas veio com força. Poucos lobisomens sobreviveram e eu dei a ordem de capturá-los. Pretendo prendê-los para adquirir novas informações sobre a espécie. Os navios com as mercadorias que eu encomendei do Imperador Jordan já deve estar a caminho. Os helicópteros, as armas, carros virão todos em navios, meus navios e o restante virão em navios do imperador. 

A vigem de volta foi difícil, não só por estar a cavalo, mas também por esperar pelos passos dos lobisomens. Eles não são tão rápidos na forma humana. Sorte nossa que o reino não está tão longe. 

- Meu rei. - Gillius se aproximou de mim, estava diferente, acho que não sabe como me dar a resposta, me dizer o que veio a falar.

- Sim, Gillius? Algum problema com os soldados? Sei que perdemos muitos, mas eles serão lembrados como heróis e...

- Vossa Majestade, o seu reinado pode estar em perigo... Zennon, o Duque Zennon Habbor está juntando um grupo de lordes (geralmente os lordes são aqueles que tem homens que tem pequenos exércitos ao seu comando) no sul e enviando cartas para os outros lordes de todo o reino pedindo para se juntarem a ele.

- Se juntar a ele? Não entendo onde quer chegar, Gillius. 

O meu cavalo pisou em um buraco, jogando um pouco do seu peso para o lado, quase me fazendo cair, mais eu o inclino e continuo quando me assusto com as seguintes palavras de Gillius:

- Vossa Majestade, o Duque Zennon está juntando um exército para lutar contra o senhor. Ele quer tomar o seu lugar no trono.

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Lembrem-se de apertar na estrelinha, caso gostaram :D

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