A tarde chegou, estou descendo juntamente com Lucrécia. Temos que voltar para casa, terei que passar na fábrica para preparar o túmulo e fabricar os tubos que vão dessecar o rei. O trajeto de volta para casa foi difícil, devido a grande quantidade de neve no caminho.Chegamos. Dou um leve beijo em Lucrécia, mal da tempo de entrar em casa, e saio quando recebo um escravo de Stylers que vem me enviar uma mensagem. Stylers quer me ver. Pedi que Enzo preparasse o meu cavalo e o dele. Tomei uma taça de sangue, troquei de roupa e desci novamente, rumo à mansão Stylers. Em minha companhia estava Enzo e outros 10 soldados. Uma serviçal veio me cumprimentar com uma reverência. Sigo-a para dentro da casa. A mansão é imensa, bem decorada. A Sra. Stylers tem bom gosto. Razar Stylers vinha descendo a escada. Fez uma breve reverência para mim e pediu a serviçal que nos trouxesse algo para bebermos. Ela obedece.
- Lorde Stylers, passa longe de mim querer sua companhia, mas tenho assuntos reais para tratar, então se puder ser mais rápido eu agradeceria. - Razar pareceu um pouco ofendido, então abriu a boca, começando a falar.
- Não gostei de sua atitude, Wulfric. Pegou meus escravos e não me devolveu. - Stylers falava com tanta tranquilidade como se não estivesse indignado, mas posso sentir o ódio em seus olhos.
- Apenas segui a lei do rei. Seus escravos fugiram e foram pegos em meus terrenos, ou seja, eles pertenciam a mim.
- Eles foram pegos na floresta! - agora o tom de voz de Stylers aumentou.
- E que diferença faz? Você ainda teve sorte que fui generoso o suficiente para lhe devolver as armas que os rebeldes roubaram!
- Uma óva! - agora Razar apontava o dedo para mim, seus dentes rangiam. - Seguindo a lei do rei? essa lei ninguém mais a segue, Wulfric!
- Mas não deixa de ser a lei. - digo, mantendo meu tom de voz padrão. Sinto Razar ficar com medo, pois não aumentei e nem demonstrei medo, nervosismo, nenhum sentimento. Isso é uma tática minha para intimidar meus inimigos, sempre funciona.
- Isso não vai ficar assim, Wulfric, eu prometo! - ele termina. Posso sentir o tremor em suas mãos. - Só quero que lembre que está falando com um duque, lorde Stylers. - dou um última palavra, me virando de costas, prestes a sair do local. Ouço um vulto, sou empurrado para frente com tanta força que voo ao ar, batendo na parede, fazendo um grande buraco. Caio em pé, fico ereto. Razar havia acabado de me atacar. Deixo meus caninos à vista, meus soldados aparecem na porta e desebanham suas espadas. Dou sinal para ficarem parados. Alguns dos soldados de Razar também apareceram. Sua esposa também.
- Está ficando louco? Atacando um superior, Stylers? - ele não respondeu, veio em alta velocidade contra mim. Uso uma de minhas mãos para segurar uma dele e uso a outra para dar um único, porém forte soco no estômago. Ele cospe sangue, se levanta e voltamos a lutar. Eu tenho a vantagem, sou bom em luta de corpo a corpo. Razar tenta me dar um soco no rosto, eu seguro o seu pulso e o quebro, mas ela faz outra tentativa com sua mão vaga e consegue. A luta dura por um pouco mais que um minuto. Luta se cessa quando consigo prender Razar num clássico mata leão e quebro seu pescoço. Sei que ele não está morto, um vampiro só morre quando é atingindo no coração por uma estaca de madeira, ou é decapitado.
- Avise ao seu marido que isso não vai ficar assim. - meu tom padrão, sem sentimento continua o mesmo. Patricia Stylers, a esposa de Razar responde com um simples aceno de cabeça. Giro meus calcanhares, retirando-me da mansão em pequenos, porém não muito lentos passos. Meus soldados me seguem. Não tenho tempo de voltar para casa para me trocar, então sigo à galope até a fábrica mais próxima. Envio um de meus soldados para dar ordens para duplicarem a proteção do meu castelo. O duque Zennon, agora Stylers. Ao que parece minha lista de inimigo começa a crescer. Chego à minha fábrica principal.
- Tintus, meu caro. Temos muito oque conversar. - Tintus é o diretor de todas as minhas fábricas, ele tem sempre boas invenções e inovações. Me fez ganhar milhões de moedas de ouro e agora não escolho ninguém mais do que ele para me ajudar a preparar túmulo do rei. Trabalhamos durante horas, criamos plantas para dois túmulos: um para o rei e outro para sua rainha. Decidimos implantar os cubos para dessecar os corpos dentro do próprio túmulo.
- Certo. - terminamos a planta, estamos exaustos. Na verdade já fazem dois dias que não durmo direito. - Tintus prepare suas coisas, vamos para a capital amanhã preparar tudo para o funeral do rei. Apareça lá em casa às dez.
Cavalgando para casa, eu e meus soldados temos o caminho impedido pelo pequeno exército de Stylers, pequeno mesmo, acho que nem chega a ser um exército, mas o número deles são bem maiores que os soldados que então em minha companhia.
- Belo dia, não? - Stylers está olhando para mim. O corpo dele já tinha se regenerado. Eu soube que ele tem cerca de 654 anos, é mais velho que eu. Quanto mais velho o vampiro é, mas forte ele fica. E ele levou uma bela surra minha, com certeza está ofendido. Ele trouxe consigo seu pequeno exército, então com certeza só tem uma coisa que ele quer fazer agora. Me matar.
- Mas que desarmonia, concorda? - digo, não perdendo a pose, nem tirando os olhos de Stylers.
Ele desce do cavalo.
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O Reino dos Vampiros
Teen FictionUm conto. O mundo estava em guerra entre vampiros, lobisomens e humanos. Giovanni Wulfric, um lorde de uma família militar, que após a morte de seu pai herdaria todos os títulos no mesmo. Nasceu e cresceu em um reino próximo ao do que os vampiros c...