̶R̶̶E̶̶N̶̶E̶̶G̶̶A̶̶D̶̶A̶ - Naruto Uzumaki

ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 22 - ɴᴀ̃ᴏ ᴅᴇsɪsᴛᴀ ᴅᴇ ᴍɪᴍ

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“ᴇᴜ ɴᴀ̃ᴏ ᴠᴏᴜ ᴅᴇsɪsᴛɪʀ ᴅᴇ ɴᴏ́s, ᴍᴇsᴍᴏ ϙᴜᴇ ᴏs ᴄᴇ́ᴜs ғɪϙᴜᴇᴍ ᴠɪᴏʟᴇɴᴛᴏs. ᴇᴜ ᴇsᴛᴏᴜ ᴛᴇ ᴅᴀɴᴅᴏ ᴛᴏᴅᴏ ᴏ ᴍᴇᴜ ᴀᴍᴏʀ. ᴇᴜ ᴀɪɴᴅᴀ ᴇsᴛᴏᴜ ᴏʟʜᴀɴᴅᴏ ᴘᴀʀᴀ ᴄɪᴍᴀ.”

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Flahsback °

— Obrigada. — Agradeço a mulher da loja de tintas, organizo os potes dentro de uma sacola e me retiro do local.

O sol logo se põe, nuvens cinzas indicam a chuva que logo começará, e para mim é melhor ainda, assim poderei ficar em meu quarto pintando e ouvindo o som confortável que ela traz.

Cantarolo uma melodia na minha cabeça enquanto ando até em casa. Avisto o portão de entrada, onde todo Clã Rikai mora, ao chegar mais próximo estranho não ver ninguém, mas suponho que seja pelo tempo nublado.

Caminho entre as ruas, as lojas estão abertas, e mesmo assim não tem ninguém. Ando mais um pouco, meus olhos se arregalam, as sacolas de tintas caem no chão, estão todos mortos? Um trilha de corpos... todos eles. Mexo minhas pernas trêmulas indo até o caminho de casa, não tem sequer alguém vivo? O que aconteceu aqui?

Ao olha a cena a minha frente, meus joelhos fraquejam me fazendo cair, o som dos meus soluços ecoam pelo lugar frio, me aproximo dela levando minhas mãos até seu rosto pálido, tento escutar seu coração mas ele já não bate mais, e toda aquela alegria emitida em seu rosto se foi com tudo o que eu tinha, como tudo isso aconteceu? Por que a minha mãe? Por que toda minha família? Minhas lágrimas caíram em meio tanto sangue derramado.

— Nee-san.... — Escuto uma voz baixa me chamar.

Flahsback of°

Abro os olhos sentindo o suor frio descer pelo meu rosto, tento mexer minhas mãos mas lembro que tanto ela quanto meus pés estão amarrados.

— Não tem muito o que podemos fazer...

— Apesar de ser preciso, temos que ser cuidadosos, ela é só uma criança...

O eco das vozes me deixam mais irritada por causar pontadas em minha cabeça. Sou tirada da cadeira, não consigo enxergar por quem pela minha visão embaçada.

— Vamos tentar outra vez... — Um deles diz.

Não consigo dizer aonde estou, parece ser uma espécie de cápsula, agora podendo ver um pouco mais, um homem loiro vem até mim, colocando a mão na minha cabeça, a dor de detestável retorna e a visão se apaga novamente.

— Nee-san... Nee-san... — A voz foi ficando cada vez mais alta me causando uma dor de cabeça. — Nee-san....

Abro os olhos com rapidez, tento acalmar minha respiração ofegante, passo a mão por cima do meu peito onde começa a doer, causando fadiga. Ao olhar o quarto me lembro onde estou. As paredes cinza, como todo resto é.

Não posso dizer ao certo quanto tempo estou aqui, mas é reconfortante saber que aquele homem loiro não conseguiu tirar nada de mim, se me lembro bem seu nome é Inoichi Yamanaka, claro, ele mesmo citou isso. Mas, algumas memórias ainda foram para eles, e de certa forma não consigo me livrar delas agora. Droga, isso dói.

Me levanto da cama e me sento no chão escorando minhas costas na grade, eu acredito que não tenha muita força para conseguir sair daqui, não agora. Ouço passos vindo em direção a cela e rezo para que não seja ele novamente, ter outra sessão daquela vai acabar com minha cabeça, se isso fosse possível. Mesmo que Inoichi demonstrou odiar fazer o que fez, como ele disse mesmo? Ah!
“Ela é só uma criança, ainda tem a idade da minha filha, invadir sua mente assim sabendo dos danos me deixa frustrado”