̶R̶̶E̶̶N̶̶E̶̶G̶̶A̶̶D̶̶A̶ - Naruto Uzumaki

ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 14 - ᴠɪʟᴀ ᴏᴄᴜʟᴛᴀ ᴅᴀ ɴᴜᴠᴇᴍ

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“ᴇssᴀ ɴᴏɪᴛᴇ ᴇsᴛᴀ́ ғɪᴄᴀɴᴅᴏ ᴇsᴄᴜʀᴀ
ᴇᴍ ʙʀᴇᴠᴇ ᴀs ᴇsᴛʀᴇʟᴀs ᴄᴀɪʀᴀ̃ᴏ ᴘᴀʀᴀ ɴᴏs sᴀʟᴠᴀʀ.”
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Respiro fundo e concentro mais chackra nas mãos.
Konan cria mais papéis, e dessa vez são o dobro de antes, e pra piorar explosivos.

Desvio dos primeiros atirados pela frente, mantendo minha concentração em foco consigo saltar para o lado e não senso atacada pelos que vieram atrás.
Certo, agora é hora de usar meu novo jutsu. Crio um clone meu e deixo ele para cuidar dos papéis.

— Mizu Kiri no Yaiba. — Uma espada feita 100% de água, controlada pelo meu  chackra aparece em minhas mãos. Mesmo sendo uma espada feita de água, faz danos e possui a mesma resistência de uma espada normal. O clone foi desfeito, aponto a arma para Konan sem atingi-la, e fim de treino.

Consegui repelir todos seus ataques e me aproximar o bastante dela. Dominar o estilo água foi algo que estive trabalhando bastante, e foi bem complicado no começo. Agora, já tendo um certo conhecimento do jutsu posso começar a estudar formas de usar com o estilo vento.

Ela sorri, desfaço a espada e permaneço em sua frente, seu olhar abaixa até meu pescoço.

— É um belo colar. Comprou em algum lugar? — Pergunta.

Levo minha mão até o colar, passando meu dedo indicador no mesmo.

— Ganhei. — Respondo baixo. Seu olhar está curioso em mim, e não preciso de  nada pra deduzir que devo dizer de quem.

— Eu conheci uma pessoa. E acho que ela descobriu a data do meu aniversário. — Dou de ombros.

— Deve ser alguém especial pra você. — Comenta, ajeito alguns fios de cabelos um pouco envergonhada.

— É, creio que seja. — Sorri fraco e coloco o colar dentro do manto.

— Não devo me preocupar com isso, estou certa? — Questiona. Começamos a caminhar de volta para casa.

— Não. Pode ficar tranquila. — Falo segura.

Eu não faria nada que prejudicasse eles, não seria ingrata a tal ponto, e incluo Naruto nisso também.

— Não sei se é só algo da minha cabeça, mas sinto que está diferente Ayumi. É essa pessoa? — Indaga.

E não sei como me sinto para contar tudo o que houve naquela missão, até antes dela. Mas Konan está sempre disposta a me ajudar, e eu nunca me sinto pressionada por ela. Gosto de estar em sua companhia e saber que não terei problemas em contar sobre algumas coisas.

— Sabe, andou acontecendo muitas coisas nessa missão. O meu pai, Yoshiaki retornou e bom, ele quase me matou. Estive pensando se ele pelo menos pensou que eu era sua filha, mas não acho que isso foi possível. E essa pessoa...— Indico o colar e retorno a dizer. — Me salvou dele, e me ajudou quando estava fraca por conta do veneno. Eu não sou a pessoa mais forte do mundo Konan-neesan, digo física e mentalmente, nem estou perto disso, mas ele me motiva a ser melhor, mesmo sabendo que finjo não ligar. — Termino de dizer e suspiro. Isso não é nem um por cento do que houve desde que conheci Naruto.

Ser muito comunicativa não é comigo. Não porquê não quero responder, mas aprecio o silêncio e às vezes ele tende a ser a melhor opção. Ainda estou aprendendo a me expressar e acho que isso vai demorar.

Pela segunda vez, a vejo sorrir. Algo raro em sua face, mas ela o faz.

— Fazia muito tempo que você não me chamava de neesan. Ayum-chan, certos acontecimentos nos fazem amadurecer.— Ela passa sua mão em meu cabelo, e volta a caminhar.

Mordo o lábio inferior e procuro uma resposta, quero dizer que essa pessoa é uma que ela e Pain se interessam e logo estarão a procura. 

— Mesmo assim...temos um plano pra cumprir. Já faz um tempo que estamos lutando pra cumprir a missão dos Jinchuurikis. O acontecerá depois? Se a idéia de Pain falhar, não teríamos matado inocentes por nada? — Pergunto.

Novamente voltamos a esse assunto. Não consigo deixar de me sentir insegura e incomodada, me sinto aflita em pensar que tudo pode dar errado e o mundo continuar sendo esse caos.

— Há coisas que são necessárias fazer para um bem maior. Sacrificamos a vida dos Jinchuurikis para um dia, alcançar a paz.

— Se existe algo que me possa me atrapalhar com o plano, eu deveria evitar?

— É o correto. A pessoa em que se referiu antes, se for ela, pense em como a mesma ficaria em um mundo melhor e livre do ódio. Se ela estiver de algum modo interferindo de forma negativa, peço que se afaste. — Responde gentilmente.

Isso podia até ser verdade, lutar pela paz pra fazer do mundo um lugar melhor para alguém importante. Mas devo ter me esquecido que essa pessoa faz parte do plano, logo não haverá como pensar nela nesse mundo.

O silêncio se estendi até chegarmos em casa. Mais tarde, naquela noite, fui me deitar. Não consegui fechar os olhos nem por um segundo, passei o tempo ocupada pensando em como seria daqui pra frente e sobre o que estou disposta a fazer.

...

— Tem certeza de que quer fazer isso? Pain não se interessa mais em saber sobre essa relíquia. — Konan pergunta assim que peço pra retornar a Vila Oculta da Nuvem.

Um lugar pequeno — assim como nossa Vila —, e bem discreto. Sei que uma hora ou outra Kima pode retornar, eles não deixariam ela longe por muito tempo.

— Não é sobre o Pain. Dessa vez, sou eu que quero ir atrás dessa relíquia. E quero fazer isso antes que meu pai o faça.

Estou convicta que meu pai está atrás de Kima, ou qualquer coisa relacionada a isso. E não confio em deixar algo tão grande em suas mãos, então se alguém deve achar isso e acabar com esse poder eu mesma tentarei o fazer.

Vou ir atrás de Kima, e consequentemente atrás da relíquia, irei impedir Yoshiaki de fazer suas maldades. E depois quem sabe decidir o que farei sobre o plano da Akatsuki.

— Então, tudo bem. Confio em você e sei que fará o correto. Mas peço que tome cuidada, está bem? — Ela pergunta e se vira me olhando.

— Está bem.— Concordo.

Após arrumar minhas coisas, saio de casa e vou a caminho da Vila. Estou planejando cada ato detalhado na minha cabeça, errar agora não será uma opção.

Vou tentar ao máximo impedir que Yoshiaki faça mais erros.

O frio começar a paira sobre o lugar, o céu toma a cor cinza misturado com um azul claro, e o vento fraco e gélido bate em meu rosto.

A Vila parece mais silenciosa que antes, me arrisco dizer. Entro no local, e ando em passos devagar. Observo todo lugar, as expressões em cada rosto não me é estranha, na verdade me parece até familiar. A Vila da Chuva é a mesma coisa, pessoas com expressões entristecidas ou com medo.

— Eu me lembro do rosto dela. Tenho certeza !!!

— Sim, eu a vi esses dias. Eles estavam atrás da nossa preciosa salvadora.

— Devemos matar ela.

Escuto com atenção as falas dos moradores voltadas a mim. O que está acontecendo aqui?

Mais cochichos são ouvidos, tento não ligar e permanecer tranquila. Eles estão assustados e olham cada movimento meu .

— Ei garota. Me fale, pra onde vocês levaram a nossa Kima? — Um mulher mais madura aparece. Ela vem com coragem até mim, mas seus olhos estão cheios de lágrimas.

Levaram a Kima?

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Olaa, mais um cap. Espero que gostem. Estamos dando início a um arco da fanfic direcionado a essa tal relíquia e logo sobre os planos da Akatsuki.

O que vocês acham que aconteceu com a Kima?

Muito obrigada por lerem, eu fico muito felizinha.

Jaa ne!!♥️♥️