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“ᴇᴜ ᴛᴇɴʜᴏ ᴍᴏʀʀɪᴅᴏ ᴛᴏᴅᴏs ᴏs ᴅɪᴀs ᴇsᴘᴇʀᴀɴᴅᴏ ᴘᴏʀ ᴠᴏᴄᴇ̂
ϙᴜᴇʀɪᴅᴏ, ɴᴀ̃ᴏ ᴛᴇɴʜᴀ ᴍᴇᴅᴏ
ᴇᴜ ᴛᴇɴʜᴏ ᴛᴇ ᴀᴍᴀᴅᴏ ᴘᴏʀ ᴍɪʟ ᴀɴᴏs
ᴛᴇ ᴀᴍᴀʀᴇɪ ᴘᴏʀ ᴍᴀɪs ᴍɪʟ”
。☆✼★━━━━━━ - ━━━━━━★✼☆。A Vila da Chuva, apesar de tantos anos ter se passado, não mudou muita coisa. Bom, a chuva ainda continua.
Passo pelo rio bem conhecido e ando vagarosamente pelas ruas. Aquele senhor de que Boruto falou, tive a sensação de que ele poderia ser daqui, o lugar onde vivi metade da minha vida.
Uma menina pequena vem correndo em direção minha, ela não me vê quando tromba com meu corpo. Seus olhos castanhos se encontram com o meu, e logo a mesma ri pedindo desculpas. É engraçado, conseguido ver olhares felizes e até ouvir risadas. Aqui tudo era sombrio demais, até mesmo as crianças. Um lugar triste, mas é confortável saber que tudo pode mudar.Meus passos ecoam ao pisar nas poças, envolvo melhor a capa entorno do meu corpo já que o frio presente faz questão de piorar.
—...Ayumi Rikai, não demorou muito para que viesse atrás de mim. — Uma voz mais madura que quase não é ouvida.
Por cima dos ombros, vejo um senhor se aproximando com lentidão.
Ele para em minha frente, finalmente erguendo a cabeça para me olhar.— Quem é você? — Pergunto, mantendo uma distância boa dele.
— Ah claro. Que modo o meu, não me apresentar. Sou Yoydo, eu era da organização do seu pai, Yoshiaki. — Ele explica, rindo um pouco como se o passado tivesse ainda aqui.
— O que você quer? — Questiono.
— Sei que deve estar se sentindo irritada, eu contei coisas para seu filho que era pra você ter contado.
— Só estou interessada em saber o motivo de ter falado com ele, Yoydo. — Digo, comprimindo os lábios.
— Ah tudo bem. Eu só estava querendo achar um jeito de chamar sua atenção, assim que soube que tinha um filho não pude perder a oportunidade.
— Você conseguiu minha atenção, pode falar o que quer.
— Os poderes, você vai passa-los para seus filhos? — Pergunta, me fazendo juntas as sobrancelhas.
— É escolha deles.
Sei que uma hora ou outra iria contar sobre os Rikais e seguido a Yamiflore, iria prepara-los e se caso quisessem, treina-los. A Yamiflore nasceu para proteger nosso clã que vivia na Vila da Areia, agora que não temos mais isso me pergunto o porquê de ainda ter ele. Talvez, algum dos dois possa usá-lo para o bem maior. Só porquê estamos em paz, não significa que será assim para sempre.
— Seu pai nos falou de como isso era grande, o poder...o que ele pode causar, Ayumi, não pretendo fazer o mal a nenhum de vocês.
— Então, o que pretende? — Indago, sentindo a paciência começar a escapar das minhas veias. Odiava longos diálogos.
— Primeiro de tudo, quero alertar a você para que passe esse poder adiante, antes que seja tarde. E mais importante, eu só quero que o use na minha mulher.
— Sua mulher?
— Sei que pode curar ela, as habilidades de cura da Yamiflore é grande demais.
— Você sabe que para curar pessoas, damos um pouco do nosso poder a elas, não sabe? É praticamente uma troca.
— Eu sei, sei também que estou pedindo demais. — Fala abaixando o olhar. — E sei que não deveria pedir isso, eu estava do lado do seu pai. Yoshiaki me prometeu que assim que obtesse o poder, iria curar Ella, eu caí na armadilha como um rato, e depois soube de sua morte.
— Isso já faz muito tempo. — Digo, tentando ignorar as cenas se passando na minha cabeça.
— Foi difícil achar você. — Ele ri, parecendo inconformado.
Respiro fundo olhando a Vila em minha volta, tendo algumas recordações tanto felizes quanto infelizes.
— Posso tentar ajudar, mas...se algum dia eu ver você novamente perto da minha família, eu juro que volto para te procurar, e não vou ser tão piedosa. — Ameaço ainda com a voz baixa, semi-cerrando os olhos.
— Tem minha palavra.
— Me leve até ela. — Peço.
Fomos andando até uma rua enfileirada de casas, não me lembro de existir ela antes.
A casa é uma das últimas, mais simples e aconchegante. Entramos no lugar tomado pelo silêncio.— Ela está ali. — Aponta para mulher deitada na cama. Me aproximo com um pouco de cautela e seguro sua mão fria.
Concentro todo chackra da Yamiflore, uma aura roxa nasce em minhas mãos e fico atenta enquanto passo meu chackra para ela.
— A cor dela....está voltando ao normal. — Ele diz vindo até nós, reparo no rosto que antes pálido começa a ganhar vida.
Após o procedimento, prefiro não prolongar a conversa e voltar embora. Me despeço dos dois, e ando mais um pouco pela vila, não conseguindo tirar as memórias boas em minha cabeça.
....
Avisto o portão de Konoha, e adentro. Assim que coloco meus pés para frente sinto duas pessoas abraçando minha cintura. Boruto e Harumi, logo Naruto aparece atrás.
— Eles estavam morrendo de saudades. — Diz rindo. — Eu também. — Confessa e suas bochechas coram.
Sorri, pego a pequena no colo e bagunço os cabelos loiros de Boruto, fazendo questão também de deixar um beijo em Naruto.
— Ei mãe, vamos fazer um piquenique hoje? — Pergunta o menino animado.
— Essas horas? — Indago vendo a lua no céu e como a noite está escura.
— Eu gosto da ideia. — Fala o hokage. E após tanta insistência, não resisto.
Nessa noite, ficamos nós quatro brincando, comendo e rindo. Minha família que construí, e que Konan estaria feliz agora.
Vou tê-los para sempre comigo, porquê só assim consegui superar.
Não ignorando todos os fatos, mas aceitando eles.Então, hoje só tenha a agradecer pela família e amigos que temos, e por Naruto ter me ensinado a nunca desistir.
— Está tudo bem? — Questiona enquanto olhamos as crianças brincas. Deito minha cabeça no seu ombro e suas mãos rodeiam minha cintura.
— Não poderia está melhor.
— Eu te amo. — Fala, rindo baixo e deixando um beijo na minha cabeça.
— Eu te amo mais.
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Prontinho, finalizado. 💅🏻
Eu sei, eu sei que demorei pra postar esses extras. Mas é que eu fui fanficar na vida real e me ferrei🤡 aí eu precisei de um tempo pra levantar KKKKKKKK
Bom, então é isso. Acabamos por aqui, obrigada por ler, curtir e comentar, cada comentário encheu meu coração de alegria e gratidão, amo demais vocês xuxu❤️❤️❤️❤️❤️
Fim❤️
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̶R̶̶E̶̶N̶̶E̶̶G̶̶A̶̶D̶̶A̶ - Naruto Uzumaki
Fanfic◦•●◉✿ By: Kylie ✿◉●•◦ Eu ia toda tarde naquele campo florido e fazia minhas pinturas. Era o lugar que me dava paz e segurança. Depois de virar uma renegada, continuei visitando aquele velho lugar mas com pouca frequência. Não sabia e muito menos im...