Quando Um Conde Se Apaixona

XXXVII

Nota da Autora:

Eis o que eu mais temia... o "último" capítulo! Como autora, não gosto de finais, pois sempre me deixam triste. Fiz esse capítulo com muito amor e também estou preparando um epílogo para que vocês contemplem toda a felicidade que aguarda Tayla e Edmond. Então teremos este capítulo, um epílogo e também um capítulo onde agradeço vocês e deixarei que façam perguntas, críticas ou o que desejarem falar sobre a história. Gostaria muito que vocês comentassem muitoo e votassem neste e nos próximos! Amo ler seus comentários, eles me motivam! Ainda não digam adeus para Tayla e Edmond quando terminarem de ler esse capítulo pois teremos um epílogo e também temos o livro de Helena chegando! Já foram ler o Prólogo que postei do livro da segunda irmã York? Corram para conferir!

boa leitura e comentem muitooooooooo

Era um período de muitas mudanças.

Seis meses haviam se passado desde a cirurgia de Edmond. Ele e Tayla já estavam aos poucos, retomando suas atividades como casal, e Edmond estava impaciente por ter novamente a esposa perto de si. Fazia pouco mais de um mês que tinham voltado a dormir juntos e após a liberação do médico, Edmond e Tayla puderam aproveitar da companhia um do outro, mas com calma e leveza.

Durante um bom tempo, Tayla se concentrou em dar atenção ao marido mas também em se planejar contra Isla.

De longe, podia-se observar no horizonte, o sol voltando a raiar na chuvosa Inglaterra. Depois da chuva, o sol sempre volta a nascer. As flores silvestres que cresciam perto da mansão de Hertfordshire estavam começando a desabrochar, mostrando que um longo período de tempestades, relâmpagos e trovões estava cessando, para dar lugar ao esplendor de uma linda e iluminada época. 

E era por volta da quarta vez que Tayla vomitava em um jarro de metal trazido ao quarto da condessa pela governanta. 

Passados algumas semanas da recuperação de Edmond, Tayla estava se sentindo mal e apesar de concentrar todas as suas forças na recuperação do marido, ela precisava também tirar um tempo para cuidar de si. Talvez tenha sido o impacto de tantas coisas que tinham acontecido em sua vida e todo o desejo que ela sentia de vingança por todos que lhe fizeram mal, mas o fato é que, não fazia muito tempo, Tayla tinha começado a sentir enjoos, seguidos de episódios de fome constante e desejos estranhos como comer torta de nozes com costela de porco assada, no mesmo prato.

Enquanto tentava lidar com todos os sentimentos que sentia e os afazeres que tinha, ela começava a planejar sua vingança de maneira minuciosa. Isla estava voltando de suas longas férias gastando o dinheiro de todos os amantes que ela conseguiu enganar. Solteirona convicta e com um charme de tirar o folego, ela fez de refém até mesmo o pai de Tayla, que aguardava ansiosamente a volta dela para se encontrar com a amante tão adorada por ele.

Tayla tinha muitos aspectos planejados para essa vingança, mas não sabia se conseguiria colocar todos no papel, então se pegou pensando se deveria seguir em frente com o plano ou não, optando talvez por apenas entregar os documentos que entregavam toda o esquema que levou sua felicidade por um tempo. 

Passou um dia inteiro em sua sala particular, enquanto Edmond descansava no quarto do casal, que talvez seria melhor não se envolver em mais nada, e apenas deixar a justiça seguir o seu curso. Durante a noite, deitou-se ao lado do marido e se aconchegou mais próxima dele, grata simplesmente por que ele existia e estava ali com ela e por ela. Ele não iria embora, e todas as intenções que ela tinha eram de ficar, para sempre.

- No que está pensando? - Edmond pergunta, deitado de barriga para cima, sem olhar para Tayla. Ele tinha esparadrapo nos olhos, para ajudar na recuperação da cirurgia, mesmo assim, ele sabia quando a esposa estava acordada e inquieta, sem ao menos precisar perguntar.