II

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As casas vitorianas eram de fato, muito charmosas

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As casas vitorianas eram de fato, muito charmosas. Uma delas iria realizar um grande baile neste dia fresco de junho. Os organizadores eram a família Ronald, uma das mais imponentes em Watford. O casal, um duque e sua duquesa, tinham três filhos. O primogênito, tem vinte e cinco anos. Tem prazer por cavalos e leitura. Administra os negócios do pai como ninguém e já viajou para todas as partes do mundo novo, descoberto pelas potências Inglaterra, Portugal e Espanha, entre outras nações em pequenas quantidades. Seu nome era Francisco, e sua irmã alguns anos mais nova era Lisa. A última, caçula, era chamada de Maria. Nomes não tão britânicos para uma família da aristocracia inglesa, mas era justificável, quando se olha a genealogia. Os filhos de vinte e cinco, vinte e quatorze respectivamente, tinham características semelhantes, no que diz respeito à leitura e à viagens, com exceção de Lisa, que não subia em um navio nem para fugir de uma invasão napoleônica, como a família real portuguesa fez.

Sua casa era um forte e suntuoso palácio dado de presente à família de duques. Com um estilo mais puxado para o renascimento, a casa obedecia à ordens de simetria tão precisas que nem mesmo Michelangelo havia detalhado tanto suas obras.

A carruagem de Edmond é a primeira à chegar, e logo a família Hughes tem uma vista completa do palácio, ao passo que sai do transporte. A cor creme e vermelha nos detalhes se contrasta com as janelas banhadas à ouro. O vidro limpo, detalhes florais e uma grande varanda, onde havia um pouco de música e pessoas conversando, segurando suas taças de vinho.

Ao levantar seu olhar com muita dificuldade, Edmond encontra uma bela jovem que ele ainda não conhece. O Lobo à rigor pousa seus olhos sobre Lisa, filha do patriarca do baile, que se encantou com a beleza de Edmond. A segunda filha dos Ronald, também era muito bela. Considerada uma das mais belas do condado. Todos os filhos do duque e da duquesa eram formosos. O mais velho possuía olhos azúis e um cabelo cortado preto. Ele fixava seu olhar na próxima carruagem que vinha entrando perto do jardim da família. Ele tinha acabado de descobrir por seu primo James, que aquela carruagem trazia Tayla York, a linda primogênita que tinha a língua mais afíada que uma faca e a personalidade tão forte como as colunas de sua casa, a Dama das Chamas.

Se interessou pela moça, e não via a hora de chegar sua carruagem.

Edmond já se encontra dentro do salão de bailes. Subiu a escadaria principal, que possui um grande tapete vermelho estendido, velas majestosas e um espelho do tamanho da parede.

Edmond faz amizades com facilidade. Ele e seu fiel amigo Will, travam uma conversa com James, primo de Francisco. Logo, a irmã Lisa se aproxima do grupo, e não tira seus olhos de Edmond.

Ele a convida para dançar com a música que se iniciou, ela prontamente aceita. Ele não deveria fazer algo do tipo quando sua noiva estava tão próxima de chegar para o baile. Mas ele não se importava, era de sua natureza. Ele era esperto e sagaz como um verdadeiro lobo.

Sua mãe não aprova a ideia, visto que sua noiva chegará em breve. Mas Edmond pouco olha para a mãe, só quer se divertir no baile.

Tayla vem subindo as escadas e é recebida por Francisco, que apressado, veio ao seu encontro.

Quando Um Conde Se ApaixonaOnde histórias criam vida. Descubra agora