Epílogo

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- Carter Edmond Hughes. - Tayla chama a criança mais uma vez, que esfregava seus cachinhos castanhos de cabelo na areia da praia brasileira. A condessa Hughes não queria um nome composto para seu filho, mas Edmond garantiu que conferia ao menino muito poder ter Edmond no nome. - O que está fazendo deitado na areia assim? 

A criança de sete anos e meio,  não respondeu nada, apenas soltou uma gargalhada e continuou. 

- Você deveria ter me esperado! Não sabe que gosto de deitar na areia também? - disse Tayla, deitando-se em seguida.  - Vamos fazer muita sujeira e depois deitar na cama do papai, o que acha? - Tayla sugeriu e Carter parecia amar a ideia. Gritou "Vamos mamãe" com uma voz infantil e fofa e logo os dois começaram a se esfregar na areia molhada da praia.

Tayla vestia uma roupa (literalmente) de banho apropriada para a época, e Carter usava apenas calças com suspensórios, para que a criança pudesse brincar e se mover com mais facilidade.

Os cabelos de ambos, castanhos escuros e cacheados, estavam todos sujos de areia, e quando se levantaram, começaram a gargalhar pensando na bagunça que fariam na cama de Tayla e Edmond. 

Tayla segura Carter no colo e corre com ele até a cabana que Edmond mandou construir perto da praia, para que ele e sua família pudessem ter diversão garantida durante o período da viagem. Ela sobe com seu filho na cama e ambos começam a pular e sujar tudo de areia. Carter Hughes era um bagunceiro de primeira, e adorava que sua mãe fosse tão maluquinha e o deixasse aprontar todas.

- O que está acontecendo? - disse a pequena Brianna, horrorizada com a cena de sua mãe pulando no colchão enquanto sujava tudo. Edmond, que tinha levado Brianna para conhecer os animais da fauna brasileira que a garotinha tanto queria ver, chegou logo atrás da filha e deu um grito de pavor ao presenciar tal cena.

- Papai! - Carter gritou. - Feiosa! - ele se dirigiu a irmã, o que era curioso, uma vez que os dois eram gêmeos e esteticamente parecidos. - Estamos pulando na cama onde o papai vai dormir. - ele finalmente parou de pular. - Agora, Bri, vou pular na sua cama. - falou, tentando irritar a irmã.

- Que é a mesma que a sua... Carter. - Brianna falou, astuta. - Se você sujar a minha cama, vai sujar onde você dorme também. 

- Pra mim não tem problema, eu durmo na sujeira. - Carter disse, deitando na cama e observando Brianna atacá-lo. 

Começaram a brigar, como sempre fizeram por ter idade próximas. Tayla e Edmond tinham se cansado de impedir que brigassem. Sabiam que isso fortaleceria o laço entre irmãos e que ambos aprenderiam a ser melhores amigos assim.

- Devemos pará-los? - Tayla questionou, enquanto Edmond a segurou no colo e rodopiou com ela dentro da cabana. Eles se beijam.

- Não devemos. Isso vai ajudá-los a se unir mais. Além disso a briga está quase acabando, ensinei para Brianna que ela devia...

- Ai. - Carter grita.

- Puxar os cachinhos de Carter quando não aguentasse mais brigar.

- E eu ensinei que...

- Puff! - Brianna agora tinha caído no chão.

- Quando Carter quisesse dar o troco, era só puxar o joelho da irmã e ela ia cair de modo instantâneo. 

As duas crianças começam a rir, se levantam e se abraçam. Edmond e Tayla olham orgulhosos. 

- Foi uma boa luta irmã. Você é uma boa oponente. Na próxima vez, não vou ser tão bonzinho assim.

- Nesse caso, não espere que eu deixe você ganhar, por que vai perder Carter. - Brianna disse, puxando o irmão para fora com o lençol da cama deles e de Edmond e Tayla, ambos iriam lavar os lençóis sujos de areia. Eram crianças muito educadas, divertidas, organizadas e ao mesmo tempo podiam ser bagunceiros e com um toque de diversão e astúcia.

Quando Um Conde Se ApaixonaOnde histórias criam vida. Descubra agora