Amor Obsessivo

O1

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Nova York 7:30 da am
Lia Kristen  Bennett

— Estou atrasada, preciso ir! — corro em direção a porta.

— Mas Lia, você não comeu nada. — minha mãe grita da cozinha.

— eu como quando chegar em meu trabalho, beijo mãe até mais tarde.

Saio de casa e corro em direção ao carro do meu padrasto, como ele vai dar uma passadinha centro eu decidi aproveitar a carona. Entro no carro e olho para meu padrasto que está rindo da situação.

— Ei, a culpa foi sua de inventar de assistirmos filme até tarde. — digo lhe dando um leve soco em seu braço.

Meu padrasto Luiz é bem legal, eu considero como um pai que para mim, pois o meu morreu em um acidente de carro indo para o hospital para me ver nascer.

— da próxima vez tente não perder a aposta. — Falou ficando na defensiva.

— Pois é a última vez que perco e que assisto aquele filme ruim até às 5:00 da manhã. — digo colocando o cinto de segurança.

Assim que falo Luiz liga o carro e começa a  dirigir até o supermercado aonde trabalho. Lá é super legal, tenho amigos e um bom salário, o suficiente para ajudar minha família e pagar minha faculdade. Estou muito feliz pois falta dois anos para me formar em direito e ser uma ótima advogada criminalista.

Olho para a janela e fico pensando em como vou subir minha família de nível, não somos pobres, mas passamos muita dificuldade pois minha irmãzinha Luna está com câncer, mas sempre falo para ela que irá vencer essa doença horrível, eu sei que vai.

Saio do transe ao ouvir a voz de meu padrasto.

— ei, ei, terra chamando Lia, chegamos. — estrala os dedos perto do meu rosto

— Hã..sim. — tiro o cinto de segurança e saio do carro. — nos vemos mais tarde.

Ele acena e sai dirigindo. Entro no supermercado e bato meu ponto, não sei se vai adiantar pois cheguei atrasada. Caminho até meu caixa que está a minha espera.

— Perdeu a noção do tempo doida? — escuto a linda voz de Laura, minha melhor amiga.

— Sim, fiquei assistindo um filme horrível para pagar a aposta que fiz com Luiz. — digo.

— Acho melhor você parar de fazer apostas, pois sempre perde. — Foi a vez de Erik falar.

Erik e Laura eram os melhores amigos que alguém poderia ter, sem dúvidas.

— talvez. — sorrio e abaixo a cabeça.

Depois de horas passando compras dos clientes finalmente chegou a hora do almoço, estava faminta pois sai sem comer nada, por causa do meu atraso. Fecho meu caixa e saio do supermercado junto com Erik e Laura. Hoje iremos almoçar em um restaurante.

— amiga, é sério, um restaurante? — comento, desanimada.

— Sim, sim, nós merecemos um mimo, depois de ficar aturando aquelas clientes chatos do supermercado.

— E o restaurante que Laura escolheu é cheio de bofes maravilhosos mulher! — Erik segura meu braço.

Apenas sorrio, entramos no carro e fomos para o tão esperado restaurante que Laura havia falado. Chegamos e entramos, tudo era bem chic. Várias pessoas bem arrumadas e eu com uniforme do supermercado. Confesso que senti muita vergonha. Erik me puxou pelo braço até a mesa e me empurrou para sentar na cadeira e se sentou ao meu lado e Laura do outro.