Naquele dia Harry acordou estranhamente animado, em alguns dias ele faria onze anos, mas isso não era o motivo de sua animação, na verdade ele não se importava nada com isso, ele estava a animado pois hoje era o dia que ele receberia sua carta de Hogwarts, ele não aguentava mais conviver apenas com trouxas então ele queria ver com os próprios olhos o mundo bruxo, claro que ele havia visto de tudo através das memórias de Tom, mas as vezes elas eram instáveis ou era apenas ele torturando outras pessoas, então Harry queria criar suas próprias memórias desse mundo.
Depois de um banho e de vestir um jeans preto com uma camisa esmeralda ele desce as escadas para preparar seu café da manhã. Desde do dia que ele falou com sua tia a sua família o havia deixado em paz, ele apenas precisou mostrar algumas lições ao seu tio e ao seu primo para que eles entendessem que eram inferiores.
Depois de visitar o beco Diagonal algumas vezes, ele descobriu que tinha dinheiro da família Potter e depois de alguns anos conseguiu criar uma relação amigável com as interessantes figuras que eram os goblins, junto com eles ele ativou a cláusula das antigas famílias puro sangue onde se na ocorrência de existir apenas um membro da família apto para ser herdeiro, esse poderia reivindicar o título de Lorde apesar de qualquer condições externas contanto que esse passe pela avaliação do anel da casa, foi assim que ele se emancipou legalmente e virou Lorde Potter ao dez anos, por sorte ele conseguiu impedir que os Goblins informasse seu guardião mágico sobre isso, que ele descobriu ser Albus Dumbledore.
Além disso com um glamour sem varinha ele conseguiu comprar uma varinha na Travessa do Tranco, ela era de Sabugueiro com núcleo de pó de presas de Basilisco banhado de veneno de Basilisco, 30 cm inflexível. Seu designe era de uma cobra, em homenagem a Tom, onde a base era a boca da cobra e se estende até a ponta que é o rabo da cobra. Estando emancipado e com uma varinha sem rastro ele poderia treinar magia facilmente, contudo ele sabia que havia enfermarias clandestinas ao redor da rua dos alfeneiros que com certeza informaria Dumbledore de qualquer magia feita lá, então em vez de remove-las, o que alertaria o velho ele criou outra enfermaria de sangue que anularia a atual sem alertar o diretor, assim ele começou a usar Magia sem complicações.
Ele também fez uma poção e agora ele poderia finalmente enxergar sem óculos, o que seria essencial para não causar acidentes desnecessários em um possível duelo. Então entre fortalecer sua magia e estudar o funcionamento da casa Potter, seu tempo na casa dos Dursleys não foi gasto de forma atoa.
Depois de terminar o café da manhã ele escutou a portinha do correio sendo aberta, andando rapidamente até a sala ele buscou a correspondência e tirou um envelope feito de pergaminho e escrito com tinta verde esmeralda, deixando o resto das cartas de lado ele começa a saltitar pela sala lendo sua carta, como era padrão ele já sabia o que estava escrito mas ele leu toda mesmo assim. Sabendo que algum professor o guiaria por ter sido criado por trouxas, ele voltou ao seu quarto e pegou um livro sobre parselmagic e começou a ler.
Por volta de uma hora da tarde Harry já havia almoçado e escutou a campainha tocando, ele aparatou silenciosamente em frente a porta antes de sua tia atender, ele então abriu a porta e deu de cara com nada mais nada menos que Severus Snape, Harry sabia que o homem trabalhava para Tom como espião, sendo assim professor em Hogwarts, vendo como o homem o olhava como se ele fosse um pedaço de esterco, ele presumiu que o homem tinha algo contra ele, ou pelo menos não queria estar ali, não que ele se importasse. Com um grande sorriso ele cumprimentou o homem.
- Olá professor Snape, imagino que o senhor veio me guiar para comprar meu materiais. - O homem então estreita os olhos.
- Como você sabe quem eu sou?
- Ah isso não importa, mas o senhor não precisa se incomodar eu já sei onde ir. - Severus Snape cerra os dentes com a audácia do garoto por dispensá-lo assim.
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Sine Anima - Sem Alma
Ficción GeneralHarry nunca perdeu nada. Ele sempre foi muito cuidadoso com os poucos pertences que tinha, até que ele perde algo pela primeira vez, e claro que para um Potter não poderia ser algo simples, não... Ele perdeu A Alma E agora o mundo bruxo não vai sa...