"Não sou Homero, nem Drummond. Não sou ninguém. Apenas relato o que vejo a quem estiver perto". Nesse enredo composto de vários poemas, o eu lírico (Raimundo) narra a si próprio os pensamentos que lhe aparecem em uma típica noite de insônia, ora com ironia ácida, ora com saudosismo, relembrando canções, o passado, procurando posições confortáveis, extravasando as angústias, a saudade de um amor, tendo sonhos e até refletindo sobre o mundo e a política em que vive. Todos já passamos pelo menos uma noite assim, com ou sem motivo aparente, sem saber como lidar com o dia seguinte depois de uma noite sem descanso. (Não recomendado a quem tem gatilhos de temas relacionados a tristeza, melancolia ou depressão)
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