capítulo 14

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Um tempo depois de ler a carta, resolvi sair para nadar, já que fazem muitos dias desde a última vez que me transformei.

Visto um biquíni preto simples e coloco uma sai da de banho por cima. Deixo todas as coisas que não podem molhar no quarto e saio em direção a sala.

Aviso minha tia que irei para o mar e saio feliz da vida até a minha moto. Coloco o capacete e começo a dirigir, uns minutos depois chego a um rio fundo o bastante para mim poder nadar sem ser vista.

Estáciono minha moto e tiro a saida de banho do corpo, mergulhando no lago em seguida.

Sinto meu corpo formigar e meus ossos das pernas se juntarem, formando a minha calda.

O biquíni em meu corpo se rasga, me fazendo ficar com raiva de tê-lo vestido.

Quando a transformação acaba, uma sensação de liberdade me atinge. Começo a nadar junto com alguns peixes em um cardume, eles nadam a minha volta e soltam bolhas pela boca.

A água doce é um pouco menos confortável que a salgada, mas nada que um bom divertimento não resolva.

Fico por um tempo brincando com os peixes e curtindo a água, a muito tempo eu não relaxava assim!

A minha vida ultimamente tem sido bem......movimentada.
Warrior tem agido diferente nos últimos tempos, minha tia parece que esconde algo, mistério resolvendo voltar e meu coração escolhendo alguém para amar.

As vezes sinto saudades do tempo em que minha única preocupação eram os deveres de matemática.

Uma ondulação na água me traz de volta para o presente e me faz ficar com a guarda alta.

Nenhum peixe faz essas ondulações, elas são fortes de mais, é de um animal grande.

Olho ao redor procurando o causador de tamanhas ondulações e o acho há  uns metros a frente.

A serpente gigante me encara mortalmente enquanto se balança em uma posição de ataque.

(Ignorem a mulher)

Eu: eu não quero problemas - começo na tentativa de não entrar numa briga onde eu provavelmente irei sair morta - não sabia que esse era o território de alguém

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Eu: eu não quero problemas - começo na tentativa de não entrar numa briga onde eu provavelmente irei sair morta - não sabia que esse era o território de alguém.

A serpente começa a nadar de um lado para o outro e eu para trás. Se eu invadi o território dela eu provavelmente vou morrer, mesmo eu não sabendo que o território tinha dono.

A serpente me mostra seus enormes dentes em uma tentativa de me assustar e eu mostro os meus em desafio. Uma sereia nunca é ameaçada e não ameaça de volta.

A serpente começa a nadar em minha direção e eu mando uma mensagem telemática para minha tia pedindo ajuda

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A serpente começa a nadar em minha direção e eu mando uma mensagem telemática para minha tia pedindo ajuda.

Coloco minhas garras para fora e reparo que elas estão pretas e brancas, o que significa que alguém já me marcou como possível companheira.

Quando as garras de uma sereia mudam de cor, significa que alguém pretende marca-las, é um geito delas não se envolverem com outros machos

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Quando as garras de uma sereia mudam de cor, significa que alguém pretende marca-las, é um geito delas não se envolverem com outros machos.

Volto minha atenção para a serpente a tempo de desviar de seus enormes dentes, que me partiriam ao meio.

Passo minhas garras na lateral se seu corpo e vejo os cortes começarem a sangrar.

Começo a cantar para distrai-la e vejo que funciona, já que ela fica estática por alguns segundos.

Aproveito essa chance e cravo meus dentes em seu pescoço, a serpente sentindo a dor, mete sua cabeça em minha barriga, a furando com o chifre.

Sibilo de dor e passo minhas garras em seu olho direito, deixando a serpente sega dele.

Ela sacode a cabeça de um lado para o outro gemendo de dor mas não para de me atacar.

Com a barriga perfurada, estou muito lenta para ganhar essa luta.

Eu: pare, não vim aqui em busca de território - digo com a voz rouca de dor e raiva - já falei que não sabia que esse território pertencia a alguém.

A serpente para por alguns segundos e me olha intensamente, depois sacode mais uma vez a cabeça e vai embora.

Suspiro aliviada e tento nadar até a superfície, não conseguindo por ter perdido muito sangue e pelo ferimento estar demorando a se curar.

Escuto um barulho na superfície e em seguida uma sombra cobre a luz, reconheço o dragão de Warrior e tento falar algo, mas não consigo.

Sinto suas garras ao meu redor e apago, me arrependendo de ter ido nadar!

Minha Rosa ( Concluída )Onde histórias criam vida. Descubra agora