capítulo 18

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Nado sem direção tentando esquecer a confusão que está a minha vida e tentando parar com o choro.

Avisto um cardume de peixes palhaços e me distraio por um tempo brincando com eles.

Por mais que eu tente ficar odiando Warrior, meu coração entende o que ele fez e isso faz com que eu ame ainda mais aquele homem.

Me despeço dos peixinhos e nado até um coral, me deitando em cima dele.

O tempo passa e eu fico perdida em pensamentos dentro da minha cabeça, só saio deles quando um movimento na água me chama a atenção.

Vejo um tritão vindo em minha direção e estranho, já que não tem nenhum cardume aqui perto.

Me levanto e fico alerta, esperando sua aproximação. Quando ele chega mais perto, relação minha postura ao notar que era somente Evan.

Lhe dou um sorriso triste e o mesmo me abraça  apertado. Ele pergunta o que aconteceu e eu passo as próximas horas contando com cada detalhe, os acontecimentos que aconteceram desde que eu cheguei em Nova York.

Evan: quer um conselho Vê? - pergunta e eu acinto - vai atrás dele. Ninguém é perfeito Vênus, e ele só estava querendo te proteger. O amor as vezes pode deixar as pessoas cegas.

Eu: obrigada Evan, você facilitou muito a minha vida. - agradeço e saio nadando.

Vejo a costa se aproximando e me preparo para sair da água, imagino a água se juntando ao meu redor e formando um vestido soltonho azul

Vejo a costa se aproximando e me preparo para sair da água, imagino a água se juntando ao meu redor e formando um vestido soltonho azul

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Saio da água e vejo as pessoas me olharem estranho, mas também não é normal ver uma pessoa sair de roupa do mar.

Ando até a casa dos meus tios e aproveito para pensar no caminho. Sei que Warrior fez o que fez pensando em me proteger e aprecio isso, mas queria que o mesmo tivesse me contato tudo e resolveriam os juntos.

Passar a maior parte da sua vida achando que não teria um companheiro, foi doloroso e angustiante, principalmente se o meu companheiro estava bem na minha frente e eu não poderia saber.

Limpo a lágrima que caiu e bato na porta, já que não estou com as minhas chaves.

A porta se abre e minha tia aparece, ela me olha sorrindo e abre os braços.

Me jogo neles e a abraço como se a minha vida fosse acabar.  Nos seus braços me sinto segura e protegida.

Me afasto devagar e tomo coragem para entrar, já que provavelmente Warrior estará aqui.

Tia: tudo bem, pode entrar - fala rindo da minha cara de medo - ele está no quarto, não sai de lá desde que vocês brigaram.

Lhe dou um sorriso sem graça  e entro em casa, pego uma maçã na fruteira e vou para meu quarto.

Tiro o vestido e fico só de calcinha, me jogo na cama esperando o sono aparecer e rezo para que Warrior não perceba que estou aqui.

Não muito tempo depois, sinto braços me apertarem e sei que é Warrior, já que seu cheiro é inconfundível.

Eu: eu ainda não te perdoei - falo me aconchegando em seu peito.

Escuto ele suspirar e me entrego ao sono, feliz por ter ele aqui comigo.

Meu amor, minha dor.

Minha Rosa ( Concluída )Onde histórias criam vida. Descubra agora