#Gabrielle#
Após várias marcas de velas, em meio a estrada chegamos finalmente nos portões de Corintos.
Sem cerimônias o adentramos e fomos direto para o grande palácio.
Da trajetória até o palácio os cidadãos comemoravam a nossa chegada, com uma grande festa, com diversas comidas, bebidas e danças.
Chegando ao palácio, seguimos direto para o grande pátio no qual sempre quando chegavamos de uma nova conquista levavamos todos os escravos para lá e assim eu fiz.
Ordenei aos guardas que os trouxessem e os enfilerassem por tamanho, idade e gênero.
Fui aos poucos distribuindo as tarefas dos escravos e cada grupo iria junto com o soldado realizar seus afazeres deixando por último a minha adorável escrava, junto com sua amiguinha.
Mesmo não sendo a hora eu tinha muitos planos para minha doce escrava, planos nos quais já iria pondo em prática nesse mesmo momento.
Avistei dois dos meus melhores soldados me escoltando, então pedi para um deles que fosse chamar Abigail para vim ao meu encontro enquanto o outro ficava de olho nas escravas.
Em meia marca de vela, a vejo chegando acompanhada com o soldado que eu havia enviado.
-Por Zeus Abigail, achei que esse incompetente não iria chegar aqui com você. - disse enquanto o olhava com o olhar fulminante.
-Me desculpa, minha soberana! É que eu estava esperando a dona Abigail terminar os seus afazeres.
-Se eu a chamei naquele momento era para traze-la para mim naquele momento e não meia marca de vela depois.
-Olha só Gabrielle eu já não estou aqui? Então me diz o que quer, para eu terminar meus afazeres. - seu timbre de voz era firme e duro, seu olhar sobre mim era sereno, enquanto a olhava com fúria.
-Do que me chamou velha insolente?
-Gabrielle! A esqueci senhora soberana! -A mais velha diz com um tom irônico e um sorriso sarcástico.
-O velha insolente leve-as daqui! Distribua as tarefas para elas ajudarem você e as ponham á par de tudo.
Vejo ela fazendo um sinal de concordância com a cabeça, ainda possuindo um sorriso irônico olha para mim como se já soubesse o que eu planejava.
Vi elas saindo e senti um enorme alívio pois não precisava mais ter essa dura postura na qual eu as apresentei.
Já que a cidade de Corinto estava dando uma festa pela nossa chegada nada mais justo, eu oferecer um banquete real para meus aliados e logo em seguida ver a mesma na qual acontecia nesse exato momento.
Enquanto os escravos iam se habituando seus afazeres, em relação tanto ao banquete quanto o trabalho pesado, eu fui me preparar para a grande cerimónia que faziamos antes de cada banquete.
Subi para meus aposentos e pedi a um dos meus guardas que estavam do lado de fora da porta dos meus aposentos para falar para Abigail mandar uma das escravas que eu mandei para ela hoje mais cedo me trazer uma pequena refeição, pois havia me alimentado muito mal e precisava ter forças para o banquete que daria.
Após tal feito, fui direto para minha suite que havia dentro dos meus aposentos, preparei o meu banho com sais, tirei minha roupa e entrei na minha banheira.
Fiquei ali por um tempo relaxando até ouvir sons de batida na porta.
-Entra! - Disse com um tom alto mais suave.
A pessoa continuou batendo na infeliz da porta, então levantei da banheira e abri a porta da suíte e gritei novamente.
Depois desse feito vi minha doce escreva entrando nos meus aposentos com a bandeja na mão, mais vi seu olhar surpreso ao me ver nua saindo da suíte.
-Pode por ali! - disse apontando para a mesa que havia no canto.
Peguei uma toalha e me enrolei enquanto eu a observava pondo a bandeja na mesa. Depois desse feito ela veio lentamente em minha direção e parou na minha frente, o clima ficou tenso e o ar ficou pesado.
Não sei o que de fato aconteceu com meu corpo que eu fiquei sem reação sobre o mesmo.
Seus olhos azuis observando lentamente cada detalhe do meu corpo coberto, até que ela pega e endireita a toalha que estava posta de qualquer forma no meu corpo.
Imediatamente prendo a respiração com o feito e fico observando o que iria fazer a seguir.
Ela então se afasta de perto de mim, sinto a falta imediata daquela mão em meu corpo e aos poucos solto o ar que havia prendido.- A Sra deseja mais alguma coisa - senti o tom da sua voz firme.
- É..é nada não...Obrigada! - disse aguejando e me repreendendo mentalmente por tal feito.
- Se a sra precisar mais de alguma coisa é só chamar.
- Pode deixar!
Então ela se despediu com uma breve reverência e saiu.
Senti um alívio ao ver saindo de meus aposentos.
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A Conquistadora Poetisa
FanfictionEm um mundo alternativo a princesa guerreira ao deixar de ser conquistadora volta para sua aldeia com o propósito de mudar de vida. Mais quando menos espera ela volta para sua antiga vida mais com o um papel diferente dessa vez.