A Conquistadora Poetisa

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#Gabrielle

Sinto seu corpo desejar mais e mais daquilo que eu lhe proporcionava.

As nossas línguas estavam travando uma longa batalha dentro de nossas bocas para saber quem iria dominar, nossas mãos mapeavam e decoravam cada curva de nossos corpos.
Continuamos assim até que o ar se encontrava necessário.

- Não podemos fazer isso! - fala a escrava um pouco apreensiva, tentando tirar minhas mãos que se mantinham firmes entorno de seu corpo.

- Por que? - questiono a fitando.

- Somos totalmente diferentes! - responde sem me olhar.

- Você pode dizer isso, mas sei que isso não é verdade. - Seu corpo diz o contrário, das palavras nas quais você pronúncia.- falo enquanto agarro possessivamente sua cintura e trazendo mais para perto. - Diz para mim que você não sente o mesmo que eu...? - concluo beijando seu pescoço.

-E-eu...- vejo ela lutar internamente para conseguir pronunciar alguma palavra, mas nada saí de sua garganta além um pequeno gemido.
Seus dedos já se encontravam emaranhados em meu cabelo.

- Diz pra mim que você não me quer...? - continuo beijando seu pescoço junto com algumas mordidas e prossigo em direção a minha clavícula.

Sinto suas mãos soltarem meus cabelo com certa relutância e a vejo se afastar de mim
Observo suas expressões e não consigo parar de olha-la.
Meu corpo estava começando a sentir falta do outro.

- Já disse que não podemos! - me fala dando alguns passos para trás, sem tirar os olhos dos meus.

E por um rápido impulso, antes que ela se vá seguro o seu braço.
Vejo aqueles olhos azuis espantados por notar minha rapidez.

- Não vou te forçar a nada que não queira, mesmo sabendo que quer o mesmo que eu. Porém estou disposta a esperar o tempo que for para te tornar minha. - digo em um tom firme.

- Se é só isso! - diz tirando minha mão de seu braço e rapidamente sai dali.

Não sei o que deu em mim, por não ter tomado ela para mim.
Sou uma Conquistadora e não posso ficar brincando de gato e rato com a minha escrava, pois se alguém ver isso pode me prejudicar.

Terei que planejar o que farei com isso tudo e verei a melhor forma de fazê-la ser minha.

Passo minhas mãos em meus cabelos, os endireitando.
Respeito fundo e me retiro dali para ir treinar um pouco no campo de treinamento.

Sigo pelo lado oposto de onde ela foi, entro dentro de Corintos e caminho pelos seus longos corredores, até chegar na grande porta.
Abro a sem nenhum esforço e observo os meus soldados treinando habilmente.
Uns com suas espadas e seus escudos, já outros com a força física.

A Conquistadora PoetisaOnde histórias criam vida. Descubra agora