Capítulo 7 - Closer to me

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O resto da semana havia sido uma loucura, James desastrado como eu, havia batido o braço mais uma vez fazendo com que ele demorasse mais, por sorte Draco nos liberou para irmos para casa hoje na sexta-feira.

O dia havia começado a pouco tempo, ou seja logo eu receberia uma carta de Alice comemorando que viria passar o Natal conosco, mandei uma carta diretamente a Minerva quando fui enviar a de James, os avós da menina não pareceram fazer questão de manda-la para minha casa já que nem fizeram perguntas ou objeções.

Hermes bateu na janela do quarto de James que estava fazendo seu último check up com Draco antes de partirmos, ele fez questão de mesmo tendo assinado uma alta ontem, vir visita-lo somente por segurança de que ele realmente bem.

— Alice?! – perguntou meu filho assim que me viu com Hermes.

— Quem é Alice? – Malfoy questionou mais para James do que para mim.

— É... Bem... humhum... – será que eu ficava do mesmo jeito que meu filho quando falavam do Draco? Vermelho, com tosse e sem saber o que dizer – Uma amiga.

— E com amiga você quer dizer? – disse o loiro com um sorriso duvidoso.

— É a menina pela qual ele se meteu numa briga e quebrou o braço – respondi dando comida para a coruja e a colocando novamente na janela.

— Pai! – bradou irritado ficando com as bochechas se avermelhando ainda mais.

— O que foi filho? Te incomoda que eu diga como você foi um bom amigo defendendo a Alice? Você foi quase o protetor dela.

— Meninas não precisam de proteção Potter, lembre-se disso, basta apenas olhar para a Hermione.

— Ele tem um ótimo ponto papai – James concordou – Alice é igual a Tia Mione, ela é muito inteligente, responde todas as perguntas na aula de

poções, e você sabe como essa matéria é complicada, além de que eu tenho certeza que poderia acabar com aqueles meninos idiotas se quisesse.

— Poções são a melhor matéria de Hogwarts – falou Draco em um tom nostálgico – era ótimo ver seu pai explodido um caldeirão a cada aula.

— Era ótimo ver você ser transfigurado em doninha Malfoy – falei com o intuito de irrita-lo mas pelo visto não deu muito certo já que o mesmo abriu um enorme sorriso.

— Pelo menos eu era uma bela doninha, isso você não tem como negar – seus olhos azuis se focaram em mim e eu pude ver como ele não guardava os ressentimentos da escola, a cada dia que se passa eu fico mais impressionado com a maturidade que ele desenvolveu depois da guerra.

— Tá, você era uma belíssima doninha – me dei por vencido facilmente – satisfeito?

— Papai! – ouvi a voz de Scorpius entrando no quarto, ele, Viktor, Albus, Lily e Andras haviam ido me buscar um café.

— Mon petit! – falou abraçando o filho.

Durante a semana ouvi Draco chamar o menino assim milhares de vezes, ainda não havia entendido muito bem o significado mas parecia ser importante para eles, era um costume que eu admirava e achava muito fofo.

— Pai do Albus, eu te trouxe o café que você pediu – Scorpius era um garoto muito amável e parecia estar sempre querendo me agradar de alguma forma, isso sem contar a sua mania de me chamar de “Pai do Albus”.

— Muito obrigado Scorp.

— Por nada Pai do Albus, eu coloquei 5 cubinhos de açúcar – ele sorriu adorável, mas algo em sua frase me soou estranho.

Falling For YaOnde histórias criam vida. Descubra agora