Capítulo 6 - Brands

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Entro no prédio e caminho pelos corredores, não quero voltar para o quarto, aquele tal de Bruno ainda deve estar lá se pendurando no pescoço do Draco, não que eu me importe, eu só acho desnecessário e não quero ver.

Não que seja da minha conta, mas eu gostaria de saber desde quando Draco estava tendo tanta intimidade com pessoas, já que de uma hora para a outra ele e Bruno só faltaram trocar um beijo na frente de todos, e não venham me dizer que foi exagero, de qualquer forma, não sei quando começou mas posso afirmar que não havia gostado.

O Malfoy recluso era muito melhor do que o que estava falando com Bruno sobre descansar depois de uma noite agitada, disso eu tinha certeza.

Mas se eu estava realmente vermelho como todos diziam no quarto seria melhor pelo menos lavar o rosto antes de voltar para lá, seria fácil encontrar o banheiro, a ala em que eu estava era conhecida por mim, perdi as contas de quando fui mandado para a parte infantil do St. Mungus quando menor.

Após o banheiro, já tecnicamente mais calmo, digo tecnicamente pois eu não estava irritado e nem vermelho como uma pimenta igual disseram anteriormente, achei que seria bom levar o almoço para Ron, Hermione e Krum que provavelmente já havia se juntado a eles para ver as crianças.

Viktor por incrível que pareça se adaptou rápido a loucura da Londres trouxa e do Golden Trio, além de que o cara era completamente apaixonado por Hermione, se notava isso apenas ao olhar para ele, sempre atencioso e se esforçando para garantir o bem daqueles que ama, tenho certeza que seu coração era Grifinório.

Me lembrava até hoje de como ele demorou quase 1 ano para finalmente se se adaptar a nossa língua e conseguir pronunciar o nome de Mione. Krum tinha um grande carinho pelos meus filhos e eu podia dizer que me via seguro deixando meus pequenos com ele, isso para mim já bastava para adicioná-lo a grande família desajustada que eramos.

No caminho de volta do refeitório, lotado de comida e bandejas eu tive a infelicidade de parar em um quarto que eu sabia estar vazio para atender o meu telefone que tocava incessantemente em meu bolso, maldita seja a visão de Ronald Weasley empurrando Bruno contra uma parede e indo para cima dele como se ele fosse o seu melhor aperitivo.

— MERLIN RONALD! – Gritei exasperado batendo a porta do quarto atrás de mim.

— HARRY CARALHO NÃO PRECISA GRITAR! – sorte do ruivo ter um bom coração pois seu cérebro não funciona muito bem.

— Ron – chamou Bruno arrumando as vestes – você mesmo está gritando, vamos falar baixo então, ok?

— Vocês dois não deveriam estar fazendo isso no hospital, se fosse o Draco no meu lugar essa hora vocês estariam fodidos – avisei desistindo de checar o celular que parou de toar.

— Na verdade isso aconteceria se ninguém tivesse aqui além da gente – Ron rebateu arrumando os cabelos.

— Você é impossível Ron! – falei impaciente – Vem, vamos ir comer e dar um minuto de paz para o Bruno se recompor da vergonha que você fez ele passar agora.

— Harry eu sei me cuidar, não muito bem mas sei o básico – disse contrariado.

— Eu vou até o quarto de James, se você não estiver lá em 10 minutos eu volto aqui e te puxo pelos cabelos antes de você terminar qualquer coisa que estivesse fazendo – as vezes eu tinha que bancar o pai de Ron, Molly ficaria orgulhosa em ver os puxões de orelha eu que dou no filho dela – está me entendendo Ronald?

— Sim senhor capitão, agora me deixe e paz e vá alimentar Hermione e Krum, já alcanço vocês – olhei feio para ele – Vamos Harry não é porque você não consegue nada com Draco que eu não possa me aproveitar um pouco do Bruno.

Falling For YaOnde histórias criam vida. Descubra agora