Capítulo 2 - I'm Late

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"Oi Alice,

Sim, você pode me chamar só de Harry, isso é claro se me deixar te chamar só de Alice, e se me permite. Posso te contar um segredo? Confesso que já gostei muito de você, espero que possamos ser grandes amigos.

Quando eu estava em Hogwarts, também detestava ter que voltar para casa no final de ano, lembro que pedi diversas vezes ao Dumbledore que me deixasse morar na escola, claro que ele nunca deixou. Sim, é verdade, o chapéu seletor ia me colocar na sonserina, mas eu pedi para que ele me colocasse em qualquer casa menos nela, então fui parar na grifinória.

A minha matéria favorita também era DCAT, eu adorava essa aula, principalmente quando Lupin foi nosso professor, enfim, como assim você gosta de poções? Achei que ninguém gostasse, eu mesmo sou péssimo.

Em questão ao trato de criaturas mágicas, bem eu gostava muito, por mais que as aulas fossem um tanto quanto não convencionais eu não posso negar que sempre me divertia, e quanto aos dragões? Me lembrou uma pessoa, duas na verdade.

Queria te perguntar se você já conheceu o meu filho, o James. Ele é da grifinória, mas acho que vocês podem ter se esbarrado pelos corredores, ele é um menino legal, acho que vocês possam ser amigos.

Eu nunca me cansarei de você, me mande mais cartas, adoro lê-las e conhecer um pouco mais sobre suas experiências. Se divirta na escola. E lembre-se, Hogwarts sempre ajuda aqueles que a recorrem. Se cuide Alice, Tchau.

Carinhosamente,

Harry Potter."

Termino de escrever a minha resposta para Alice, e já peço para Hermes entrega-la. O dia já amanheceu, hoje é começo de semana, então tenho que me apressar para dar tempo de cuidar das crianças e chegar no trabalho sem nenhum atraso. Vai ser difícil.

Logo hoje Albus não acorda cedo, e eu vou ter que o acordar, mesmo sabendo que ele odeia ser acordado. Vou ao banheiro do meu quarto, escovo os dentes e limpo os meus óculos, já me aprontando para ir em direção ao quarto do meu segundo filho.

Entro lentamente no quarto e me direciono para a cama, passo a mão no seu cabelo chamando o seu nome baixinho

— Albus, filho acorda, preciso do meu ajudante oficial na cozinha – disse baixinho perto do seu ouvido, dou um leve beijo em sua testa enquanto alguns resmungos virem dele – Vamos filho, hoje o papai trabalha, seja bonzinho e acorde – falo para ele

— Bom dia papai – escuto a sua voz tomada de sono e lentamente vejo os seus olhos abrirem – Eu não quero acordar agora pai – diz com preguiça enquanto virava do outro lado, deixando eu ver somente as suas costas

— Nem se eu fizer isso? – perguntei e logo comecei a lhe fazer cosquinhas

— Para!..para pai! – disse rindo e se contorcendo, enquanto eu ainda fazia cosquinhas – Tá bom! Já acordei! Agora para – fugiu das minhas mãos correndo para o banheiro

— Muito bem, achei que teria que apelar para as mordidas – falei rindo vendo a sua cara de espanto 

— Você é um pai horrível! Onde já se viu torturando o seu filho?! – disse com dificuldade pela boca estar toda suja de creme dental e com a escova dentro dela

— Certo, se apresse, temos que fazer o café – falei sorrindo para ele indo até a cozinha olhando o relógio, ainda tinha tempo.

                                                 ***

Fizemos várias panquecas com uma cobertura de frutas vermelhas, e algumas torradas e ovos mexidos. Arrumamos a mesa pois se existia algo pior do que chegar em casa depois do trabalho e ter uma bagunça enorme para arrumar eu desconhecia.

Falling For YaOnde histórias criam vida. Descubra agora