Capítulo - 32

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Marina

    Algumas mêses depois.

    A vida de casada não poderia estar melhor, Rodrigo me faz feliz em cada momento.

    Nossa lua de mel foi perfeita, mesmo não podendo viajar por conta da minha gravidez, preferimos deixar a viagem para quando nossa bebê estiver maiorzinha.

    Minha barriga de 9 meses, está enorme, o médico disse a qualquer momento e a ansiedade está a mil, o quartinho da minha princesinha está perfeito do jeitinho que eu sempre quis.

    Rodrigo tem me paparicado 24 horas por dia, nem ir trabalhar ele não ta indo mais para não me deixar sozinha, mas quando ele precisa resolver algo ele chama minha mãe, ou a irmã dele para ficar comigo.

    Devo confessar que amo esses cuidados dele comigo. Ele tem se mostrado um pai e um marido perfeito, claro que nem tudo são flores, mas sabemos levar nossos problemas na calma.

    Estou nesse momento no quarto da minha princesa terminando de dobrar as roupinhas dela e colocando no guarda - roupa - Me ajeito sentada na poltrona estou sentido um pequeno desconforto o dia todo, mas acredito ser normal.

   —Ruiva - O Rodrigo chama minha atenção assim que entra no quarto - Houve um problema na empresa com uns papéis importantes que precisam ser entregues hoje ainda, sua mãe saiu, e  na minha casa não tem ninguém que possa vim ficar com você.....

   —Rodrigo, não sou nenhuma criança, vai tranquilo, qualquer coisa eu ligo não se preocupe.

   —Prometo ser rápido.

    —Tudo bem,  vou ficar aqui arrumando as coisinhas da nossa angelina.

   Ele me sorri e caminha até mim se agachando e beijando a minha barriga, e em seguida beija meus lábios.

   —Eu amo vocês - ele sussura.

   —E nós te amamos - sorrio para ele.

    —Volto logo, qualquer coisa me liga estou no celular.

   —Tudo bem - ele me beija mais uma vez e se vai.

    Término de dobrar as roupas e vejo Bob entra no quartinho e se deitar no tapete, sinto que ele vai proteger nossa princesinha, afago seus pelos e vou em direção a porta quando um dor forte atinge minha costas e me curvo quando minha barriga começa a se contrair e sinto uma dor muito forte na ponta da mesma.

   Bob se levanta rapidamente e late, mas sinto minhas pernas perderem as forças Caio no chão e sinto aos poucos minha visão embaçar e a última coisa que vejo é o Bob sair correndo porta a fora e apago.

   Rodrigo

    —Que bom que você pode vim resolver essa pendência Rodrigo, não sei o que faria - Meu avô diz para mim quando saimos do elevador,  agora que o problema está resolvido vou para casa vê minha ruiva.

    —Deu tudo certo, agora preciso ir.

   —Claro.. - ele para de falar quando um burburinho começa na entrada da empresa, então só vejo Bob vim correndo em nossa direção e me assusto, quando ele para na minha frente e começa a puxar minha calça em direção a saída.

   —Bob, o que e você ta fazendo aqui? - ele late e volta a puxar a minha calça - Marina.

    Digo e saio correndo com Bob que corre na frente e só o sigo esquecendo de carro, do meu avô parado na porta da empresa, eu só corro, sinto meu peito aperta, o ar faltar em meus pulmões mas só corro.

    Assim que chegamos no prédio Bob corre em direção as escadas e corro atrás, já no corredor vejo a porta aberta e corro para dentro do apartamento, Bob vai em direção ao quarto da Angelina e o sigo assim que entro, sinto meu coração acelerar ao vê Marina caída no chão.

   —Marina, fala comigo, fala comigo meu amor, marina - digo sacudindo seu corpo.

   —Meu deus, ja estou ligando para a ambulância, fica calmo - escuto a voz do meu avô, não sei como ele chegou ali, mas agradeço pois não tenho reação sinto as lágrimas escorerem por meu rosto.

   —Não vai dar tempo - digo pegando a Marina no colo e saindo do quarto meu avô me segue fechando a porta do apartamento com Bob dentro e saio em disparada do prédio e vou para o carro do meu avô, sento atrás com Marina no meu colo e meu avô dirige apressado.

   Um soluço escapa dos meus lábios, quando olho para seu rosto desacordado.

   —Fala comigo meu amor, não me deixa, por favor, Marina.

   —Rodrigo mantenha a calma - escuto meu avô dizer mas só abraço o corpo de Marina.

   Assim que chegamos no hospital levam Marina para dentro e me barram, me sento no canto do hospital e choro.

     Não sei em que momento eles souberam mas os pais da Marina chegam e meu avô conta o que aconteceu e choro ao lembrar do seu corpo desacordado.

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     O Médico ultrapassa a porta e chega na recepção e me levanto apressado.

   —Parentes da senhora Marina Meireles?

   —Eu sou marido dela - digo apressado - Como está minha esposa doutor?

   —Ela passa bem, a bolsa estourou e ela não deve ter percebido, o desmaio foi ocasionado por conta da pressão que abaixou, mas esta tudo normalizado, tivemos que fazer uma cesariana e agora mãe e filha passam bem, já estão no quarto.

    —Graças a Deus - escuto minha sogra dizer por entre as lágrimas abraçada ao meu sogro - meu avô me abraça sorrindo.

   —Eu posso vê - las? - pergunto.

    —Claro eu te acompanho - o Médico diz e o sigo.

   Ao entrar no quarto vejo Marina deitada com o olhar visivelmente cansado mas tem um sorriso no rosto ao observar nossa Angelina que está no bercinho ao lado da sua cama.

    Olho para minha princesinha e sinto as lágrimas escorrerem ao vê - lá me observar atenta, seguro sua pequena mãozinha e a beijo. Olho para Marina e lhe sorrio.

   —Eu te amo - digo para Marina e ela sorri.

   —Eu amo você - ela me diz com lágrimas nós olhos.

 

 

Apenas mais um engano - Livro 5 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora