Capítulo - 25

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Rodrigo

    —Me da mais - peço ao barman que me entrega mais uma dose de wisky, seguro o copo e viro o copo fazendo o líquido descer rasgando minha garganta - Mais.

    O barman me olha indeciso mas me entrega mais, só quero beber para esquecer tudo, esquecer as merdas que eu disse naquele dia para a Marina, esquecer cada palavra dura.

    Palavras essas que me fizeram perde o amor da minha vida para sempre, não só ele como também o meu filho, ou será filha.

    Ia amar vê uma mini copia da minha ruiva, andando atrás de nós, brincando com suas bonecas. Mas eu fui um babaca e só me resta está aqui agora bebendo.

    O tempo passa e tomo uma dose atrás da outra o barman me olha vacilante a cada vez que peço mais. Ela jogou suco em mim, eu me declaro e ela joga suco em mim. Devo merecer mesmo.

    Sinto minha cabeça zonza, e uma vontade louca de rir, sorrio olhando para o barman.

   —Essa é pa.. ra ela, ela, ela ela - começo a rir, ela jogo... u suco e... mi.

   Digo encarando o copo vazio na minha frente, logo após ter virado todo. Quer saber ela vai ter que dizer na minha cara o por que ela fez aquilo é isso.

    Abro a carteira e retiro as notas que tem na mesma, deixando no balcão e saindo do bar vacilante, minhas pernas nunca estiveram tão bambas antes parecem duas gelatinas.

    Olho em volta e não encontro meu carro.

    —Carro, car.. ro eu acho que gosto de carro - aceno para um taxi que para e entro.

    —Qual o endereço? - ele pergunta e paro o olhando.

   —Quem sabe ? - falo rindo, mas o motorista me olha impaciente.

    Tento com muito esforço falar o endereço parece que as palavras não saiem da minha boca.

   Ele diriji o carro, e fico lembrando do sorriso da minha ruiva. Minha ruiva.

    Depois de pagar o motorista que me deixa em frente ao prédio da Marina, tento com muito custo pegar o elevador e quando vejo ja estou encostado em sua porta.

    —MARINA,MARINA - bato em sua porta e escuto Bob latir, a ponto para a porta - Você vai.. Abrir agora.

    A porta se abre e Caio para dentro, me estabacando no chão. E gargalho.

    —Rodrigo, você bebeu? - Marina pergunta me olhando, ao me ajudar a levantar do chão e me colocar no sofá - Você ta fedendo a bebida.

    Ela fecha a porta, Bob corre em minha direção e lambe meu rosto e gargalho mais.

   —Bebi? Eu?  Nãoooo - nego com a cabeça - Eu acho.

    Foco minhas vista nela, linda com seus cabelos ruivos escorridos ao longo do corpo, escultural que está em uma camisola, sua barriga já bem visível mostra nossa filha.

    —Minha filha - digo apontando para a sua barriga.

    —Você ta mal, eu nem sei se é menina, agora vem tomar um banho - ela me puxa para o banheiro.

    —A gente vai....

   —Xiuu, Rodrigo não fala nada - ela diz toda linda, tirando a minha roupa no seu banheiro, podia ser nosso banheiro, ela me deixa só de box.

    Ela liga o chuveiro e me joga lá dentro.

    —Ai ta gelada, Marina, é assim que você retribui meu amor por você? em?  EU TE AMO - grito e ela ri tapando minha boca, puxo sua cintura para mim.

    —Você ta me molhando - ela fala e olho para seu rosto.

   —Eu te amo, casa comigo? volta para mim.

   —Termina seu banho, e fica quientinho enquanto troco essa minha roupa molhada - ela diz saindo do banheiro.

  Marina

   Bêbado ainda por cima essa hora, devo confessar que me senti culpada de jogar aquele suco nele, mas eu estava com ciúmes desse boboca e fiz a primeira coisa que me passou pela cabeça, esses meus hormônios estão me matando. Era óbvio que se ele queissese ficar com outra não teria se declarado para mim na frente de todos.

   Depois de me trocar encontro, Rdorigo saindo do banheiro com a toalha amarrada na cintura. Meu deus que homem, se controla, você ainda não o perdoou.

   Olho para seu rosto e ele parece bem mais sóbrio.

   —Vem - o puxo pela mão, até meu quarto - Você veste essa calça que você estava usando mesmo, pois não tenho outra roupa sua aqui - lhe entrego a calça e ele pega.

   —Desculpa - ele diz baixo com a cabeça baixa - Eu não quero ficar te incomodando, eu vou para casa.

   —Não vou deixar você sair nesse estado já foi um perigo você ter vindo nesse estado, não posso deixar você sair, não posso me preocupar, então você dorme por aqui, agora se veste.

   Digo saindo do quarto e caminhando para a cozinha, bebo um bom gole de água e quando volto para meu quarto, ele está sentado na minha cama, vestido.

   —Você não me ama mais?  Por isso jogou o copo de suco em mim? - ele pergunta e sinto meu coração se aperta.

   —Rodrigo eu peço desculpa, por ter feito aquilo estava só com raiva vi você conversando com uma garota e fiquei sei lá.

   —Você tem ciúmes de mim? Então você me ama - ele fala me olhando sorindo de lado - Só pedi uma informação para aquela garota, não sabia quem ela era, eu só amo você, só quero você - ele diz e escondo meu sorriso.

   —Vamos dormi, amanhã conversamos - digo me deitando e ele se deita também, com uma cara de cão abandonado.

    Olho para seu rosto, e sorrio internamente, poderia manda - lo dormi no sofá, já que o outro quarto está vazio, mas confesso que não consigo. Amanhã eu volto a esnoba - lo.

   Viro de costas para ele e fecho os olhos indo dormi ao pensar nele ali ao meu lado. Mesmo que distante.

Boa noite!

Apenas mais um engano - Livro 5 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora