Capítulo - 07

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Marina

   —Mãe to indo para faculdade - aviso descendo as escadas.

   —Tabom filha - beijo sua bochecha.

    Saio de casa, e caminho até o ponto de ônibus, meu carro quebrou a uma semana e desde então está no concerto. Meu pai até quis que eu usasse o dele.

   Mas eu até que gosto de ir de ônibus vê as pessoas. Não tenho muitos amigos, tenho na verdade minha colega de faculdade Jéssica.

    Chego na faculdade e já entro na sala para minha primeira aula, me sento no funda da sala, logo Jéssica entra e se senta a minha frente.

   —Oi, terminou de ler aquele livro?

   —Oi, sim terminei.

   —Me empresta?

   —Claro - pego na mochila e lhe entrego.

   —Marina, eu to vendo um brilhinho no seu olhar, vai me contar?

   —Conheci alguém - ela sorri, e conto tudo.

   —Finalmente, adoro te vê assim feliz, não vejo a hora de fazermos um encontro de casais eu, meu namorado,  você e o seu.

   —Calma Jéssica ele não é meu namorado, só estamos nos conhecendo.

   —Sei, logo logo vocês vão estar namorando - sorrio.

   —Olá turma - a professora entra na sala e começamos a aula.

     Na hora do intervalo recebo uma mensagem e sorrio ao vê que se trata do Rodrigo.

    Ta na faculdade?

   Sim.

   Posso ir te buscar?

   Saio as dez e meia.

   Me manda o endereço.

   Lhe envio o endereço com um sorriso no rosto, nunca me senti tão feliz, acho que esse garoto ta me conquistando.

   Assisto as últimas aulas ansiosamente, a cada minuto olho para meu relógio e quando finalmente acaba, me despeço da Jéssica, e saio rapidamente da sala.

    Ao chegar do lado de fora encontro Rodrigo encostado no carro me sorrindo.

    —Oi moça bonita ta afim de uma carona?

   —Acho que vou aceitar - digo e ele sorri abertamente, abre a porta do carro para mim - cavaleiro.

   —Eu tento.

    Ao entrar no carro ele da partida saindo rápidamente.

   —Então aceita jantar comigo?

   —Não, mas aceito um hot dog, o que você acha?

   —Perfeito.

    Ele estaciona em frente a pracinha e descemos,  fazemos nosso pedido e nos sentamos para comer.

   —Quem diria, eu aqui comendo cachorro quente - ele diz e sorrio.

   —Por que?

   —Por nada só é engraçado, eu to aqui de terno as pessoas passam me olhando como se eu tivesse duas cabeças.

   —Eu gosto do seu jeito social - mordo meu hot dog.

  —Gosta é?  - me lança aquele sorrisinho sexy de lado.

   —Para garoto - ele gargalha e o acompanho.

   Terminamos de comer nosso lanche, e caminhamos pela praça.

   —Gostando da faculdade?

   —Sim, acho que fica mais fácil quando gostamos do que fazemos.

   —Você tem razão, mas apesar deu amar administração, eu odiava todas aquelas provas.

   —Aposto, que tinha algo que você adorava, tipo as festas, aposto que fazia sucesso com as garotas.

   —Eu não sou um cafageste não viu.

   —Pode até ser, mas amava vê todas aos seus pés não é - ele sorri - Minha irmã parece que é uma das suas admiradoras.

   —Uma pena - ele para de andar e olho para ele confusa - Pois a única garota que me interresa é você.

   —Você diz isso para todas - ele segura minha cintura e me puxa para ele.

    —Sou um cara de família, você me conquistou em pouco tempo. Nunca senti isso que to sentindo com você por ninguém  - ele me beija e só faço retribui com o coração batendo a mil por hora.

    Me beija com paixão e só consigo o beijar com a mesma paixão, as palavras dele me tocaram de uma maneira absurda, por que o sentimento é recíproco. Nós afastamos por falta de fôlego.

   —Namora comigo? - ele pede e sinto como se meu coração fosse sair a qualquer momento pela boca.

   —Acabamos de nos conhecer. Como você pode ter tanta certeza de que é isso que você quer?

   —Nunca tive tanta certeza em toda minha vida, você pode me achar um canalha, e posso ter sido mesmo. Mas uma vez eu disse para alguém que quando eu me apaixonasse eu não deixaria ela escapar.

   —Eu não quero me magoar, evitei relacionamentos a minha vida toda.

   —Eu sei que é rápido, eu não vou te magoar e se algum dia eu fizer isso você não precisa mais olhar na minha cara, namora comigo?

   —Sim - ele abre um lindo sorriso e me beija.

    —Quero contar para todo mundo.

   —Vamos com calma ta, eu ainda preciso arrumar uma forma de contar para todos lá em casa. Eu acredito que minha irmã possa gostar de você e apesar de nunca temos nos dado muito bem eu não quero magoa - lá.

   —Eu te juro que nunca tive nada com ela e nunca dei esperanças.

   —Eu acredito em você - lhe dou um selinho.

   —To feliz, de verdade.

   —Eu também - nos beijamos ali no meio da praça.

 

  

Apenas mais um engano - Livro 5 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora