Apenas mais um engano - Livro 5 (Completo)

Capítulo - 21

Rodrigo

   Ando de um lado para o outro, hoje está sendo a primeiro exame da Marina para vê nosso filho, queria tanto está lá com ela, segura sua mão me emcionar com ela.

   —Rodrigo você vai acabar abrindo um buraco nesse chão - Samuel diz sentado no sofá com Julia e Débora que me olham curiosas.

    —Eu sou um burro, burro - digo puxando meus cabelos.

    —Papai o que o tio tem? - escuto Débora pergunta.

    —Ele ta doidinho - Julia fala.

   Olho para elas e penso que talvez eu nem chegue a conviver, com meu filho, porque fui um imbecil que ofendi meu bebê, ofendi a mãe dele. E ela não me quer perto deles.

   —Meninas, porque não vão lá fora brincar com o irmão de vocês - elas concordam e saiem correndo - Rodrigo você precisa manter a calma.

   —É fácil para você que acordou hoje com sua mulher do seu lado, seus filhos estão aqui com você - digo e ele me olha - me desculpe eu estou nervoso não é com você, é só que eu perdi ela para sempre, ela não me perdou e nem vai, ela me proibiu de me aproximar dela e disse que meu filho nunca vai chegar perto de mim e o único culpado sou eu - me sento no sofá sentindo o meu peito doer.

   —A culpa não é totalmente sua, a enfermeira e o mandante trocaram os exames.

   —Mas eu não confiei nela e tenho consciência disso - sinto as lágrimas escorrerem - queria ta com ela lá, se eu pego quem fez isso comigo eu não sei.

   —Eu já passei por isso, sua irmã não queria olhar para mim. Você precisa reconquistar ela, faz essa barba, corta esse cabelo e vai atrás dela.

   —É diferente você omitiu algo da karoline, não desconfiou muito menos ofendeu ela e seus filhos. A Marina nunca vai me perdoa.

   —Vai sim, vocês se amam, vão ficar juntos e criar esse bebê, papai.

   —Que Deus te ouça, acho que não sei o que eu faço se nunca ficar com minha família de novo - digo limpando as lágrimas do meu rosto.

   —Chegamos - Karoline diz entrando com vó Josefa.

   —E então como é meu filho ou é filha, eles estão bem? A Marina ta precisando de algo? Me diz.

   —Calma - Karol diz abraçada ao Samuel.

   —Toma - vovó me entrega um CD - ai está a filmagem do exame, não sabemos se é menino ou menina, e sim eles estão bem.

    Sorrio para a minha vó, beijando seu rosto e corro para a biblioteca, insiro o Cd no notebook e me sento, quando começa a passar o exame sinto as lágrimas escorerem por meu rosto.

   —Esse é o coraçãozinho batendo - Karoline diz entrando na biblioteca quando um barulho ritmado começa a tocar no vídeo.

   —Meu bebê - começo a soluçar olhando para a tela, as lágrimas caem, meu coração se aperta, com a possibilidade de nunca poder abraçar meu filho, nunca o pegar no colo.

    —Você acha que ela vai me perdoa?

   —Isso só o tempo vai dizer.

   —Eu só queria o perdão dela e do meu filho, quando eu fui até a casa dela foi tão horrível, eu machuquei tanto ela, com a minha desconfiança, eu só queria a minha família comigo, ela, meu filho, mas eu sei que mereço tudo que estou passando.

    —Você vai recuperar eles tenha fé.

   —Nossos pais devem estar decepcionados comigo.

   —Não diga isso nem de brincadeira, eles te amavam muito, tem orgulho de você de quem você se tornou. Você errou como qualquer ser humano.

   —Até o vô James ficou decepcionado comigo.

   —Isso não é verdade - vovô James diz entrando na biblioteca - Eu tenho orgulho de você, eu amo você. Rodrigo você é meu filho de coração, meu orgulho, não é porque você fez uma baita merda, que o que sinto por você vai mudar, você vai recuperar sua família, seu filho, sua mulher. Acredite em mim ela te ama e vai te perdoa.

    —Obrigado, eu te amo - digo para ele.

    Que sorri e vem me abraça e acabo desabando em seu colo. Choro como a muito não fazia.

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   Saio do banho e visto a minha roupa, escuto uma batida na porta e quando mando entrar meu avô entra com o olhar sério.

   —O que houve? - pergunto.

   —Ligaram da delegacia, a enfermeira fez o retrato falado, já descobriram quem subornou a enfermeira, a tarde vão prende - lá, só estão esperando sair o mandato.

   —E quem foi? Quem foi que acabou com a minha vida? Fala vô.

   —Mariana, ela subornou a enfermeira, foi ela, a irmã da Marina - ele diz.

Surpresa!
Boa noite! E até sábado