Capítulo XXIII

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Bom, chegamos ao último capítulo do ano de 2020, foram grandes aventuras que passamos nesse ano, não é mesmo?

Desejo a você leitor(a), um excelente ano de paz, amor, saúde e etc. Enfim, adeus 2020 e olá 2021.

Tenham uma boa leitura!

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Haviam se passado quase exatos quinze dias depois do naufrágio do Queen América, e o inquérito americano foi marcado para o dia 5 de novembro de 1916, o local onde aconteceria era no fórum de Nova Iorque, sob o comando do senador William Alden Smith*. Noah havia sido notificado por Jack sobre o inquérito – graças à um telegrama mandado pelo mesmo. O doutor precisava muito ir para a cidade da estátua da liberdade, onde teria que comprar uma casa e tentar seguir uma nova vida ao lado de Elena. Porém, o que ele não sabia era que dois problemas lhe seguia, o primeiro era Matthew vigiar eles e o segundo eu avisarei no final desse capítulo – está curioso(a)? –. No dia seguinte da chegada daquele telegrama, Noah já havia arrumado à sua única mala e estava pronto para deixar a fazenda de seus tios.

— Você precisa mesmo ir, Noah? — Elena indagou triste. — Eu não sei não, eu tenho medo de Matthew lhe fazer alguma coisa de ruim com você.

Noah sorriu, olhou no fundo dos olhos da mesa e pôs as duas mãos abaixo das orelhas dela.

— Eu preciso muito ir Elena. Tenho que depor no inquérito. — Ele desfez o sorriso. — Além disso, procurarei uma casa para vivermos juntos.

Os olhos de Elena ficaram marejados.

— Não precisa chorar, querida! Eu me comunicarei com você através de cartas e estarei aqui dentro de duas à três semanas.

Ele limpou as lágrimas da mesma.

— Está bem! — Ela sorriu fraco. — Tenha uma boa viagem e eu amo muito você!

Eles juntaram os seus lábios, formando um beijo doce, delicado e demorado.

— Noah, precisamos ir logo ou perderá o trem para Nova Iorque. — Freddie avisou. — Vamos logo!

Eles se separaram um do outro, ambos com sorrisos e permaneceram com a testa colada uma na outra. Porém, com belos e grandes sorrisos.

— Eu te amo, Elena!

— Eu te amo, Noah!

Em seguida, eles se separaram com belos sorrisos e o doutor seguiu até o carro, onde Freddie entrou e ligou o motor do automóvel, que prosseguiu viagem para a estação da London and British Railway. Logo, o doutor estava presente na estação e pôde despedir-se de seu tio, em seguida, embarcou numa locomotiva que logo partiu rumo à Nova Iorque.

...

Demorou-se cerca de cinco horas para chegar até a estação de Nova Iorque, onde Noah desceu do vagão e seguiu até à um telefone público, discou alguns dígitos e colocou o telefone no ouvido. Noah ligou para o seu velho amigo, Stanley Talmage, ou conhecido mais como Stan. O rapaz permitiu que Noah pudesse ficar alguns dias, até que o inquérito fosse realizado e ele comprasse uma casa para viver. Logo, a ligação se encerrou e ele teve de esperar em um banco. Demorou um pouco para que Stan estivesse presente na estação e encontrasse Noah.

— Noah! Quanto tempo eu não lhe via. — Stan disse com um sorriso no rosto. — Olha só como você mudou.

— Olá Stan, você mudou muito. — Noah o abraçou. — Então, como estás?

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