Capítulo XXI

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Obs: O trem que apareceu neste capítulo fora lançado em 1923, porém, eu quis trazer o mesmo para 1916, para servir como um grande transporte na América.

Desejo a vocês uma boa leitura.

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Estava um dia radiante em Nova Iorque, o sol reinava no alto do céu e a temperatura estava excelente para dar um passeio. Elena e Noah haviam tido uma ótima noite de sono, e acordaram renovados e novos em folha. O doutor havia saído mais cedo para agendar a passagem para Califórnia, onde morava o seu tio Freddie e sua tia Laura Zinavoy. Até aquele momento não havia nenhuma pista ou sinal de Matthew, e nem mesmo de Schneider. Isso foi alvo de desconfiança do casal. Além disso, no final da tarde do dia anterior, eles – com uma quantia em dinheiro que Noah tinha – foram comprar algumas roupas novas numa loja ali pertinho. Noah comprou três casacos, quatro camisas e três calças de cor castanho, além de um chapéu de cor preta. Elena comprou cinco vestidos, três casacos e dois chapéus, além de dois tamancos e três sapatos vermelhos. Quando pagaram tudo, eles saíram pela rua, mas a desconfiança deles foi muito grande e logo voltaram para o hotel.

— Bom, precisamos ir logo, Elena! — Noah disse. — Ou perderemos o trem para a Califórnia.

Elena assentiu.

— Está bem! Deixa eu apenas pegar meu casaco e meu chapéu.

O doutor assentiu. Elena saiu do local em busca do casaco marrom e de um chapéu branco. Que no final da tarde do dia anterior, eles – com uma quantia em dinheiro que Noah tinha – foram comprar algumas roupas novas numa loja ali pertinho. Noah comprou três casacos, quatro camisas e três calças de cor castanho, além de um chapéu de cor preta. Elena comprou cinco vestidos, três casacos e dois chapéus, além de dois tamancos e três sapatos vermelhos. Quando pagaram tudo, eles saíram pela rua, mas a desconfiança deles foi muito grande e logo voltaram para o hotel.

— Pronto, agora podemos ir?

O doutor sorriu encarando a dama dos pés a cabeça.

— Podemos, querida.

Noah pegou as poucas bagagens – que eram apenas duas – e saíram do quarto. Trancaram o mesmo, seguiram andando calmamente pelo corredor, desceram algumas e logo chegaram na recepção do hotel, onde Noah entregou a chave para a recepcionista e logo deixou o local. O doutor e a bailarina caminhavam rapidamente pelas calçadas das ruas nova iorquinas, o motivo disso tinha dois nomes: Matthew e Schneider. Que poderiam aparecer a qualquer momento apenas para se vingar.

A estação da Scotsman Railway ficava ali nas proximidades do hotel Buena Vista. O doutor e a bailarina adentraram na estação, onde eram um verdadeiro caos, pessoas e bagagens eram embarcados numa locomotiva verde. A locomotiva carro chefe da Scotsman eram a Flying Scotsman*, que era uma locomotiva verde com seis rodas dos dois lados, além de mais três no contender de carvão atrás da locomotiva. A Flying seguiram fumegando de Nova Iorque para o Arkansas, porém, teria escalas na cidade de Thomasville, na Califórnia e em Princeton, no Arizona. O doutor e a bailarina adentraram no trem e sentaram-se em uma fileira com duas poltronas. Quando todos estavam a bordo, o apito do trem foi soado cinco vezes e a ordem de partida foi dada pelo condutor da locomotiva. Com um tic-tac, o vapor saiu da locomotiva e logo as grandes rodas da Flying Scotsman começaram a se mover a todo vapor. Às 10 horas e 15 minutos, o trem partiu de Nova Iorque e rumou para Thomasville, sob o comando do maquinista Lighfoot.

Noah e Elena aproveitaram a viagem para ler um livro, ambos estavam com os olhos concentrados nas inúmeras paginas dos livros A Criatura da Floresta e Atlantic. Porém, o que eles não sabiam era que nas poltronas do outro lado da passarela – entre as poltronas – estava um homem de chapéu cinza e sobretudo preto, que continha as argolas levantadas e mantinha o seu rosto escondido atrás de um jornal. De vez em quando, olhava para o casal e logo escondia o seu rosto no jornal. Aquele homem olhava e anotava em um caderno cada movimento de Elena e de Noah – além das falas dos mesmos.

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