💠Capítulo XXVIII

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#MyPrincipeAzul

JIMIN

— Você tem certeza?

— Tenho, amor. Tudo precisa sair como no combinado. Confia em mim.

— Você é meu bem mais precioso, Henri. Sua segurança em primeiro lugar sempre. Isso é inquestionável. — Jungkook tinha insegurança nos olhos enquanto acariciava delicadamente minha bochecha com a ponta de seus dedos.

— Todos nós estamos nesse plano, Sweetie, não se preocupe comigo. — Sorri da maneira mais reconfortante possível.

— Ei! O Namjoon-Cuzão perguntou se já estão prontos! — Ethan abriu a porta do camarim com seu jeitinho afoito e questionou.

— Ainda não! — Jungkook respondeu de prontidão. No entanto, rebati.

— Estamos!

— Mas, Jimin...

— Confia em mim, amor. Não irei decepcionar vocês.

Me levantei e cravei o olhar em meu próprio reflexo no espelho. Aquelas vestes tão desconformes do habitual, essa maquiagem um pouco extravagante. Não era minha imagem ali nesse momento, não mesmo.

A máscara, metáfora do anonimato, impede o olhar social que reconhece e amarra cada um ao seu próprio lugar, à sua própria identidade e ao que dela se espera.

Esta, por sua vez, garantia o anonimato de um simples dançarino extremamente sensual, camuflagem para quem estava disposto a tudo para salvar seu próprio pai.

— Jão, cê também vai subir no palco? — Então meu moreno sorriu lindamente e em seguida negou, balançando a cabeça.

— O show é do meu princeso.

⛓️👑

DUAS SEMANAS ANTES.

— Por que você trouxe essa vac... Essa infeliz para cá? — Namjoon sorriu arteiro, olhando mais uma vez na direção do filho de uma dadeira do Shownu. Levou a taça de espumante aos lábios e deu aquela golada cheia da viadagem. — Porque ela trabalha para mim e vai executar uns servicinhos. Você deveria me agradecer.

Agradecer?

Mas será que é prostituição? Chamei o cara para ajudar e ele traz a galera para bater ponto. Ah, vá toma no cu, viu.

Deve achar que tá na Disney e vai visitar a casa do Mickey¹.

— Olha, Namjoon, se liga, os tiozinhos ali são cheios da grana, mas não sei não. Acho que ponto aqui não rola.

Ele rolou os olhos e negou com a cabeça.

— Você é mesmo um tapado ou se faz?

Você vai ver o tapado quando arrombar seu cu com o cano de PVC que tenho guardado lá no meu apê, não me perguntem para que eu tenho isso, nem eu sei na verdade. Mas, voltando... Vou chegar enfiando à seco, ou posso facilitar com margarina. Ps.: Manteiga tá caro, vai a mais barata mesmo.

— Ela vai se infiltrar, seu lerdo.

Ah, ela vai, só se for o priquito no pau dos caras.

— E como? Shownué viado, meu filho. Aquele ali adora uma piroca, vai lá você que é mais fácil conseguir algo do que essa coisa loira aí.

Lisa-boca-de-veludo me olhou torto. Sem mágoas, baby. Sem mágoas.

MENTIRA! QUERO MATAR ESSA VACA. VACAAAA! X9 DO CARALHO.

Mercenary and the Prince ● Jikook ●  LIVRO FÍSICO À VENDAOnde histórias criam vida. Descubra agora