Mercenary and the Prince ● Jikook ● LIVRO FÍSICO À VENDA

💠Capítulo XXIV

Sorria feito um bobo apaixonado despertando todas as manhãs ao lado do meu mercenário.

Tão único esse momento.

Era por volta das sete da manhã, quando observei aqueles olhinhos graúdos se abrirem, Jungkook sorriu assim que sua visão focou em mim e percebeu que estava o admirando, este sorriso tão perfeito que faz meu coração acelerar dentro do peito sempre.

Agarrei sua cintura delineada e o puxei para cima de meu dorso. Nossos olhares se conectaram automaticamente.

— Me beija, Sweetie.

Jungkook deu uma leve risada linda.

Fez um biquinho adorável e fechou as pálpebras lentamente. Fiz o mesmo e nos beijamos, suavemente.

Seus lábios eram quentes, desejosos e doces. Venerava beijar sua boca até extrair todo o ar de meus pulmões. Ah, eu amo tanto meu tatuado.

Ele virou um pouco seu rosto para que meus lábios acolhessem perfeitamente os seus. Lambi delicadamente para que pudesse sentir sua língua, sua saliva já se misturava com a minha de modo prazeroso.

Mordi seu lábio inferior, e em seguida, trilhei selares molhados por sua bochecha. Finalizei a carícia mordendo seu queixo devagar.

Mudamos as posições assim que ele impulsionou seu corpo de repente.

— Está muito gostosinho, mas preciso ir trampar, gatinho. — Ele me apertou contra seu peito mais uma vez.

— Ah, não! Fica comigo hoje, bebê. — Sorriu, seus olhinhos estavam fechados, porém ele negou com a cabeça.

Resmunguei, manhoso.

— Não posso, minha razão de viver. Estou cheio de dívidas.

Ergui um pouco meu tronco e declarei sem cerimônias.

— Oras, eu pago suas dívidas. Posso te sustentar. — Jungkook abriu os olhos e gargalhou da minha fala.

— Nem fodendo! Você sabe que eu tenho que bancar as coisas por aqui.

Revirei os olhos.

Como sempre com essa conversa chata.

— Eu também sou o homem da relação, Jeon Jungkook. — Saí de cima de seu corpo, sentei-me sobre o colchão e cruzei os braços, ficando ao seu lado, olhando pro teto, já desconfortável com essa conversa.

— E que homão da porra, hein! — Ele se virou num impulso, me empurrando para que deitasse, subindo sobre meu corpo outra vez, ficando entre minhas pernas e as puxando para prender sua cintura.

Senti seus lábios percorrerem minha bochecha esquerda e caminharem pela pele do meu pescoço, ocasionando cócegas naquela região, onde sou bem sensível.

— Mas eu não sou esse tipo de homem, sabe. Não curto ser chupim.

— Que frescura, amor. — Mas que palavra estranha era essa? Ele estava falando daquele passarinho de penas pretas? — Chu... O quê?

Ele coçou a nuca, hesitante. Creio que está reformulando as palavras em sua mente para poder responder.

— Pessoa que depende ou vive às custas de outra.

— Ah, mas...

— Nah, nah, nah, peste de meio metro. Agora, deixa eu vazar. — Jungkook sorriu dissimulado, e em seguida, me deu dois beijos rápidos.

— Vai para academia de dança?

— Aham. Cê podia dar um pulo lá também né? As tiazinhas pagaram mó pau para você naquele dia, eu vou ganhar mais matrículas se tu der um oi no meu trampo. — Sugeriu. Mexendo as sobrancelhas, seguidamente.