●JiminDom | JungkookSub
Tudo por dinheiro. Independentemente do quão arriscado, era assim que Jeon Jungkook administrava sua filosofia de vida. Nada de perguntas, apenas seguia o script de acordo com o valor dos cheques. A ganância era sua essência...
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Esse tempo dentro do carro, ao lado do azulado baixinho, só me fez refletir no quanto eu estaria ferrado. O menó é simplesmente o dono da porra toda?
Não conseguia de jeito nenhum olhar pra ele. Quando precisei visualizar o retrovisor do carona, vi aquele sorrisinho convencido e debochado. Minha vontade era de fugir desse rolo todo, mas quando essa possibilidade martelava furiosamente em minha mente, recebi um SMS. Putz! Deveria ser aquelas mensagens chatas da operadora, que geralmente são: Não perca essa! Recarregue e ganhe.Ou... Não fique sem saldo. Faça uma recarga agora mesmo! Responda com o valor desejado e pronto.
Entretanto, não foi com esses dizeres. Simplesmente metade da grana desse acordo já estava brilhando na minha conta.
Até então, isso me deixou um pouco mais focado em seguir com o plano. Toda vez que fitava o garoto, eu fechava os olhos e dizia para mim mesmo:
Dinheiro, dinheiro, dinheiro. Dinheiro, caralho!
Acho que encher o cu de álcool me ajudaria a desestressar nesse momento.
-Eu estou com fome! Além de ser sequestrado, vou morrer de estômago vazio? - Ele interrompeu a transmissão da rádio, desligando o aparelho e me fitando com os braços cruzados.
- Tá, tá. Vou ver se encontro algum drive thru. - De fato que minha primeira escolha seria no M... Ahh. Nada de publicidade aqui, meu bem. O pior é que aqueles lanches do capeta são bons demais, porém o câncer está ativo em cada mordida.
Ele não disse nada, mas pareceu refletir sobre algo.
Esse pigmeu vai querer fugir na primeira oportunidade, principalmente quando eu estacionar, tô bem ciente, mas eu já trouxe até um par de algemas se fosse necessário.
Graças aos céus encontrei uma lanchonete a poucos quilômetros, pois a peste já estava me provocando de todas maneiras possíveis. Esse demônio cantava sem paradas e ainda ficava batucando no painel interno do carro a todo instante.
Pedi logo um combo de dois lanches, estes que continham refrigerantes, batatas fritas, e um extra para ver se mastigando ele calava a boca. Comprei um enorme sundae. Quem sabe açúcar o deixasse mais quieto, ou fodesse tudo de vez.
Estacionei o carro, a avenida estava numa calmaria medonha, e enfim fomos almoçar. Honestamente, eu venero lanches, mas isso anda destruindo o resto da saúde que eu ainda possuo.
O som do lacre da embalagem do meu lanche o fez fixar seus olhos em minha direção, com uma expressão de novidade estampada em sua carinha. Eu já estava salivando, imagina ele?
Quando fui dar a primeira mordida, ele seguiu o olhar novamente, não me segurei e questionei o que tanto ele olhava.
- Que foi?
- É assim que se come isso? - Perguntou, ainda com aquela expressão estranha.