💠Capítulo XII

8.9K 1.1K 1K
                                    

Tag de MATP : MyPrincipeAzul.

Se aparecer os nomes diferentes não precisam sinalizar, já sabem que é sobre o livro.  

Boa leitura.

Minha visão borrada aos poucos se tornou mais nítida, senti uma forte pontada na cabeça e não lembro como cheguei aqui

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Minha visão borrada aos poucos se tornou mais nítida, senti uma forte pontada na cabeça e não lembro como cheguei aqui. Um gemido de dor saiu vibrante da minha garganta.

— Ah, mas que porra é essa?

— Aleluia que você acordou, Jão. A gente foi em cana e pegaram o príncipe. — Alface me alertou. Consegui sentar com dificuldade. Ao contrário do que todo mundo pensa, meu toba está de boa, mas acho que levei uma pancada na cabeça por estar zonzo e com uma puta dor do caralho.

Mas espera um pouco aí?

LEVARAM MEU PRINCESO? ESSES CU DE BURRO ME PAGAM! VOU EXPLODIR GERAL NESSE CARALHO.

— QUÊ? A GENTE TÁ ONDE? CADÊ O JIMIN? FALA LOGO, BUCETA!

— Ei! Calma, cachorro belga. — Ele juntou as sobrancelhas e sentou ao meu lado, no chão.

Fechei os olhos com força pois a dor estava piorando. Forcei os olhos para conseguir enxergar onde estava situado e quando vi um monte de marmanjo nos encarando já presumi que realmente fomos pegos e enjaulados.

Porra! Sou bacharelado, o tratamento deveria ser melhorzinho, né não?

Senti algo morno escorrer pela lateral do meu rosto e quando fui tocar vi que era sangue.

Por um momento fiquei estático, em modo vegetativo, aquele desgraçado pegou meu bem maior e eu aqui nesse caralho sem ter como reagir. E com a cabeça machucada.

Minha única função era proteger meu amado e nem pra isso prestei. Senti minha garganta apertar e me dar falta de ar, meus olhos ardiam numa puta vontade de chorar. Esse inferno de lugar me privando de salvar meu gatinho.

Alface suspirou, encostou-se perto das barras metálicas e pareceu pensar.

— Tenho certeza que Taehyung logo vai tirar a gente daqui. — Murmurou com os olhos fixos na fechadura. — E tem que ser logo, os caras daqui estão encarando a gente de um jeito estranho. Não tô afim de liberar o caneco não, Jão.

Uai! Mas ele já liberou mesmo.

Estava encolhido na extremidade dessa maldita cela quando a raiva se apossou de mim, resolvi confrontar esses arrombados que não tiravam os olhos da gente.

— Que tá pegando? Tá me olhando Por que? Quer me dar?

Rangi os dentes, minha voz soou rouca e estridente, minha cabeça latejava e a vontade de chorar possuía minha ira.

Minha mente vagava para o momento em que vi aquele ser de cabelos e olhos azuis pela primeira vez. Todo marrento, mas ao mesmo tempo tão delicado, aquele lindo sorriso que me arranca suspiros. Lembrei quando o pedi em namoro e suas meias-luas cerraram-se de felicidade. Meus olhos já estavam úmidos pela dor da falta.

Mercenary and the Prince ● Jikook ●  LIVRO FÍSICO À VENDAOnde histórias criam vida. Descubra agora