Mais um dia se inicia no hospital. Hoje é dia de plantão, ou seja, eu estou mais estressada do que já sou naturalmente.
Entro na minha sala e vou direto pro cabide onde está pendurado meu jaleco.
— Bom dia, Doutora Sarah — Théo fala assim que entra na sala.
— Quantas vezes eu já falei pra você bater na porta antes de entrar?
— Descu...
— Saia e entra novamente, e pergunta se pode entrar.
E então ele fez como eu pedi. Théo saiu da sala e bateu perguntando se podia entrar.
— Pode. — Ele entra — Não é tão difícil, viu?
— Precisamos conversar sobre o paciente que está pra chegar.
— okey.
— O nome é Jason Weber, sofre de Transtorno de personalidade antissocial — (Distúrbio mental caracterizado pelo desprezo por outras pessoas).
Pacientes que sofrem de Sociopatia tem de a ser mais agressivos, ou calmos até demais que chega a dar arrepios. São difíceis de lidar, só pensam neles, não suportam pessoas. Agem por impulso. Só lidei uma vez com pacientes desse tipo, tenho que estudar sobre a situação e o tamanho do grau da sociopatia.
— Tem fixa na prisão?
— Sim, os crimes ainda não foram revelados, mas não parecem ser pequenos, pois isso levou as autoridades julgar como um problema psicológico de Jason.
— Quando ele chega?
— Ele chega hoje, e não precisa ficar algemado, mas necessita de uma solitária por causa da incapacidade de conviver com as pessoas.
— Okey, obrigada Théo. Pode ir embora.
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Duas horas mais tarde organizei uma breve reunião com a equipe para discutir sobre o novo paciente que estava para chegar.— Temos que ter em mente de como que um sociopata se comporta, e creio que estudando por oito anos vocês sabem, correto? — Já estávamos na grande sala de reunião do hospital. — Correto? — Todos concordam com um aceno de cabeça. — Defina uma pessoa portadora de um transtorno de personalidade anti-social, Doutor Leon?
— Bom, eu não sei como...
— Como você não sabe? — Levanto batendo a mão na mesa — Olhem pra mim — Todos olham — Vocês tem noção da bomba que está vindo para esse hospital?
— Doutora Sarah, para de falar assim como se nos mandasse — Umas das medicas da equipe se levanta falando.
Eles acham mesmo que uma pessoa diagnosticada com sociopatia é tão inocente assim?
— Okey. Façam o que quiserem, só não diga que não avisei quando Jacob Weber cravar uma faca no nosso pescoço. — E assim saí da sala deixando pra trás umas expressões de impacto quando falei tão friamente a frase.
Andei pelos corredores indo para a sala onde a mãe da criança de ontem já estava a minha espera.
— Senhora Smith. Boa tarde! — Ela se senta na cadeira em minha frente. Ah esse olhar, o olhar de quem está totalmente perdida com a prévia do diagnóstico que dei a ela sobre seu filho.
— E então Doutora, saiu os exames? — Apressada com as palavras, pernas movendo rapidamente, a ansiedade está começando a se manisfestar na mulher.
— Sim, e não são agradáveis — Seu olhar se intensificou mais ainda — Depois de ter examinado as condições de seu filho, eu e mais um médico da equipe chegamos a conclusão de que ele sofre de um transtorno mental que se chama Cleptomania, é um transtorno que consiste quando a pessoa não consegue se segurar ao impulso de roubar.
— Mas ele é só uma criança — A isso de novo?
— Senhora, se eu esto... — Aumento um pouco do meu tom de voz, mas rapidamente volto ao normal — perdão. Como eu ia dizendo, um transtorno mental não precisa de uma mente totalmente desenvolvida para se manifestar.
— E como será o tratamento? Por que tem tratamento, correto? — Desespero toma conta da mulher e notado por conta de seu tom de voz.
— Sobre isso, tem sim um tratamento, mas não podemos tratá-lo aqui. — Faço uma breve pausa — Ele precisa ir para uma clínica infantil, onde terá um acompanhamento adequado.
Após finalmente compreender totalmente o problema do filho, a mulher já mais calma se retira do espaço. E enquanto isso, minha cabeça está totalmente focada no paciente que já está a caminho, em uma hora ele já deve está aqui.
Confesso não saber por onde começar de imediato, a primeira e última vez que tratei um paciente assim foi durante o meu estádio, e eu estava acompanhada de alguém mais especializado.
De repente me lembrei do dinheiro que fiquei de depositar para o meu pai, não sei do por que de ter que dar dinheiro pra ele, eu sou uma idiota.
Peguei meu celular e abri o aplicativo do banco, coloquei os dados da conta dele e digitei a quantia '$1000'. Pronto.O telefone da minha mesa toca e rapidamente o atendo.
— Sim?.
— Jacob Weber chegou — Meu corpo arrepiou no momento exato que a frase foi dita.
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《Mentes Imperfeitas》
Misterio / SuspensoJá faz dois anos que Sarah Brixton se formou como Psiquiatra, ela é do tipo que acha que tudo vai dá certo, mas só se ela estiver no comando, e movendo cada peça como deseja, como uma partida de xadrez. Em seu ambiente de trabalho, Sarah não passa...