O amor e o Poder

Capítulo 62 - Serena Campbell

Depois da briga com Benjamin não o vi mais, melhor assim, eu não quero ter que ficar aguentando seus ataques, hoje Justine foi para casa de seus pais, e volta somente segunda feira.

O telefone toca e fico apreensiva se atendo ou não pode se Benjamin e não quero falar com ele, mas e se for Justine, pedindo que eu faça algo, melhor eu atender.

— Oi Serena, tudo bem? Estou te ligando para irmos em um barzinho, é aniversário do Adrian e gostaríamos muito que fosse. Diz Kelly do outro lado da linha.

— Oi Kelly, tudo bem sim. Não sei acho melhor eu não ir, não quero provocar Benjamin, se ele me encontrar vai ficar louco e não quero problemas com ele, justo agora que parece que me deixou em paz. Digo frustrada pois não gosto de sair à noite, mas também estou cansada de não fazer nada e não poder ficar com meus amigos dar um abraço em Adrian afinal ele merece.

— Não precisa se preocupar, vamos a um barzinho do outro lado da praia, e lá a elite não vai, então fica tranquila ele não vai saber. Diz certa de que ficará tudo bem.

— Não sei, e se alguém estiver me vigiando?

— Leva a roupa para lavanderia hoje, eu estarei te esperando com uma peruca aí você saíra do prédio e se tiver alguém te vigiando não vai te seguir.

— Ainda acho arriscado, tenho medo de Benjamin, eu não quero irritar ele. Falo me lembrando de todas as instruções de Justine para que eu não saia em hipótese nenhuma.

— Amiga a gente tá com tudo planejado, não vai dar nenhum problema, não terá como ele saber, você precisa ter certeza que ele não virá ao apartamento e caso ele venha você já terá ido e ele não saberá onde está e depois se ele te ameaçar ou algo do tipo, terá que chamar a polícia ele não pode te obrigar a nada, você é livre mesmo que casada com ele, tá na hora de dar um basta nessa situação. Ah! Em hipótese nenhuma saia com seu celular, por isso liguei na casa da Justine, ele pode ter rastreador.

Não tinha pensado nisso, mas Kelly tem razão isso é bem provável já que me devolveu meu celular sem nenhuma instrução.

— Você tem razão, então tá combinado eu vou para lavandeira, aproveitar que hoje sendo sexta feira estará cheia de gente. Me despeço e desligo o celular.

Fiz como o combinado fui a lavanderia, lavei as roupas, e o mesmo carro que estava do outro do prédio, agora estava do outro lado da lavanderia, isso confirma que ele está me vigiando, na verdade Justine havia me falado sobre isso, mas como não notei nada, acabei esquecendo.

À noite estava linda então coloco a peruca o macacão e saio do prédio, vou até esquina viro ela e percebo que o carro não se moveu.

— Ótimo deu certo. Diz Adrian, que fala radiante, afinal fazia algum tempo que não nos víamos, e depois também Michael estava do outro lado da rua do prédio de Justine certificando que o carro não saiu do lugar, então ele entra no carro e fomos para esse barzinho. Então antes de descer eu tiro a peruca e o macacão largo que me deram para esconder a minha roupa.

O bar é próximo a praia, é um charme, percebo que é um lugar muito bem frequentado, mas segundo Kelly, somente pessoas comuns frequentam, os influentes da alta sociedade não frequenta, o que me deixa bem tranquila.

Kelly me apresenta alguns amigos dela, e começamos a conversar, depois de mais ou menos umas duas horas peço licença e vou para o banheiro, Kelly me pergunta se quero sua companhia, mas ela está conversando com um carinha que não quis interrompê-la. E vou sozinha, entro me olho no espelho, e percebo que desde que me casei com Benjamin, é a primeira noite que estou me sentindo livre, e isso é muito bom. Lavo as minhas mãos, as enxugo em papel toalha, e quando saio do banheiro, a minha surpresa foi aterrorizante, porque ele está parado na porta feito um segurança, em posição, com as mãos para trás.