Capítulo 96 - Serena Campbell

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Hoje a manhã foi intensa, meu bebê estava muito chorão, afinal ainda estou tentando amamentar, mas não desisti, ele mama muito pouco e começa a chorar, até que por fim o choro vence e eu acabo cedendo. Suzanna me falou que tenho que ser mais insistente, para que ele se acostume.

Acordei como uma sensação estranha e fiquei preocupada, porque depois que engravidei e fugi, ando tendo sensações nada agradável, mas que no fim não leva a nada, deve ser coisa da minha cabeça.

Já está quase na hora do almoço Ethan está dormindo e eu vou até a sala esperar ser anunciada a refeição enquanto isso, vou terminar um livro que comecei a ler há um tempo atrás.

Enquanto isso a Elizabeth aparece toda arrumada, me dizendo que irá levar a neta embora e almoçar com o seu filho, e que hoje terei que a fazer a refeição sozinha e assim foi, almocei somente com Suzanna e voltei para o quarto do meu bebê. O peguei no colo e conversei muito com ele, eu sei que não será fácil viver assim fugindo vou ter que privá-lo de muitas coisas até tudo se acertar.

Mas essa sensação ainda persiste não foi como das outras vezes, mas ainda assim é muito ruim, eu queria tanto ter um pouco de paz, parar de viver com medo, eu sei que isso fará parte da minha vida, então me deitei um pouco para descansar.

Acordo com a Mariah, batendo na porta dizendo que alguém pergunta por mim, eu imediatamente me coloco em posição de alerta. Ela me tranquilizou dizendo que não é Benjamin afinal Elizabeth mostrou a foto dele para cada um de seus empregados, os deixando ciente se o verem por perto era para avisá-la imediatamente.

— Não se preocupe não é seu marido, é um homem muito bem vestido, me perguntou sobre a senhora depois de perguntar sobre a patroa. Então me lembrei que Elizabeth iria contratar um advogado, para verificar o que pode acontecer caso eu tenha que sair do país, mas ela não me disse nada a respeito de que ele viria, então eu fui atender, mesmo porque o porteiro sabia que em hipótese nenhuma Benjamin poderia entrar aqui, e se eles autorizaram, definitivamente não há problema e fui até a porta. Mas para minha surpresa Benjamin sai de dentro do carro vindo em minha direção, e cinicamente me deixa claro que seria impossível eu fugir dele, então depois de alguns segundos paralisada eu tento fechar a porta e fugir, mas isso seria impossível, ele vai atrás de mim entra no quarto do meu bebê dizendo que iria leva-lo eu me desespero vou pra cima dele, outra coisa impossível de fazer lutar com ele, então ele me empurra até a parede depois de implorar para ele não levar o meu filho, ele me pede para beijá-lo eu burra o faço achando que dessa forma, ele iria mudar de ideia, mas isso não aconteceu, depois de vê-lo levando meu filho, eu apago e depois de algum tempo acordo e estão todos a minha volta e um médico me atende, eu então começo a me descontrolar novamente, pois vem à cabeça tudo o que aconteceu, ele levou o meu filho e isso não posso aceitar. Começo a me debater e gritar, mas sei que nada disso vai resolver o meu problema.

Elizabeth tenta me acalmar diz que acionou seus advogados e então entrou com uma petição na justiça, para rever o decreto dado pelo juiz que diz Benjamin tinha mais direito do que eu, e que apesar de não saber que estava grávida, era como se eu tivesse sequestrado meu próprio filho.

Se passa uma semana e com a influência de Elizabeth o juiz resolveu rever a questão, mas o fato de ter fugido dava como sequestro e se Benjamin quisesse prestar uma queixa eu estaria bem encrencada. Então depois de tudo isso só tinha uma saída ir até ele e implorar novamente nem que fosse para viver com ele novamente, eu tinha que estar perto do meu filho eu não podia desistir dele, porque não teria motivo para viver.

Elizabeth me cedeu um dos seus carros, quis que eu levasse alguns seguranças comigo, e isso só iria irritar mais Benjamin, então fiz questão de ir sozinha.

O amor e o PoderOnde histórias criam vida. Descubra agora