Chego em casa tomo um banho e saio com Markus para um barzinho novo. Markus nunca gosta de ir ao mesmo bar duas noites seguidas. A noite está maravilhosa e o bar lotado.
Markus me fala que convidou Millany para vir também, e quando vou falar alguma coisa, ela chega pulando em nossa frente estávamos sentados em uma mesa próxima ao balcão do bar.
— Oi meninos. Diz como se fosse nossa amiga de longa data. Mas dou de ombros afinal Millany é bem infantil.
Markus logo pergunta por sua amiga. Ela responde que freiras dormem cedo. Isso me chama atenção. Ela não gosta mesmo de sair de casa, o que me impressiona porque jovem gosta de sair e badalar.
— Não acredito! Diz Markus rindo.
— Sim, ela sempre foi assim, não sai nunca, pra nada nem pra Shopping, ao contrário de mim que sempre pulava a janela do quarto, para sair com os amigos, mas ela nunca me acompanhou um porre. Faz uma careta.
— Ela vai começar a trabalhar então quer descansar bem para desempenhar bem o seu papel de balconista. Fala rindo como se aquilo fosse uma loucura.
Aí acabo intervindo na conversa e pergunto: — Onde ela vai trabalhar se é que posso saber.
— Por que quer saber? Vai dar um emprego melhor pra ela? Diz achando engraçado.
— E porque não? Respondo com o mesmo tom de deboche.
— Ela jamais aceitaria algo vindo de você.
— Por que? Pergunto com curiosidade.
— Simplesmente ela não foi com sua cara. Diz voltando a olhar Markus que por sua vez me olha por cima da cabeça dela rindo muito. Mas logo volta a olhar pra mim novamente balançando seu cabelo no ar pela velocidade que vira a sua cabeça.
— Quer o número dela, aí você mesmo pode perguntar a ela. Diz me encarando, esperando uma resposta.
— Olho pra ela e me levanto saindo de perto sem dar nenhuma resposta.
Dou uma volta cumprimento e converso com algumas amigas, e também alguns conhecidos de negócios.
Volto novamente para onde está Markus depois de umas duas horas para lhe avisar que estou indo embora, quando me espanto de ver Markus tentando carregar sua amiguinha de tão bêbada que ela está.
— Ben me ajuda com isso, paga as contas eu vou levar até o carro, temos que levar ela em seu hotel.
— Não acredito Markus você não veio de carro, essa menina vai vomitar no meu carro, eu vou te matar. Digo pagando a conta.
— Pelo que ela me falou, o hotel é pertinho daqui, então será bem rápido e com sorte isso não irá acontecer. Me diz seguindo com ela para o carro.
Enfim foi uns três minutos de carro até o hotel. Levamos ela até a recepção onde uma senhora a ajudou subir até o seu quarto e fomos embora. Ao entrarmos no carro, o Markus tira um guardanapo de papel do bolso e me entrega. Olho para o papel e vejo um número de celular com o nome de Serena.
— O que é isso? Pergunto olhando para o Markus do meu lado.
— Um número de celular... da Serena. Diz mexendo as sobrancelhas pra cima e voltando para baixo como um bobo.
— Isso é óbvio, caralho quem pediu isso? Eu não quero saber do número dela se eu quiser, venho até aqui e falo com ela pessoalmente, não preciso de ajuda com mulheres já te falei isso.
— Mesmo? Então vem aqui amanhã e fala com ela. Mas eu acredito que não fará isso, sabe por que? Está com medo de se aproximar e gostar do que vai sentir, e não diga que estou louco, nunca o vi bravo quando lhe falei de uma mulher antes como ficou no outro dia sempre levou na esportiva minhas indiretas e interagia comigo a respeito.
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O amor e o Poder
RomanceUma História envolvente. Ela nunca procurou o amor, mas ele a encontrou. Entre o poder e o amor, ele pode tudo, ela ama mas que tudo. Essa é história da Serena de dezenove anos, sai do seu país contrariando a vontade de seu pai, para estudar artes m...