O amor e o Poder

Capítulo 97 - Benjamin Sprouse

Acordei fui ver o meu filho, peguei no colo e fiquei um tempo com ele, e só depois fui tomar meu café, Victor chegou cedo eu o esperava para o almoço, mas tomamos o café conversamos um pouco ele me falou sobre a possibilidade de fazer uma nova viagem, dessa vez ele ficará mais tempo fora.

Depois do almoço, Hope me avisa que Serena está na portaria e quer falar comigo, eu olho para Victor e dou um sorriso, peço que Hope saia e eu mesmo falo com o porteiro faço com que ela fique esperando duas horas.

— Pra que isso Benjamin? O que realmente está querendo com tudo isso?

— Que ela implore para voltar, é isso que quero.

— Mas acredita que ela veio fazer isso?

— Não! Serena não vai ceder assim, não dessa maneira ela fará o que eu pedir para ela conseguir o que quer, mas agora eu quero ela implore. E ela vai, pode ter certeza disso.

— Quando eu me casei com ela a chantageei e ela mais que depressa fez o possível pelos seus amigos, depois ela se entregou a mim por causa de seus documentos, me beijou mesmo morrendo de raiva, para que eu não trouxesse o meu filho, eu pedia e ela fazia agora eu quero que ela peça pra eu fazer.

— É um jogo perigoso, mas você a quer de volta?

— Sim, é tudo o que eu quero.

— Mas pra que afinal? Para continuar se vingando dela? Afinal agora você tem mais um motivo para castiga-la ela tirou o seu filho.

— É verdade! Mas o contrário do que pensa eu quero viver bem com ela, mas agora será a vez dela lutar por mim, eu fiz tudo o que podia para tê-la comigo, antes achava que era por vingança, depois achei que a chance dela me trair era grande, agora eu sei que era por medo de perde-la, como eu disse a você, eu a amo, e a quero de volta, mas ela tem que querer isso mais que eu.

— Mas vai usar o filho para conseguir não é mesmo?

— Não! Nosso filho só a fará se aproximar, e depois disso ela vai querer ficar comigo, eu tenho muito medo de não suportar vê-la livre e o risco dela conhecer alguém me deixa maluco, eu não sei o que serei capaz de fazer se ver ela com outro, mas eu tenho que tentar é a única chance que tenho de ter ela de verdade entende?

— Acho que não! Mas se você acredita que será mais fácil assim, quem sou eu pra dizer o contrário. Não seria mais fácil você se declarar a ela?

— Jamais faria isso e você sabe como penso. Serena é decidida, pedi para Markus descobrir o que pudesse sobre a família dela demorou mais conseguiu, saiu da casa dos pais dela, enfrentou tudo para viver o sonho de se formar em artes, perdeu o apoio deles e foi embora, acha mesmo que ela não faria o mesmo comigo?

— Mas é diferente, os pais a podavam, agora com você é controle, submissão, se não ela apanhava, da casa dos pais ela saiu pela porta da frente e da sua ela teve que fugir.

— Sim, mas de qualquer forma ela se foi não é mesmo? Tenho que ter esse controle.

— E se não acontecer da forma que planeja o que pretende... desistir?

— De forma alguma, ela voltará de um jeito ou de outro só estou dando a opção de escolha.

Victor dá um sorriso e brindamos.

Depois fomos a sala e minha mãe e Frida estão conversando e coloco mais uma dose de uísque no meu copo e no copo de Victor, e esperamos ela entrar.

E quando a vejo a minha vontade é esquecer tudo e não deixa-la ir embora, ela se humilha implora, e depois ela está preparada para ouvir a minha oferta, a chamei no escritório fiz a proposta dela ser a babá do próprio filho, vi ódio em seu olhar, mas ela soube se controlar, chamou a proposta de ridícula e aceitou, depois pediu para ver o nosso filho e nesse momento eu a quase beijei, mas agora ela terá que me implorar por isso, fiz de propósito, a babá era excelente, escolhi o turno da noite porque durante o dia estou mais tempo na empresa do que em casa, então não poderia infernizá-la, mas à noite a terei todinha pra mim, eu também não vou dispensar a babá, vou deixar um pouco de fora e quando eu precisar de Serena ela cuidará do nosso filho, vamos ver até onde ela suporta.

Depois que Serena se foi fiquei olhando da janela do nosso quarto vi que entrou no carro e se foi, logo em seguida desci, minha mãe já estava pronta para o sermão e Frida ainda mais.

— Calma vocês duas eu sei que estou fazendo, ela vai sofrer se quiser, mas ela vai voltar pra essa casa que é o lugar dela, e se vocês não quiserem ver já sabem.

— Está nos mandando embora filho?

— Não! Claro que não! Mas tem que entender que é minha vida, vocês não são obrigadas a vivenciar nada, mas se ficarem por favor não se intrometam.

— Eu vou embora não ficar aqui para vê-la sendo humilhada e talvez até apanhar. E você Frida vem comigo? Diz a minha mãe e Frida me olha com olhar de quem está sofrendo mais por mim do que por ela mesma.

— Meu menino não a machuque mais por favor. Então eu me aproximo de Frida beijo as suas mãos, e falo baixinho em seu ouvido.

— Frida eu amo Serena e pode ter certeza eu sou o mais machucado disso tudo. Vai ficar tudo bem eu lhe prometo. Então ela me dá um sorriso e diz que vai com minha mãe.

Victor me olha e depois diz:

— Ultimamente você tem afastado as mulheres de perto de você. Eu dou um sorriso e respondo.

— Mas elas acabam voltando. Digo e Victor dá uma gargalhada.

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