O amor e o Poder

Capítulo 29 - Kelly Evcen

Estou muito preocupada com Serena sempre muito quieta, as vezes a encontrei chorando no banheiro. Markus entregou seus documentos ontem aqui no bar, mas ela me pediu para lhe dar uma desculpa de que estava ocupada, para que eu pegasse com ele. Sei lá parecia preocupado com Serena queria esperar para entregar a ela pessoalmente tive que ser persuasiva dizendo o quanto ela demoraria, para entregar a mim.

Preciso ajudar a minha amiga, mas não sei exatamente como fazer isso, talvez tentar descobrir tudo sobre a filha de Mary, o que realmente aconteceu a ela. Mas conseguir isso antes do casamento será quase impossível, mas vou tentar de todas as formas para que eu possa descobrir, vou pedir ajuda dos meninos, sem que eles saibam o real motivo.

— Adrian pode vir aqui um pouco? O chamo para que possa se sentar comigo na sala. Adrian sempre foi de Cork talvez saiba alguma coisa sobre um possível suicídio.

— O que você quer? Me pergunta sentando ao meu lado.

— Adrian você conheceu Mary não é mesmo?

— Sim. Porque pergunta?

— Se lembra dela antes de algum lugar, ou de uma notícia ou situação, ou nunca a viu antes?

— Não me lembro de nenhum caso assim. Porque?

Conto tudo a Adrian sobre o que está acontecendo e foi aí que ele se lembrou que trabalhou com uma moça, que tinha mais ou menos uns vinte e nove, trinta anos e que lhe contou uma história semelhante de uma amiga que havia se suicidado.

— Sério? Ainda tem contato com ela? Pode ser que consiga alguma coisa se eu falar com ela. Falo erguendo meus pés sobre o sofá tem algum jeito de encontrá-la? Falo segurando nos seus braços impaciente.

— Sim, ela é minha amiga se chama Verbenna, se casou e vive aqui em Cork próximo a praia. Quer o celular dela?

— Claro seria ótimo poder conversar com ela. Digo esperando procurar nos seus contatos o número, ansiosa com o meu celular nas mãos, preciso ser rápida, contatar Verbenna o mais rápido possível.

— Aqui está o número, mas quero saber certinho o que pretende com tudo isso. Diz assim que coloco o número em meus contatos.

— Saberá eu prometo. Digo lhe dando um beijo, feliz por ele ter me ajudado.

Vou para meu quarto e logo faço a ligação para a tal Verbenna, o que atende logo em seguida.

— Olá com quem eu falo? Pergunto e do outro lado da linha uma voz feminina me responde:

— Com quem deseja falar?

— Verbenna por favor. Ao que logo ela confirma sendo a própria.

— Olá! Meu nome é Kelly, preciso muito falar com você sobre uma amiga sua.

— Mesmo? E quem seria essa amiga? Depois ouço o silêncio e fico sem saber o que dizer para não a afugentar.

— Hillary você se lembra dela? Pergunto torcendo para que seja a mesma pessoa.

— Sim, era minha amiga. O que quer saber?

— Tudo o que puder me falar, é muito importante pra mim, gostaria muito de ajudar uma amiga e para isso preciso saber o que aconteceu a ela. Silêncio do outro lado da linha.

— Quem lhe  deu meu contanto?

— Ah! Nós temos um amigo em comum Adrian, se lembra dele?

— Sim, claro é meu amigo. Depois de mais um minuto de silêncio, ela concorda em me ver.

— Pode vir até a minha casa? Me pergunta e logo lhe respondo.