Capítulo 14- Benjamin Sprouse

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O bar está cheio minha amiga e secretária fez bastante amigos no período que está aqui em Cork, disse isso pra ela assim que cheguei, mas Markus não perde a oportunidade de me provocar, mas a verdade que vendo ele com Millany pensei que talvez Serena estivesse aqui sim, e realmente procurava por ela, mas o que me deu, pra deixar isso estampado na minha cara. Logo depois que Millany e Justine se afastam o Markus me diz que Millany havia dito que Serena está trabalhando aqui no The Lions, justo no bar de Andrey, esse cara vai dar em cima dela na primeira oportunidade assim como faz com todas que trabalha aqui, não que ele seja um assediador, diria que galanteador e as meninas geralmente caem em sua conversa, mas pera aí porque estou preocupado com isso, olho para Markus que está falando qualquer coisa e não prestei atenção.

— Vamos até o balcão do bar Benjamim. Diz fazendo sinal com a cabeça para que eu o acompanhe. — Para que? Já estamos bebendo, e meu uísque não acabou e tem vários garçons servindo fiz questão que Andrey contratasse uns garçons pra servir, e também não tomo outro tipo de bebida mesmo porque não gosto de misturar, e você também não. Está querendo ir ver onde Millany foi? Digo tentando provocar ele, mas sem efeito.

— Vamos até o balcão do bar tá com medo de encontrar com ela e descobrir que está louco para levá-la para cama. Diz indo em direção ao balcão, o acompanho e logo a vejo, Serena está linda de preto e com uma gravata borboleta e seu cabelo preso, bem maquiada o que pra mim é novidade, quando a vi pela primeira vez era somente um batom e rímel, mas Andrey faz questão que as meninas se vistam formalmente e passem maquiagem e sua carinha logo fica corada quando chegamos perto, mas sua timidez é tanta que não consegue trocar nem duas palavras e sai correndo indo para os fundos, olho para Markus que está com aquele sorriso idiota no rosto, e falo para sairmos dali.

Millany sai para dar uma volta e Markus fica me olhando com cara de bobo.

— Que foi? Quer falar alguma coisa? Digo já entendendo o que ele quer dizer.

— Ben essa menina está interessada em você, percebeu isso?

— Sim, Markus eu percebi que ela ficou totalmente agitada, e corou também me evitou olhar nos olhos, acho que hoje eu falo com ela. Espero ela sair e lhe dou uma carona.

— Aí sim meu amigo, está voltando a ser o conquistador de antes, achei que teria que levá-lo ao médico, fiquei com medo de estar estragado. Lança a cabeça para trás rindo muito.

— Para com isso chega de encher, vou falar com ela hoje, satisfeito?

— Claro que estou satisfeito. Fico pensando quando você tiver seus filhos eu vou contar a historinha de como o tio deles ajudou seus pais a se casarem. Fala e continua rindo, como se fosse muito engraçado.

Logo avisto Andrey vindo em nossa direção nos cumprimentado, falando como tudo foi preparado,e logo depois ele começa a falar sobre Serena.

— Rapazes uma menina linda começou no bar hoje estou encantado por ela se chama Serena, pelo jeitinho tímido, pela carinha de anjo, nossa tá me deixando louco. Diz esfregando as mãos uma na outra, o que me deixa enfurecido.

— Então cuidado pode ser processado por assédio. Digo virando o copo de uísque.

— Que nada com ela tem que ir devagar, saber usar a arte da conquista, e talvez até me casar com ela, já estou com 37 anos preciso me aquietar sabe como é, ter uma esposa esperando em casa para cuidar de você. Diz ainda com um tom de deboche.

Logo Markus intervém. — Mas chegou tarde, Benjamin a viu primeiro e está com o mesmo pensamento que o seu de CASAR, e pelo jeito está sendo correspondido, então cai fora.

— Caralho Markus dá para não falar por mim? Olho para Andrey ele ergue as duas mãos em sinal de parei e diz:

— Não sabia que ela já tinha dono, mas como você é amigo e meu melhor cliente posso esperar pela próxima da fila. Diz rindo olhando para Markus.

— Então Ben corre que ela vai só até meia noite sabe como é meio período, já deve estar se preparando para ir embora.

Saio do local e fico em frente esperando por ela, que sai de uma portinha do lado.

— Oi... tudo bem se eu te acompanhar até seu hotel? Digo assim que ela sai. Ela leva um susto, cora novamente e fica me olhando como se estivesse hipnotizada.

— Como?... Ah não precisa estou bem, posso ir sozinha. Diz caminhando em direção à rua para atravessar.

Apresso os passos para alcançá-la e a seguro pelo braço a fazendo parar, ela imediatamente se solta e ergo minhas duas mãos como sinal para ela não se preocupar— Eu sei que pode ir sozinha, mas quero muito te acompanhar eu não mordo sabia? A não ser se me pedir. Digo a encarando nos olhos. E assim por alguns segundos ficamos nos olhando.

— Mas para que? Diz baixando a cabeça.

— Pra te conhecer melhor, desde o dia que te vi, não consigo pensar em outra coisa. Ela me olha assim que falo isso.

— Quem pensa que sou? Diz andando mais rápido. A seguro em seus braços a fazendo parar novamente, e na tentativa a trago para junto do meu corpo, observo sua respiração ofegante, e a minha também está. Preciso beijá-la agora, mas não quero assustá-la, então a solto e digo que acompanharei a pé pra ela se sentir mais segura.

Ela concorda com a cabeça, e assim seguimos, puxei o assunto sobre a faculdade de quando começa as aulas em que turno será, coisas desse tipo para deixá-la mais à vontade, quando estamos perto do hotel, a convido para mostrar a igreja, St. Anne's Church, que fica um quarteirão atrás do hotel, quando chego começo a contar um pouco a sua história. — Essa igreja, foi construída em 1722, a St. Anne é uma das igrejas mais importantes do início do século 18 na Irlanda. Explico para ela e consigo ver seus olhos brilhando, ela logo se encantou pela igreja, claro que está fechada agora, pois já passa da meia noite. — Quero trazê-la outro dia pelo que percebi ainda não conhece?

O que ela concorda imediatamente, a olho ela está suspirando encantada pela arquitetura sei que ela gosta muito de pintura e essa igreja por dentro é uma tela gigante.

— Ainda não tive a oportunidade de vir, só tinha a visto de longe, mas como eu queria muito organizar minha estadia primeiro, deixei o turismo para depois. Mas aceito seu convite. Diz olhando para fachada da igreja, fiquei com Serena mais de uma hora e meia, conversamos sobre tudo, consegui nesse pouco tempo deixá-la mais à vontade comigo a acompanho até a frente do hotel e a beijo no rosto em despedida, afirmando nosso compromisso para visitarmos Cork. Quero levá-la para conhecer tudo, preciso ganhar sua confiança.

E com certeza ela é a mulher com quem quero passar o resto da vida, estou encantado por ela não apaixonado, na verdade desconheço esse sentimento, sou prático demais, nunca gostei de romance, ela terá que se acostumar comigo não sou romântico. 

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O amor e o PoderOnde histórias criam vida. Descubra agora