Capítulo 86 - Benjamin Sprouse

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Assim que termino minha conversa com Heitor ele se despede de todos indo embora, então procuro Serena com meus olhos mas não a vejo. Presumo que ela subiu.

— Filho está tudo bem? Minha mãe me pergunta assim que faço menção de subir para o quarto.

— Sim, está tudo bem. Mãe viu se Serena subiu?

— Sim, ela subiu, percebi que ela estava um pouco chateada, então não quis perguntar nada, diante de tudo o que aconteceu hoje, penso que não tenha sido fácil para ela.

— Com certeza, essa mulher aparecer justo hoje que eu e Serena tínhamos resolvido a dar uma trégua e tentar nos entender.

— Filho precisa ter paciência, deixa ela lá um pouco sozinha ela precisa disso, caso contrário ela o teria chamado para subir, não acha? De um tempo pra ela, amanhã tudo ficará bem.

— Tem razão mãe, vou tomar uma dose de uísque para relaxar um pouco. Então ela me dá um sorriso e sobe.

Vou até o bar e coloco uma dose e quando ia ingerir, Natalie se aproxima, envolvendo os braços em meu pescoço como sempre faz.

— Oi, meu favorito. Diz tentando me dar um beijo.

Então eu evito o beijo seguro em seus braços tirando do meu pescoço, e peço delicadamente para ela não fazer mais isso.

— Que foi? Tem medo que Serena nos pegue assim? Você transou com Hillary ela nem se importou, acha mesmo que ela gosta de você? Eu ficaria louca se soubesse que esteve com outra, ela mesmo me falou para que eu me esforce mais para conquistar você, disse que eu faria um favor para ela. Então não se preocupe, ela não se importa com quem você sai.

As palavras de Natalie me irrita profundamente, mas realmente Serena não me disse nada desde que soube que saí com Hillary, e hoje não demonstrou ciúmes. Mas diante de tudo que Natalie falou eu tinha que dar um basta em suas investidas.

— Mesmo que Serena não existisse eu não sairia com você Natalie, põe de vez isso na sua cabeça.

— Por que? Meu irmão é isso? Essa promessa idiota que vocês fizeram em não sair com as irmãs do outro?

— Não! Eu não sairia com você mesmo que não fosse a irmãzinha do meu amigo.

— Por que? Está me machucando com suas palavras.

— Já deveria ter feito isso a muito tempo, você não me interessa nem um pouco como mulher, não faz o meu tipo é simples assim.

— Agora se me dá licença vou subir para ver a minha mulher. Deixo ela com lágrimas nos olhos, cansei dos joguinhos idiotas de Natalie.

Quando entro no quarto Serena estava deitada, pergunto com ela está, percebo a frieza dela ao me responder, e acabo constatando tudo o que Natalie falou é verdade Serena não se importa se eu sair com outras mulheres, ela nunca me questiona onde fui, ou qualquer coisa do tipo, nem mesmo se o meu dia foi bom, nunca se preocupou com nada que diz a meu respeito.

De repente ela se levanta e vem próximo a mim, e diz que não quer mais falar no assunto, ela me diz com uma frieza como se não fizesse a menor diferença.

Depois me pediu para visitar a sua amiga, mas se ela tivesse me pedido antes ou até mesmo se a atitude dela tivesse sido diferente na nossa conversa eu certamente atenderia seu pedido, eu estava pensando seriamente em deixar ela voltar a faculdade, e até mesmo ver sua amiga Kelly, sei que ela sente falta de tudo isso, mas ela não me deixa escolha, ela tira qualquer possibilidade de eu melhorar com ela. Depois de ouvir suas ofensas perdi o controle e acabei enforcando ela, com tudo isso ela não cede, foi aí que peguei o cinto que estava em cima da cômoda e sem dó bati nela, mas ela tentou fugir o que fez com que minha ira só aumentasse, caindo do outro lado da cama, ela gritava sem parar, muito histérica, então a joguei em cima da cama, prendi suas mãos acima da sua cabeça e sobre seu corpo com meu peso e com minhas pernas pressionando o seu quadril, mas ela não cedia, se debatia sem parar, então a bati no rosto três vezes e na terceira ela parou de gritar, ficou estática, paralisada sem nenhum som saindo de sua boca somente lágrimas de seus olhos. Quando disse a ela que nunca mais me afrontasse a discussão se iniciou novamente falou da possibilidade de fugir, o que ela não sabe é que por conta disso vou dobrar a segurança deixo bem claro se tentar eu sou capaz de quebrar suas pernas, mas nada que eu disse a fez repensar, claro que não chegaria a tanto, mas ela não cede. Então tomo um banho, preciso sair para me acalmar um pouco, saio do quarto e nem olho para ela, então ligo para o Markus e Victor para que me encontre no bar do Andrey.

Quando desço minha mãe e irmãs estão na sala junto de Frida, ela me olha desaprovando totalmente minha conduta obviamente elas ouviram os berros de Serena. Então as ignoro e saio sem dizer uma palavra.

Depois de uns vinte minutos que cheguei, Markus e Victor chegam, os dois sorridentes.

— Conseguiu fugir da mulher hoje? Diz Victor rindo.

— Não enche Victor. Digo sem humor nenhum.

— O que aconteceu Benjamin. Me pergunta Markus dessa vez bem sério.

— Perdi a cabeça com Serena. Digo tomando o copo todo de uísque.

— Como assim o que você fez?

— Bati nela, ela me tira fora do sério.

— Está brincando? A menina não pode sair, ir a faculdade falar com ninguém, está trancada dentro de casa, e ainda assim ela dá motivos para você bater nela? A não Benjamin não dá pra desculpar, nada do que você venha me falar vai me convencer que ela te provocou. Diz Markus

— Já estou me sentindo horrível, não tente fazer a minha noite pior não vai conseguir, ela já está arruinada. 

— Não vou nem perguntar o que foi que ela fez, pela sua cara de arrependimento, você quem fez merda e não ela. Diz Markus assim que toma seu uísque batendo o copo com força na mesa.

— Precisa se controlar amigo, sua mulher é muito frágil, uma hora dessas você vai acabar machucando ela de uma forma que não terá volta. Diz Victor agora também sério.

— Eu sei, mas é mais forte que eu, não consigo me controlar, eu preciso puni-la quando ela não me obedece ou me desafia, eu me transformo.

— Então é bom você tomar uma atitude, ou você procura ajuda ou se separa dela, porque tenho medo por ela. Diz Markus.

— Do que está falando Markus? Acha que eu sou capaz de algo extremo?

— Não, mas as vezes não medimos a nossa força e aí você pode exagerar e algo pode sair errado.

— Eu sei disso, as vezes penso que não vou conseguir me controlar em um momento de fúria. Mas eu não quero mais falar sobre isso. Digo e percebo o quanto Markus fica indignado.

— Markus preciso que me faça um favor.

— O que é? Me pergunta ainda com expressão de preocupação.

— Preciso que encontre Millany. Ele se assusta com meu pedido.

— Por que isso agora? Você nunca gostou da menina.

— Eu sei, mas Serena está preocupada com ela, não conseguiu falar com ela desde quando ela foi para Cobh. E tenho que confessar que também estou preocupado apesar de não ir com a cara dela, ainda é muito inexperiente e está sozinha em outro país.

— Sim, é verdade tentei falar com ela, cai na caixa postal. Eu vou ver isso o mais rápido possível.

— Mas se eu a encontrar o que eu faço?

— Diga que a amiga dela quer vê-la e se puder a traga para visitar Serena.

— Mesmo? Vai deixar ela ver Serena? Markus pergunta surpreso.

— Sim, eu não gosto da ideia, mas vou até permitir a amiga Kelly visita-la também.

— Nossa! Está com febre? Achei que nunca iria permitir isso. Diz Markus.

— Eu confesso que também é uma pessoa que não queria próximo a Serena, mas sei que ela sente falta de suas amigas. E não vou mais impedir que Serena conviva com elas, claro somente quando eu autorizar.

— Isso amigo, deixa elas fofocarem, mulher quando se junta só faz isso, nós temos que suportar, é o defeito delas, deixe ela bem feliz que ela vai te deixar feliz também, com mulher tem que saber jogar, quando fizer a vontade dela, fará a sua pode acreditar, e nós estamos aqui para isso. Diz Victor e dá uma gargalhada me fazendo rir também.

— Vou embora, precisava me distrair, já estou bem mais calmo. Vejo vocês amanhã.

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