Todos os dias Benjamin volta para casa assim que termina o expediente dele, brinca com as crianças, tem sido muito carinhoso comigo, as vezes percebo que fica nervoso, quando as coisas não saem do jeito dele, mas não o suficiente para perder a cabeça, ainda muito autoritário e dominador. A única pessoa que consegue qualquer coisa dele é Ethan, faz tudo o que ele pede.
Sua mãe e irmãs foram embora, no mesmo dia em que ele pediu, estou sozinha, tem Hope com quem as vezes converso, mas ele não está gostando muito da nossa amizade, eu tenho levado as crianças no pediatra quando ele pode vai comigo, mas tenho que deixá-lo ciente dos passos que dou, me deu um celular restrito somente com o numero dele, as vezes penso que ele me ama, as vezes parece somente uma obsessão, se não fossem as crianças eu estaria em uma completa solidão, não posso sair no jardim, porque tem dois seguranças do lado de fora que fica vigiando a casa, e acho que ele tem ciúmes disso também.
— Serena fiz um lanchinho. Diz Hope entrando no quarto.
— Obrigada Hope.
— Está tudo bem? Estou sentindo você um pouco triste.
— Hope ninguém vem mais em casa, Kiara era a minha amiga eu falava sobre tudo com ela, me dava forças, me dava ânimo e agora estou sozinha, ainda me bem que tenho as crianças, mas eu preciso falar com pessoas adultas também, e Benjamin acha que ele é o suficiente.
— Eu sei... mas você tem a mim, não se esqueça. E me dá um sorriso.
— Claro que não esqueço disso. Mas você está sempre ocupada.
— Olha, quer usar o meu celular? Aí pode ligar pra alguém, conversar sei lá. E me estende o celular.
— Hope eu não posso fazer isso, estarei te colocando em perigo se caso ele descobrir.
— Mas ele não vai descobrir, não tem como! Eu a olho por um instante e depois concordo.
— Olha eu vou deixar ele com você, liga pra quem você quiser e depois quando eu voltar buscar o prato do lanche eu pego, está bem?
— Está sim, obrigada.
Então eu seguro no celular e o olho por uns minutos, depois começo a discar o número de Kelly.
— Alô! Alô.
— Oi Kelly. Digo e ela diz:
— Serena é você?
— Sim...
— Que saudades de você amiga, como está? Soube que teve filhos lindos. Diz e percebo que está chorando. Então eu choro também.
— Sim, eles são a beleza que faz a minha vida mais feliz.
— Eu queria ter estado com você quando nasceram, e agora também e te dar um abraço.
— Sinto sua falta também, aliás de todos vocês, e Adrian, Michael?
— Estão trabalhando, mas estão bem. Também sentem sua falta. E Benjamin como ele a tem tratado?
— Sabe, eu não sei como dizer, porque é difícil pra mim.
— Eu imagino, você ainda o ama? Depois de um breve silêncio eu falo.
— Sim, ainda o amo muito, apesar de todas as agressões, e de não me deixar ter contato com ninguém.
— Serena precisa se livrar desse cara, eu tenho medo do que ele pode lhe fazer. Diz e depois de alguns segundo em silêncio ela continua:
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O amor e o Poder
RomanceUma História envolvente. Ela nunca procurou o amor, mas ele a encontrou. Entre o poder e o amor, ele pode tudo, ela ama mas que tudo. Essa é história da Serena de dezenove anos, sai do seu país contrariando a vontade de seu pai, para estudar artes m...