Capítulo 34 - Markus Strong

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Procuro Serena em todos os lugares, vou até o bar onde trabalha e Andrey me dá o celular de seus amigos que trabalhava com ela, e a resposta dos três foi a mesma que ela iria se casar, e depois que saiu do The Lions ninguém mais a viu.

Dar essa notícia para Benjamin não vai ser nada fácil. Então resolvo ligar para Justine para ver se ela conseguiu alguma coisa, e se Ben está mais calmo, o que é totalmente loucura, é obvio que não.

— Justine conseguiu descobrir alguma coisa? Pergunto assim que ela me atende.

Não ela saiu do hotel já faz uns dias e ninguém sabe para onde foi.

— E Ben como está? Espero que esteja mais calmo.

Não! Está furioso, já quebrou alguns copos de uísque na parede do escritório, e só dá ordens gritando com todo mundo, perguntou por você mil vezes, pediu para eu encontrar um detetive particular para encontrá-la, já que você não apareceu com resposta.

— Estou voltando para o escritório, e espero que possa conversar com ele, sem sair no braço, o que será difícil. Desligo o celular, e me dirijo para a companhia.

Quando chego Justine não estava em sua mesa, e logo escuto gritos de Benjamin, espero um pouco e Justine sai de sua sala, com uma expressão de dar dó.

— Pelo jeito ele não está nada bem? Pergunto para puxar conversa ao que ela logo me diz para não entrar, e concordo imediatamente, e quando me viro para ir para minha sala, Benjamin sai de sua sala jogando uns papéis na mesa de Justine dizendo que quer os relatórios revisados na sua mesa em tempo recorde, depois olha para mim, e faz um sinal com a cabeça para que eu entre em sua sala, o que prontamente eu atendo.

Quando entramos ele se vira pra mim próximo a sua mesa e cruzando os braços na altura do peito, me olha de um jeito que conheço muito bem, dependendo de sua pergunta preciso ter uma resposta que o convença se não a nossa amizade pode acabar hoje mesmo.

— E aí o que tem pra mim? Diz ainda em pé e com os braços ainda cruzados e respirando ofegante.

— Então a procurei como pediu, entrei em contato com seus amigos que trabalhavam com ela, liguei até mesmo para Millany mas só dava caixa postal. Fui até a faculdade e como não sou parente eles não quiseram me informar se ainda estava frequentando as aulas ou se tinha trancado a faculdade. Ele continua me olhando da mesma forma, mas com um olhar muito carregado de ódio.

Depois de um longo silêncio ele puxa a cadeira e se senta. Eu faço o mesmo e logo ele me pergunta quem me mandou sentar. Me levanto rapidamente, e como também não tenho sangue de barata, vou logo falando.

— O que pensava que ela não iria descobrir nunca, morando junto da mãe de Hillary? Eu te avisei para contar pra ela, eu não sei se foi isso que aconteceu, mas é a única explicação ou então ela foi raptada, ou foi embora, ou conheceu uma mulher com quem você já se relacionou, você sabe bem do seu currículo, se uma mulher conhecer antes nem chega perto de você. Digo furioso sem interrupção. Depois respiro e olho novamente para ele que continua da mesma forma.

Ele se levanta vai até o seu bar coloca dois copos de uísque um pra mim e outro pra ele, faz sinal apontando a cadeira para que eu me sente, e logo em seguida se senta também, na cadeira ao meu lado.

— Markus escuta bem o que vou te dizer, eu quero que faça o impossível para encontrá-la e não importa o quanto tempo leve. Já coloquei um detetive para encontrá-la, mas se precisar contrate três ou mais, quero essa mulher aqui na minha frente, ninguém... está me ouvindo? Ninguém me deixa esperando, ainda mais no meu casamento, reze para que ela tenha sido raptada, porque se ela desistiu e resolveu me deixar plantado esperando ela vai me pagar. Eu nunca esperei por mulher nenhuma, e não será agora que isso vai acontecer e não tenha consequências. Toma o restante do seu uísque pega seu casaco e sai da sala sem dizer mais nada.

Justine entra na sala e senta ao meu lado, abalada com tudo que aconteceu hoje.

— Markus eu não pude deixar de ouvir, estava levantando quando ouço seus gritos com ele, já ia interferir, quando o silêncio vem e ele começa falar, e confesso que fiquei com medo por Serena, será que ele capaz de fazer algo a ela?

— Tomo o resto do meu uísque e vou até o bar colocar mais, depois me viro para Justine e respondo, tentando acreditar nas minhas palavras.

— Ele está emocionalmente abalado, ser deixando assim sem nenhuma uma explicação, sabe que Benjamin é meio machista igual ao pai dele, então ele deve estar morrendo de raiva, ele nunca foi dispensado antes, ao não ser por Barbara, mas mesmo ela já era carta fora do baralho então ele nem ligou, mesmo porque ninguém terminou, ela simplesmente anunciou que iria trabalhar fora por uns meses, e só. Agora ele estava para casar, para um homem machista feito Benjamin isso é pior que a queda da bolsa de valores, então minha cara a nós somente resta aguentar o seu mal humor que levará alguns dias ou mais. 

Tomo o restante do meu uísque em gole só e vou para casa, hoje o dia foi muito cheio de surpresas desagradáveis, e de casa procuro uns detetives para ver se encontramos Serena. 

— É o melhor a se fazer. Diz Justine bufando.

— Então até amanhã. Assim que saio do escritório vou direto para casa e começo a ligar para alguns detetives contratei mais dois, preciso encontrar Serena ou vou ter que pensar em montar um escritório porque certamente se Benjamin não me dispensar vou ter que me demitir será insuportável trabalhar com ele.


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