DEAR YOU

CAPÍTULO 18

Chegamos em frente à casa ouvindo um barulho de som tocando um rock da pesada e troquei um olhar para a Alex, falamos juntas:
— Logan! Rimos e assim que abri a porta, vi os garotos bebendo à rodo dançando ao ritmo da música, balançando a cabeça.
— Parece que vocês se divertiram, hein! — Gritei o mais alto que pude.
— Estávamos entediados — Disse Théo espalhando seu suor pela casa.
— Vai uma bebida aí? — Virei a cara ao ouvir o Simmons.
— Acho que fiquei bêbada só com o seu bafo.
Ele franziu a testa e a Alex pegou a garrafa de vodka de sua mão e virou na mesma hora, ele abriu um sorriso em aprovação e os dois começaram a dançar feito loucos. Deus do céu. Olha aonde eu fui me meter! Observo que o Mason está deitado no sofá sem camisa num sono profundo e reviro meus olhos em desaprovação. Aposto que caiu no primeiro copo. Fui até a cozinha para beber um copo de água e fiquei pensando no Jaspen. Não o vi o dia todo e admito que estou com saudade. Muita saudade. Mordi o meu lábio ao
relembrar dos nossos beijos e largo o copo no balcão, indo atrás dele, procurando-o em alguns cômodas da casa. Quero tanto ele.
Fui até a varanda ainda tentando acha-lo e olhei para o céu vendo várias estrelas iluminando-o. A noite está linda. Então, olhei para o jardim e vi Jaspen ao lado de um canteiro de flores, recostando seu
corpo em uma árvore. Me aproximei sorrateiramente e parei no momento que vi a Mia ao seu lado segurando a sua mão. Os dois completamente perdidos nos olhos um do outro. Senti todo o meu
corpo estremecer. O que está acontecendo? Balancei a cabeça ao
olhar desacreditada para aquilo e cerrei meus olhos, observando.
Dei um pulo para trás ao ouvir o Théo. Quase morri.
— O que você está olhando aí? — Perguntou intrigado.
— Não é nada — sussurrei negando com a cabeça.
Antes que eu pudesse arrumar qualquer desculpa, Théo olhou para aonde eu estava a observar, vendo o Jaspen e a Mia trocando pequenas carícias. Não acredito que ele faria isso. Théo suspirou e colocou uma de suas mãos em meu ombro direito.
— Você não sabia, né? — Murmurou.
Franzi o cenho ao ouvi-lo.
— Eles estão juntos tem um tempo, — sussurrou deixando os lábios em um formato de linha — Eu queria dizer a você mas...
— Como assim? Do que você está falando? — Perguntei num tom
alto.
— Eu vi os dois algumas vezes saindo juntos. É um casinho — Ele dá de ombros.
Não é possível. Isso não pode estar acontecendo.
— Mas ele estava saindo comigo. Como isso é possível? — Indaguei.
— Eu queria falar mas também estava com ciúmes, — ele respirou fundo e encolheu os ombros — Quase pensei que ele realmente estava gostando de você.
Perdi todo o controle do meu corpo ao desabar no chão. Théo tenta me segurar e despenca ao meu lado, respirando forte. Eu encolho meus joelhos e aperto-os com força, respirando devagar tentando entender tudo o que estava acontecendo. Não chore!!!
Meu subconsciente suplica.
— I-i-isso não é possível.. — Eu gaguejo com os olhos cheios de lágrimas — Como? Mas como?
— Eles iam para o Lino's tarde da noite e eram os últimos a sair. Eu percebi que algo estava acontecendo ali, — ele murmura — Eu sinto muito mesmo, Sam.
Ele tenta me abraçar e eu o afasto empurrando-o. Me levanto com uma velocidade de gato e sinto que vou cair mas me apoio em um muro ao meu lado. Cerro meus olhos para ele e respiro fundo.
— Por que você deixou isso acontecer? — Falo em voz alta.
— Sam, olha... — Ele tenta se explicar e eu o interrompo.
— Mesmo com o seu ciúme idiota, você não agiu como o meu melhor amigo, — bati no braço dele com força e ele soltou um grunhido — Você é um idiota!
— Eu sinto muito! — Ele exclamou — Sei que foi não foi certo mas eu não sou o culpado da história e sim ele.
— Os dois erraram e eu achando que você era meu melhor amigo — O olho com desdém antes de sair correndo.
— E eu sou! Sam, volta aqui! — Ele grita e eu ignoro.