Capítulo 25

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CAPÍTULO 25

  Eu olhava para as coisas com os olhos brilhando, eu não sei ao certo o que comprar mas sei que isso a fará feliz.

  Deixe-me explicar um pouco onde estou; uma papelaria. Enorme. A maior aqui da pequena Storybrooke. Regina há uns dias me ligou bem triste – diria que quase chorando – contando que tinha voltado na mansão para pegar uns materiais de desenhos e encontrou tudo destruído, a sua coleção de coisinhas fofas de papelaria que ela mencionou no nosso encontro não existia mais, alguns de seus desenhos que ela guardava com sua vida estava rasgado.

  Um presente de despedida do Gideon.

  Enfim, desde então ainda não a via e decidi comprar algumas coisinhas para que ela possa começar novamente.

  Depois de passar bons minutos dentro da lojinha, saí segurando algumas sacolas pesadas e coloridas. Ah, e um grande sorriso satisfeito nos lábios.

  Ouço meu celular tocar e com certa dificuldade o pego sem ver quem era.

  -Alô?

  -Amiga, onde está?

  -No Shopping. Por que sua voz está assim?

  -Quero que venha até o hospital mas dirigindo com calma, ok? Regina bateu com o carro e você pelo jeito é o contato de emergência.

  -SQ-

  -Onde ela está?!

  -Calma amiga, ela está bem...

  -Como está bem, Ruby?! Ela está na merda de um hospital! – respiro fundo ao ver o olhar e postura da minha amiga mudar. -Desculpe, só estou preocupada.

  -Em uma semana ela terá que retornar para retirar o gesso. – disse caminhando para um dos corredores e eu a segui até pararmos no 310. Ela bateu levemente e em seguida abriu, revelando a imagem de Regina e uma enfermeira que verificava o soro. Minha morena estava bem, fora a perna machucada, tinha somente um curativo na testa. -Estamos esperando o resultado da Tomografia, queremos descartar qualquer possível lesão no cérebro. – o tom profissional como estava falando me incomodava. A enfermeira nos sorriu e saiu.

  A Ruby ficou muito brava comigo e é totalmente compreensível. A forma ignorante que falei com ela fora totalmente desnecessário, minha amiga pode se dar muito mal por estar se intrometendo no caso da Regina, a especialidade dela é Pediatria e não Ortopedia ou Neuro.

  -Amiga, me desculpa... – pedi baixinho enquanto nos aproximamos de Regina. Ela nos observava atentamente.

  -Pedirei que um Neuro venha vê-la, ok? – sorri. -Na próxima, deixe para atender o telefone quando não estiver dirigindo.

  -Como é?!

  -Com licença. – saiu rapidamente. Continuei olhando para Regina com a sobrancelha arqueada.

  -Emma...

  -“Emma”? Regina, o que você tinha na cabeça para atender o telefone enquanto dirigia?! Volante e celular não combina muito, sabia? Que merda! – meu olhar que tinha desviado para seus machucados se voltou para ela, então eu parei de falar ao ver que ela somente escutava e seu olhar parecia assustado. -Desculpe Gatinha, só estou preocupada... – seguro sua mão e sorrio pequeno.

  -Desculpe... Estou esperando notícias de um caso que estamos estudando e não pensei duas vezes antes de atender, enfim... – sem sequer ser convidada, sentei no espaço ao seu lado fazendo-a rir. -E a Zelena era o meu contato de emergência mas com ela grávida eu fiquei com medo, sabe? E os meus pais...

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