capítulo 30

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Capítulo 30 – Regina

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Capítulo 30 – Regina

Ok. Eu tenho uma irmã, ok. Está tudo bem. 

Uma irmã que não é a Zelena!

Ainda estou confusa e com medo, minha vida está boa. Não quero que nada mude. No entanto, a Emma tem razão, Diana não teve direito de escolher, ela simplesmente foi abandonada aos dez anos pelo homem que era como um pai. Esse fato que me deixa dividida, se não nos conhecermos fosse única e exclusivamente culpa dela, seria muito mais fácil.

Mas não foi.

-Regina? Você está bem? – olho pra Leo e balanço a cabeça sem graça. -Tem certeza? É o terceiro pedido que erra.

-Desculpe, vou prestar mais atenção. – ele assente e me entrega um pedido.

Meu dia passa lentamente, somente pedidos e mais pedidos – e algumas reclamações por ter errado.

Nos dois dias que se passaram, não encontrei a Diana em momento algum. Talvez ela esteja me dando um tempo.

-Oi, amor da minha vida. – sorrio ao sentir braços rodearem minha cintura.

-Cupcake! - viro-me na cadeira e passo os braços pelos seus ombros, entrelaçando os dedos na nuca. -Não sabia que viria aqui. - beijo-a demoradamente, despreocupada. Não há quase ninguém, somente duas mulheres numa mesa no canto.

-Vim tomar um café e avisá-la que estou indo na minha mãe.

-Como assim? – passo seus braços para meus ombros e abraço sua cintura, deitando a cabeça no seu ombro. Fecho os olhos e suspiro.

-Quero conversar com ela. – balanço sutilmente a cabeça, me sentindo relaxar com suas carícias. -Amor, falemos sério, - faço um som nasal indicando que continue. -Quer mesmo ir à ? Não acho que será a melhor das ocasiões, eu sei que não ficaremos confortáveis. Não quero pôr você em nenhuma situação desconfortável...

-Mas eu tenho certeza que não fará nada disso. Amor, sabemos quem pode em algum momento, nos colocar em posições embaraçosas e desconfortáveis. - olho-a fazendo ela assentir. -De qualquer forma, gostei da sua avó, façamos isso por ela, gostaria de conhecê-la. Vamos estar lá, juntinhas e depois vamos embora, está bem? Só um tempo para felicitar sua avó e vamos embora. – minha loira balança a cabeça e deixa um selinho na minha boca, depois outro e mais outro.

-Err... O-oi... – congelo e aperto involuntariamente a cintura de Emma. -Não queria interromper mas... Eu gostaria de dois cafés, pra viagem. – olho rapidamente para Diana e levanto para preparar.

Antes de me afastar de vez, ainda ouço Emma a cumprimentando.

Todo o resto do mundo pareceu desaparecer quando Emma chegou, esqueci de tudo. Meus problemas pareciam ter sumido. 

Eu de certa forma me vejo na Diana, ela é muito retraída, a única capaz de fazê-la se soltar é a Melinda. Tentei não olhar para ela enquanto fazia os cafés, eu sentia que ela me olhava mas não conseguiria retribuir. Ouvia por alto a conversa mas não quis prestar atenção, a voz dela me dar dor de cabeça.

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