Umbrella

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Olá, você estão prontas crianças?????

Pov da Galateia agora serão 1 de 3/4 seguidos, ainda não decidi se coloco 4 ou 3 antes de voltar para o momento atual da Fic.

Galateia POV 1/??


Música do capítulo: Ember Island - Umbrella


Vai na hashtag WeAreOvelhinha no twitter: https://twitter.com/hashtag/WeAreOvelhinha?src=hashtag_click


~Boa leitura.




Nove anos atrás – Cemitério central - Galateia Pov.

- Eu sinto muito. – Minha mãe falou em pé ao meu lado enquanto eu olhava para lápide com a coroa de flores e meu buquê, que havia colocado há dez minutos.

- As coisas vão ser legais! Agora você vai ir morar com a gente e se quiser, pode ficar no meu quarto. – Liane falou pegando minha mão e me puxando um pouco distante do tumulo. – Eu tenho um montão de ursos de pelúcia. – Abriu os braços tentando mostrar a quantidade e olhei para trás, vendo o nome do meu pai recém gravado na pedra.

- Eu não quero ir embora. – Sussurrei e Liane entrou na minha frente com a expressão triste.

- Hã... Vai ficar tudo bem, eu vou fazer companhia pra você. A gente pode fazer aulas de karatê juntas agora e eu posso te ensinar a tocar contrabaixo, nunca tive tempo o suficiente para te ensinar, mas agora teremos tempo de sobra. – Tentou e olhei para a grama no chão.

- Vamos, eu estarei ocupada pela parte da noite e não posso levar mais tempo que o necessário aqui. – Mãe falou saindo na frente e indo até seu carro, que estava estacionado na entrada do cemitério.

- Você vai gostar, nossa casa é enorme, tem um jardim lindo. – Liane falou pegando minha mão e me puxando levemente em direção ao carro.

- Eu posso voltar? – Perguntei entrando junto dela no carro, vendo sua expressão culpada.

- A viagem pra cá é longa e eu não disponho de tanto tempo assim, fora que não tem ninguém da família aqui, sinto muito. – Mãe falou ligando o carro e me encolhi.

- Vai ser divertido, eu prometo. – Liane alertou se inclinando para passar o cinto ao redor do meu corpo. – Lá em casa tem cinco cachorros. – Contou animada e me abraçou de lado. – Bom, estão mais para cães de guarda, mas eles vão adorar você. – Garantiu e olhei para o espelho retrovisor, vendo meu próprio reflexo. Quando papai dirigia o reflexo era sempre ele, para que eu pudesse ver suas caretas durante a viagem. – A gente também tem um lago no quintal. – Contou e arregalei os olhos, me encolhendo mais só de imaginar a quantidade de água. Eu amava lagos e tudo que tinha a ver com água, mas depois que ela levou meu pai embora... Tudo o que sinto é medo.

- Não quero ir lá. – Pedi e foi sua vez de arregalar os olhos.

- Meu Deus! Claro, eu nunca vou te levar lá. – Alertou e olhei pela janela ao passar em frente a casa de cor branca, vendo-a sentada na escada com a cabeça escondida entre os joelhos.

- Por favor, para o carro. – Pedi e minha mãe me olhou rapidamente.

- O quê?

- Por favor, eu não me despedi e ela é minha única amiga. – Avisei e ela suspirou diminuindo a velocidade até dar ré, parando frente a minha antiga casa. Tirei o cinto rapidamente e abri a porta descendo do carro, correndo até as escadas. – Hey... – Chamei baixo e ela ergueu a cabeça, logo dando um salto para vir até mim, me abraçando.

Mirror Myself In YouOnde histórias criam vida. Descubra agora