Pov's Changbin on
Eu não entendia o que estava acontecendo. Em um minuto (S/n) estava bem e, no outro, em uma situação desesperadora.
Ao segurá-la em meus braços, senti que respirava pesado, mas só entrei em alerta quando ela pediu para que eu parasse e começou a sentir uma falta de ar imensa. Em um impulso, ela praticamente se jogou no chão (o que teria sido um grande estrago se eu não tivesse amenizado sua queda) e correu até a lixeira mais próxima de nós. Quando percebi, ela já estava colocando tudo para fora.
Corri em sua direção e segurei seu cabelo, preocupado. Percebi o quanto minhas mãos tremiam, e minha situação só piorou quando ela tentou limpar sua boca e praticamente desabou no chão. Felizmente, segurei-a e amenizei o impacto da queda.
- Crise alérgica... – Ela disse com muita dificuldade enquanto tentava respirar direito. Foi aí que entrei em pânico mesmo. Eu nunca havia passado por uma experiência dessas e não sabia o que fazer e nem o que causara isso – Eu vou morrer...
Meu coração disparou ainda mais ao ouvir isso. Apoiei sua cabeça em meu peito e olhei para sua bebida. Peguei o copo rapidamente e tirei a tampa. Não precisei cheirar muito para sentir o aroma forte de canela. Merda, merda, merda, merda...
- Por Deus, (S/n)! Tem canela nisso! Eu preciso te levar a um médico! E nem brinque com isso de que vai morrer! Não diga um absurdo desses! – Praticamente gritei enquanto tentava não chorar de desespero ali mesmo.
Por sorte, um trio de salva-vidas apareceu bem na hora.
- Senhor, tudo bem por aqui?! – O primeiro deles, que chegou antes dos outros, me perguntou, alarmado.
Olhei para (S/n) e, ao ter a visão de seu rosto e seu pescoço vermelhos e inchados, não consegui conter meu choro. Segurei sua mão cuidadosamente e percebi que, assim como a minha, estava trêmula.
- Ela tomou um smoothie e tinha canela... – Comecei, acariciando o rosto de (S/n) com cuidado. Percebi que seus olhos já não focavam em nada – E ela é muito alérgica a canela.
Os três se abaixaram ao lado dela e tiraram materiais que ajudariam naquela situação, mas não reparei em nada. Minha atenção era toda voltada à minha namorada.
- (S/n), consegue me ouvir? - Chamei-a, balançando levemente seu rosto – (S/n), me responde pelo amor de Deus!
Seus olhos estavam revirados e semicerrados e ela não teve nenhuma reação ao meu chamado. Os salva-vidas me perguntaram se eu já havia experienciado uma de suas crises alérgicas alguma vez, mas respondi que não.
- Certo... preciso que se afaste um pouco. Acho que precisaremos injetar adrenalina nela – A calma que eles transmitiam em um momento tenso como aquele era impressionante.
Com a ajuda de um deles, me afastei um pouco de (S/n), apenas para dar espaço para que pudessem ajudá-la. Percebi que ela não respirava direito, e as batidas do seu coração pareciam fracas.
Passei a mão em meu rosto, desesperado, e tentei não chorar ainda mais. Vi os salva-vidas pegando um tubo e injetando na perna dela. Depois, eles pegaram uma máscara de oxigênio e colocaram em seu rosto, virando-a de lado logo em seguida.
- Senhor, pode me informar seu nome e o nome da paciente? – Um deles me perguntou. Enquanto os outros faziam a tarefa complicada, ele conversava em seu walkie-talkie para resolver algo.
- Seo Changbin e (S/n/c).
- Certo. Já chamamos a ambulância, não se preocupe – Ele apertou meu ombro numa tentativa de me reconfortar e se afastou um pouco para avaliar a situação de (S/n).
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Imagines: Stray Kids
أدب الهواةHistórias independentes dos nossos amorzinhos para te descontrair e te iludir . . . •Qualquer conteúdo poderá ser escrito •Os imagines poderão ou não ser dos meninos como um grupo de kpop •Aceito sugestões •Alguns capítulos terão continuação, caso...
